“Eu disse “às vezes jovens se apaixonam pelas pessoas erradas.”
— O que acha do Noah? Acha que fiz errado em pedir para ele morar conosco sem ao menos conhecê-lo? — ergo o olhar para minha mãe que estava escolhendo alguma filme para assistirmos, por que essa dúvida agora?
— Eu gosto dele... — digo fingindo indiferença, pois é, eu gosto dele até mais do que deveria. Mas isso já é uma coisa que ela não precisa saber. — Por que? Parece tão feliz com ele aqui.
— E eu estou, mas quando pedi para o Noah morar aqui eu esqueci de perguntar a sua opinião. Por bastante tempo foi apenas nós duas, e do nada eu coloco um homem estranha para dentro de casa, só queria saber se você está bem com isso. — Sorrio feliz com suas palavras, saber que ela liga para a minha opinião é maravilhoso. Mas também me sinto culpada pelo sonho e pela minha aproximação com Noah, eles são irmãos, não deveria trair a confiança de minha mãe dessa forma. Preciso parar com isso!
— Eu já adoro ele! Acho que depois que o papai morreu, tudo ficou pesado e sem graça. Com o Noah aqui, fica melhor. Não acha? — olho para seu rosto, esperando alguma reação dela. Espero que ela sinto o mesmo que eu, porque não quero que ele vá embora.
— Você tem razão, ficou muito melhor. — esboça um sorriso contagiante, sorrio junto e me aconchego à ela. Olhando o filme, mas não prestando atenção em nada do que via. Meus pensamentos estão bem longes daqui, e eu só consigo me perguntar onde está Noah Thompson? Ele não tem namorada alguma para ir ver. Então com quem está? O que está fazendo?
Já está tarde, passa das 2 horas da manhã, minha mãe assistiu só um filme comigo e já foi dormir, me deixando sozinha aqui. Não posso julgá-la, fez plantão por dois dias seguidos. Nunca tem descanso.
Escuto o barulho das chaves na porta e abaixo o volume da televisão. Calço os chinelos e caminho lentamente até a porta de entrada. Apertando firme o controle da televisão, como se ele pudesse me proteger de alguma coisa.
Vejo a silhueta grande e dou um grito que abafa o que ele iria dizer ao se virar para mim.
Noah acende a luz e me encara confuso. Coloco a mão no meu peito que subia e descia sem ritmo, imaginei que fosse ele, mas tenho medo de escuro e minha mente me faz pensar que no escuro se esconde todo tipo de monstros.
— Por que gritou? — pergunta ainda me encarando, vendo que eu estou começando me acalmar.
— Eu tenho medo de escuro, pensei que poderia ser um serial killer, um fantasma... Qualquer coisa. — suspiro aliviada, ele dá uma risada e tranca a porta. Caminhando em direção à cozinha.
— Comeu alguma coisa? Estou faminto. — anuncia pegando o adesivo da geladeira e discando para a pizzaria 24h.
— E-eu comi sim, você demorou. — Murmuro acanhada enquanto observo o chão, na intenção de meu olhar não cruzar com o dele.
— Ah, eu fui convidado para uma festa. Não sabia que estaria acordada à essas horas. — dou um sorriso fraco e me escoro no balcão, brincando com os botões do controle.
— E estava legal? — ele me encara, como se perguntasse do que exatamente estou falando.
Sinto o cheiro da bebida e vejo seus olhos caídos, quase se fechando. O que mais chama atenção é as marcas de chupão em seu pescoço, o que me deixa irritada na mesma medida. Mesmo sem eu ter motivos para tal irritação. — Estou falando da festa.
— Sim, inclusive... — pega um copo d'água e vem em minha direção. — Encontrei sua amiga, Olívia. Falei certo, né? — brinca e percebe meu olhar sério, forço um sorriso e faço questão que ele saiba que foi forçado, cruzo os braços, demonstrando que não fiquei nem um pouco contente com o assunto.
— Legal, eu vou ir dormir. Até amanhã, Noah. — Ele franzi a testa e repuxa o canto dos lábios. Segura gentilmente em meu pulso e me puxa, me fazendo ficar em sua frente. — O que está fazendo? — minha voz sai baixa ao sentir ambas sua mãos segurando meu rosto. Minha respiração acelera, sinto um frio na barriga, as malditas borboletas no estômago e a boca seca.
Sua respiração é quente, e eu a sinto tão perto. Misturado com o cheiro forte de bebida e possivelmente tabaco. Estou inerte diante seu olhar e respiração.
O vejo umedecer os lábios e chegar mais perto de mim, quase tocando minha boca. Fecho os olhos esperando que ele me beije...
