- Não é recente a compra do revólver. Eu já tenho há muitos anos... Desde que ainda morava aqui, com meu pai.- Pensou em... – Engoli em seco, não conseguindo concluir.- Sim, pensei. – Ele confirmou, sabendo a que eu me referia.- Eu cheguei a cogitar que Robson Archambault Chalamet poderia estar vivo e assistindo isso tudo numa TV em tela grande, comendo pipoca e rindo da cara de todos.Ele gargalhou:- Não... Não há possibilidade. Se meu pai estivesse vivo, você jamais estaria dentro desta casa. Muito menos sua mãe.- E agora? Como vai saber quem pegou seu revólver?- Se não foi você... Nem Chain... Eu me sinto mais tranquilo.- Chain? – Arqueei a sobrancelha.- Ele também negou.- Acha Chain pegaria sua arma?- Esqueça. Você não tem que se preocupar com isso.- Sim, eu tenho... Me preocupo com tudo relacionado a ele... E... Nossa família – fiquei confusa.- Está tudo certo, Liah. Vá dar um beijo de boa noite na sua mãe e dormir. Sua cara está péssima. Está estudando demais.“Sim,
- Ah, mas pode casar agora. – Rosela encontrou a solução facilmente – Aproveitem enquanto Liah está na mansão. Ela merece um pouco do pai e da mãe, algo que lhe foi tirado bruscamente na infância, por culpa de ambos. – Apontou na direção deles.Respirei fundo. Não estava a fim daquela conversa. Eu tinha meus próprios problemas para resolver as futilidades dos outros. Porque eles não tinham um problema. Bastava perdoarem-se e tudo ficaria bem.- Eu preciso ir. – Observei.- No sábado vou fazer um jantar no Hotel Califórnia, mais precisamente no quinto andar. Eu e as meninas já estamos decorando tudo.- Um jantar? – Fiquei impressionada.- Para comemorar a estreia do nosso filme.- Deu tudo certo, vó? – Fiquei feliz.- Sim. A ideia é assistir o filme, todos juntos e depois comemorarmos.- Que horas será a janta? Vou pular a parte de assistir o filme. – Fui sincera.- Mas... O filme é interessante. – Ela alegou.- Mãe, não queremos assistir o filme. – Candy disse seriamente – Mas iremos
Comecei a tossir, em desespero, não conseguindo me mover, tamanha surpresa pela forma como fui tomada por ela.Jadis virou-me de frente para ela, dando tapinhas leves nas minhas costas, a fim de fazer-me acalmar a tosse.Só podia ser um pesadelo. Sim, logo eu abriria os olhos e perceberia que adormeci no banheiro do Bordel Califórnia.Pisquei os olhos, repetidas vezes e Jadis me encarou, sorrindo, enquanto pegava meus cabelos num rabo de cavalo e depois os descansava no ombro. Encarei-a e a vi chupando os dedos com os quais me tocou, mordendo os lábios sedutoramente logo em seguida.- Não me diga “não”, bebê... Vai ser gostoso, eu garanto. Se você não gostar, tudo bem. Mas me dê uma chance de mostrar tudo que eu sei fazer...- Eu sou hétero... – Arregalei os olhos, parecendo estar vendo um monstro à minha frente.- Eu sou bi... E está tudo bem. – Sorriu.Tentei desvencilhar-me dela, que praticamente me imprensava contra o balcão da pia. Jadis era forte.- Eu vou gritar! – Ameacei, com
- Eu acho que você não tem ideia, Milano.Ele sorriu amargamente:- Quando vai me chamar de pai novamente?- Eu... Não sei.- Sei que nos conhecemos há pouco tempo, mas o que sinto por você é muito, muito forte. E verdadeiro.- Eu... Gosto de você também.- De tudo que a vida me tirou, você é a melhor coisa que ela me devolveu.- Sinto não termos vivido tantas coisas juntos... – Sorri, imaginando no quanto ele seria um bom pai na minha infância e adolescência.- Liah, eu...Senti um cheiro ainda mais forte vindo da porta principal, embrulhando meu estômago.- Acho... Que queimou a comida! – Observei, fazendo careta.Ele riu:- Creio que já tenha vindo tudo pronto para cá. Mas sim, parece que algum dos pratos não saiu muito bem... Tive a impressão de ter visto fumaça.- Não está sentindo cheiro forte de algo queimando?- Sim...Fui até a porta principal e a abri. Tinha fumaça vindo do andar de baixo, pelas escadarias. O som de algo pesado caindo ecoou pelo corredor, fazendo-me dar um s
