CAPÍTULO 49 Otávio

Me afasto alguns passos do galpão, sentindo o peso do lugar ficar para trás, e paro diante da área de mata fechada à minha frente. As árvores altas, de troncos robustos, se erguem como sentinelas silenciosas, enquanto o vento suave balança as copas, criando um sussurro constante entre as folhas.

O ar aqui parece diferente, mais fresco, mas também carregado de algo inexplicável, quase como se a própria floresta me observasse. O cenário é intimidante e fascinante ao mesmo tempo. A luz que atravessa as brechas entre os galhos forma desenhos irregulares no chão, como se a mata guardasse segredos esperando para serem descobertos.

Por um momento, considero o que poderia existir além daquelas árvores, mas algo dentro de mim hesita. Talvez seja a consciência de que a mata, com toda a sua beleza, também pode ser traiçoeira. Dou um passo à frente, minha respiração ficando mais lenta enquanto tento escutar qualquer som além do vento e do ranger das árvores.

Mas o que escuto e passos se aproxi
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