Então todos ficamos

Ouvi os gritos de Jadis e Cristiano e abri os olhos, sentindo o impacto do corpo do meu pai no meu, em seguida caindo aos meus pés. A camisa branca dele começou ensanguentar na região da barriga e eu não consegui ver mais nada a não ser os olhos embaralhados pelas lágrimas e fumaça:

- Pai! – Gritei em desespero.

Outro estrondo e algo caiu do teto, atrás de Tessália. Com a arma apontando sem mirar em algum lugar específico, a vi passando as mãos no rosto, atordoada. A pele estava escurecida pela fuligem.

- Precisamos ir, Liah... – Cristiano tentou me puxar pelo braço.

- Não! – gritei – Eu não vou deixar meu pai.

- Ele está morto, Liah! – Jadis falou.

- Não! Não! – Sentei ao lado dele, disposta a ficar ali, na certeza de que não o deixaria.

- Liah, você vai morrer aí com ele. – Cristiano disse preocupado, mas logo em seguida correndo em direção à Recepção do Hotel, por onde o fogo já começava a se alastrar.

- Pai, olhe para mim... Por favor, não morra! Eu preciso de você! Não me deixe a
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