Ouvi os gritos de Jadis e Cristiano e abri os olhos, sentindo o impacto do corpo do meu pai no meu, em seguida caindo aos meus pés. A camisa branca dele começou ensanguentar na região da barriga e eu não consegui ver mais nada a não ser os olhos embaralhados pelas lágrimas e fumaça:- Pai! – Gritei em desespero.Outro estrondo e algo caiu do teto, atrás de Tessália. Com a arma apontando sem mirar em algum lugar específico, a vi passando as mãos no rosto, atordoada. A pele estava escurecida pela fuligem.- Precisamos ir, Liah... – Cristiano tentou me puxar pelo braço.- Não! – gritei – Eu não vou deixar meu pai.- Ele está morto, Liah! – Jadis falou.- Não! Não! – Sentei ao lado dele, disposta a ficar ali, na certeza de que não o deixaria.- Liah, você vai morrer aí com ele. – Cristiano disse preocupado, mas logo em seguida correndo em direção à Recepção do Hotel, por onde o fogo já começava a se alastrar.- Pai, olhe para mim... Por favor, não morra! Eu preciso de você! Não me deixe a
- Rosela, eu preciso ir até o Hospital. – Chain disse.- Vou com você. – Falei.- Precisamos ir logo, Liah... Tenho que saber se Milano vai ficar bem.- Sim, vamos, Chain.Enquanto me encaminhava para o carro dele, vi Jadis, sendo amparada por Cristiano. Parei e a olhei. Naquele mesmo momento, ela virou o rosto na minha direção. Caminhei até ela, devagar, incerta do que exatamente dizer.Quando ficamos frente a frente, falei, de forma gentil:- Obrigada... Por não ter me abandonado lá dentro.Ela deu um passo e pegou minha mão:- Nada do que eu lhe disse foi da boca para fora... Absolutamente nada. – Garantiu.- Obrigada! – Falei, ignorando o que ela tentava expressar.Retirei minha mão da dela e virei as costas, vendo que Chain estava atrás de mim. Ele pegou minha mão e perguntou:- Do que ela estava falando?- Nada... Nada importante. – Falei, atordoada.Sim, Cristiano havia fugido, como sempre. Mas ela ficou lá... O tempo todo comigo.Chain colocou-me sentada no banco do carro e pu
Assim que o vimos, levantamos imediatamente, ansiosos por respostas.- Bom dia. – O jovem médico cumprimentou-nos.Assim que respondemos cordial e nervosamente, ele completou:- Milano Archambault Chalamet está fora de perigo. Removemos a bala sem maiores problemas. Ele inalou muita fumaça e por isso ainda está no oxigênio. Mas neste momento se encontra acordado, pois passou o efeito da anestesia.- Podemos vê-lo?- Sim, podem. Mas comecemos por Candy, que é por quem ele pede... – ele olhou para mim e depois para Merliah, em dúvida.Senti meu coração acelerar. O bebê mexeu e toquei minha barriga, sorrindo. Parecia que sentia a mesma felicidade que eu. O papai estava vivo... O amor de nossas vidas havia nos dado uma nova chance.- Prometo ser breve – falei, dando um beijo na testa de Merliah.- Não tenha pressa, mãe. Você esperou mais de vinte anos por dar esta resposta. – Ela sorriu.Respirei fundo e segui pelo corredor, encaminhada por uma enfermeira.- Ele ainda está na sala de recu
As mãos de Chain passearam pelas minhas costas, apertando as nádegas com força. Uma das minhas mãos segurava sua nuca e a com a outra peguei a dele, trazendo-a para um de meus seios, retesados. Chain alisou-o sob o vestido e depois desceu o tecido, libertando-o do sutiã.A boca deixou a minha e imediatamente moveu-se em direção a areola, lambendo-a demoradamente, circulando o mamilo sem pressa antes de atacá-lo, chupando com força, deixando escapar um gemido gutural.Fui movendo-me para trás, deixando meu corpo recostado na porta. Arqueei-me, para lhe dar mais possibilidade de movimento. Chain não levantava dali, sugando-me com avidez.O outro seio foi retirado para fora também, e agora os dedos dele apertavam o mamilo com força, fazendo-me gemer, ainda mais excitada.Levantei as pernas, dobrando-as sobre o banco e abrindo-as, para lhe dar ainda mais acesso aonde eu queria que ele chegasse. Achei que estava demorando-se muito nos seios e puxei-o pelos cabelos, tomando seus lábios, mor