CAPÍTULO 113 Otávio

Eu me encontrava em um lugar estranho, mas surpreendentemente reconfortante. No início, parecia um refúgio, um pequeno canto isolado onde tudo era simples e calmo.

Cada manhã, eu acordava em uma cabana de madeira, cercado por uma mata densa, o cheiro da terra molhada no ar, o som dos pássaros, o frescor da manhã. Havia uma paz ali, algo que me fazia sentir em casa, como se eu estivesse em um lugar onde nada pudesse me atingir.

Mas com o passar dos dias, algo não se encaixava. Havia sempre uma sensação de vazio, um espaço aberto dentro de mim, como se estivesse faltando uma peça do quebra-cabeça. Todos os dias, eu sentia como se algo importante estivesse fora do meu alcance. A perda, essa sensação, era cortante. Era como se eu estivesse o tempo todo à beira de encontrar algo fundamental, mas nunca chegava lá. Algo faltava. Algo que me consumia.

Será que estou maluco?

Me pegava pensando às vezes. Eu me perdia em meus próprios pensamentos, sem saber o que estava acontecendo. Mas, por ma
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