Ouço o som da buzina e Noah se afasta, murmurando um pedido de desculpas e sumindo logo em seguida. O que? Como assim? NÃO ACREDITO QUE ISSO ACONTECEU! ÓDIO!
Pensando bem, acho que foi melhor. Se não o clima ia ficar tenso e não iríamos conseguir nem olhar pra cara um do outro. Foi melhor assim, ou pelo menos vou tentar me convencer disso... Para o nosso próprio bem.
Entro no meu quarto e me jogo na cama, vendo o controle da televisão ainda na minha mão. Por que eu ainda não larguei essa merda?
Levanto novamente e abro a porta do quarto, vendo Noah parando em minha frente e me olhando brevemente. Logo chocando seu corpo ao meu, fazendo seus lábios tocarem o canto da minha boca.
Sinto meu coração bater na minha garganta, minhas pernas bambas e um sentimento inexplicável. Quero puxá-lo para dentro desse quarto, ao mesmo tempo que afastá-lo e dizer que isso é errado. Quero fazer as borboletas no meu estômago pararem de voar e me fazer sentir como se a única coisa que eu precisasse nesse momento... fosse ele!
Oiie meus amores, tudo bem com vocês?💖
Gostaram do capítulo?💖
AAAAAAA SURTOOO COM ESSES DOIS!💖
Aí, Noah chegando alcoolizado de festa... Passo pano agora ou depois? Kkkk💖
ELE QUASE BEIJOU ELA, BRASIL? COMO ASIMMM?💖
Bea sentindo borboletinhas no estômago, eu conto ou vocês contam? Kkkk💖
"Mas ultimamente a cor parece tão brilhanteE as estrelas iluminam a noiteMeus pés se sentem tão levesEu estou ignorando todos os sinais"— Tudo bem então, eu aceito! Mas não me responsabilizo pelos meus atos! — Aviso e ele assente ainda com um sorriso divertido, fico sorrindo que nem uma idiota quando vejo que pediu minha comida favorita e mais uma garrafa de vinho... Eu estou ferrada!— Acho melhor você comer primeiro, para o seu estômago na ficar fraco. _ Diz e eu balanço a cabeça em afirmação, não quero ficar bêbada. Porque nem sei o que farei se estiver, já que bebi só duas vezes em toda a minha vida.— De verdade, Noah. Por que escolheu viver comigo e com a minha mãe? — Pergunto já largando os talheres no prato, sei que vou ter que beber de qualquer jeito. Então comecei com as perguntas. — Ao invés da sua família que te criou. — Completo— Eles me cobram a perfeição, e isso é desgastante. E
“Você sabe como me puxar de voltaQuando eu vou correndo, correndo tentando fugir de amar você”Não consigo dormir, não consigo respirar direito... Só consigo sentir meu coração acelerado, meus batimentos tão fortes que chegam a me sufocar. Ainda sinto meu corpo trêmulo, sei que foi só um quase beijo... Mas dele é meu tio, o mesmo sangue que corre nas minhas veias, corre nas deles.Viro para um lado, viro para o outro; nada do sono aparecer. Só consigo pensar nele, desejando acordar desse pesadelo de estar sentindo coisas por Noah. E ao mesmo tempo, desejando que estivéssemos abraçados agora, queria estar em seus braços...Ele quase me beijou, então quer dizer que sente o mesmo que eu, né? Ou quer dizer que ficou com pena e quis ser legal... Que tipo de pessoa beija o canto da boca de alguém só por pena? Isso nem deve existir. Talvez ele me queira, goste de mim, mas sei que isso é só coisa da minha cabeça doentia. Noah p
"Você diz que precisa de arPor acaso você está debaixo d'água agora?Nós nem estamos tão fundo assimVocê age como se fosse se afogar"- Bea! - me chama, fazendo eu me virar e ficar parada. O vendo se aproximar e grudar seu corpo ao meu. Sua língua invade minha boca e acaricia a minha de forma lenta. Me fazendo ficar nas pontas dos pés e entrelaçar meus braços ao redor do seu pescoço.Não consigo me afastar, não quero me afastar. Parece ter um ímã que junta nós dois. Meu coração parece bater muito mais rápido do que eu possa acompanhar.Sinto minhas mãos suando, minhas pernas começando a tremer e um friozinho na barriga... Não por favor, isso não. Qualquer coisa, menos me apaixonar por Noah Thompson.Ele para o beijo, depositando selinhos nos meus lábios. Encostando sua testa na minha e continuando com os olhos fechados... Não me diga que já se arrependeu!?O que foi isso?&n
