O que eu penso, mas não falo

Assim que me aproximei, vi as caixas de remédios no chão. Rambo foi o primeiro a chegar:

— Chame uma ambulância, imediatamente!

Rambo foi fazer o que pedi. Levantei Cris, pondo sua cabeça sobre os travesseiros. Conseguia sentir sua respiração, embora fraca. Precisávamos que o socorro viesse logo, ou o perderíamos.

Logo as meninas estavam ali, tentando ajudar. Fiz questão de acompanhá-lo na ambulância. Enquanto ouvia o som da sirene estridentemente nos meus ouvidos, fiquei a pensar que tipo de mãe Corinne era. Como foi capaz de deixar o próprio filho para trás? Todos sabíamos que ele já tinha 19 anos e não era mais uma criança. Mas sempre foi extremamente apegado à ela. E se hoje era um homem imaturo, foi graças a forma ridícula dela em criá-lo, debaixo de sua saia, dependente e cheio de mimos e vontades.

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