Não tenho certeza do quero beber (II)

— Ou ser demitida — ele riu, balançando a cabeça.

— Qualquer um pode servir bebidas. Sou dispensável aqui.

— Não, não é. E sabe disso. Todos gostam de você e sentimos falta quando você não está. Afinal, não é sempre que uma garrafa é quebrada na cabeça de um homem com tanto estilo — riu novamente.

— Obrigada — me dei ao luxo de rir um pouco e me divertir com a situação.

— O que a fez perder a cabeça deste jeito?

— A forma como ele fez... Foi... Nojenta.

— Ele é novo, ao que me parece. Não sabe que você não faz parte do cardápio.

Não demorou muito e Corinne me chamou, interrompendo minha conversa com Rambo. Me levou diretamente ao escritório da minha mãe, que já me esperava sentada à mesa, furiosa.

— Como você age desta forma, porra?

— Me desculpe... Eu não suportei as mãos dele na minha cabeça... Querendo que eu... Encostasse no seu pau.

— Ele estava de calças, caralho!

— Ainda assim... Foi nojento.

Ela levantou e começou a andar de um lado para o outro, nervosa:

— Hoje definitivament
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