Diany (II)

— Candy, o que eu faço agora? — Rambo perguntou.

— Não tem nenhum cliente que possa me ajudar hoje, Rambo. — Minha mãe olhou-o. — Você precisa chamar a Polícia. Não podemos esconder o corpo deste homem aqui.

— Devo chamar algum policial em especial?

— Peça ajuda para Jadis. Ela dirá qual é o melhor nome a pedir socorro neste momento. Ainda assim, sabe que estamos fodidos, não é mesmo?

— Sim — ele confirmou.

Rambo saiu e ficamos somente nós duas. Ela limpou as lágrimas retirou o lençol de cima do meu corpo, observando-me nua:

— Você gozou? — Sorriu, em meio ao caos.

— Não deu tempo. — Eu ri, puxando o lençol de volta.

— Por que ele? Por que aqui e não no seu quarto, na sua cama?

— Ele me causa sensações que jamais senti antes com qualquer outra pessoa. Não quis levá-lo para o meu quarto porque não sei a que ponto quero deixá-lo entrar na minha intimidade... E dividir minha vida. Não tenho certeza se ele quer isso, entende?

— Ele é um rio ou um córrego?

— O mar, mamãe. Ele é como um mar
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