"As coisas não são mais do jeito que eram antesVocê sequer me reconheceria maisNão que você me conhecesse naquela época”— Olívia, por favor para de ser tão criança. — murmuro vendo ela tocar em todas as minhas roupas e colocar diante do seu corpo para se se cabia nela.— Suas roupas estão caidinhas, Bea. — resmunga as jogando na cama, reviro os olhos e a vejo se deitar de lado apoiando a cabeça na mão. — Como ele é? Já vou ele sem camisa? É gostoso? — pergunta entusiasmada me fazendo encará-la com as sobrancelhas erguidas.— Por Deus, Olí! Noah é meu tio. Não fico olhando para o seu corpo... Mas ele é bonito. — admito fazendo a garota esboçar um sorriso malicioso. Eu detestei esse sorriso, já sei das intenções dela com ele e tenho raiva disso... Ciúmes?— Isso tudo é muito estranho... Já pensou em pedir um teste de DNA? — pergunta me fazendo arregalar os olhos. Por que um teste se ele é uma
Bônus: Noah Thompson"E só de te olhar já sou teu refémEla pensa em mim quando pensa em alguémPorque eu sou quem te faz tão bem"— Mais calma? — pergunto vendo que parou de chorar. Não sei o que fazer, se afasto ela ou continuo a confortando. Só sei que não posso ficar tão perto assim... Já fiz merda demais por hoje.— Sim, E-eu só... Briguei com a Olívia. — se afasta de mim, limpando as lágrimas e dando um sorriso sem ânimo.Tento não revirar os olhos ao ouvir o nome da amiga dela. Àquela garota é chata de mais, não sabe escutar um não e fica jogando piadinhas. Com certeza nem cheguei perto dela, mas do jeito que é, diria o contrário sem pensar duas vezes.Vejo Beatriz tomando água e se acalmando, com o olhar perdido e possívelmente pensamentos turbulentos. É impossível não cair o olhar sobre seu corpo, que parece ter dito esculpido de tão perfeito.
“É por isso que não estou fugindo deleNão posso escapar dessa explosão”Todos parecem animados, enquanto conversam e jantam. Parece que tia Vivian e minha mãe nunca nem brigaram, que Noah nunca havia desaparecido e que eu não estou perdidamente apaixonada por ele.Mas eu estou, e sei disso. É isso que faz com que eu me assustei mais. A cada momento que passamos juntos eu tenho mais certeza do que sinto. E ele me joga algumas “indiretas” que parecer ser tão... Diretas.Enquanto mamãe, Vivian e Lucca acham que eu realmente estou rindo das piadas sem graça deles, eu fico olhando para Noah. Que está com achando essas coisas engraçadas ou fingindo. O sorriso dele é contagiante e me faz rir também. De vês em quando olha na minha direção e eu finjo estar olhando para comida ou qualquer outro lugar.Já faz quase três meses que estamos morando juntos. Noah e Lucca as vezes ficam implicando um com outro. Cl
“Porque se você quer conversar amor, use as mãosSe você quiser tomar a iniciativa, você pode”— Eu corro agora ou espero ela jogar aquela taça de vinho em mim? — pergunto ainda sentindo o braço de Noah na minha cintura... Ou no meu quadril. A cada passo que damos sua mão desliza mais para baixo.Estou suando frio e tentando não ter uma crise de risos.A mulher caminha em nossa direção e beija o rosto do filho, logo olha para mim e me abraça. Dou tapinhas em suas costas enquanto olho assustada para Noah, que parece estar se divertindo com a situação.— Querida, como você está? — pergunta passando a mão em meus cabelos e me olhando atenta.— Bem! — digo rápido e abro um sorriso forçado. Ela balança a cabeça em afirmação e sai enroscando seu braço no de Noah e lhe puxando.As mulheres estão com lindos vestidos compridos enquanto os homens desfilam com os blazers e a
"O único paraíso para onde serei enviadoVai ser quando eu estiver sozinho com você"— Sério? Eu nem percebi. — anuncia subindo as mãos para minha cintura, onde deixa uma apertada fraca.A música acaba aos poucos e o sinto me rodar, inclinando meu corpo, me fazendo dar gargalhadas quando volto à minha postura normal, com os braços enlaçados em seu pescoço e minhas bochechas coradas.— Eu pensei que ia me deixar cair. — admito ainda sentindo meu coração bater rápido. Ele da um sorriso e coloca gentilmente uma mecha de cabelo atrás da minha orelha, enquanto me observa em silêncio.— Cogitei a ideia, mas pensei melhor e acho que você iria se machucar muito. — brinca me fazendo revirar os olhos e me afastar um pouco. — Daqui a pouco eu te mostro um quarto, caso esteja cansada e queira se deitar. — olha as horas, realmente, já está tarde. Mas não quero dormir, nem sair de perto dele... Não agora.