(Nicollas)
Caminho calmamente até o jardim da mansão para encontrar o Luan, minhas pernas ainda doem um pouco e meu coração estar tão apertado, pois a minha companheira ainda esta desacordada e isso me procupa muito.
Em baixo de uma árvore está Luan sentado em cima de uma manta azul e Lúcia está deitada em seu peito, por incrivel que pareça aquela cena não me incomoda. Ando em direção a eles e antes que eu me aproxime eles notam a minha presença e se levantam.
- Pai - Luan corre e me abraça - Que bom que acordou.
- Oi, filho - o abraço de volta.
- Oi, senhor Nicollas - Lúcia cumprimenta e eu aceno com a cabeça.
- Como você está meu filho? - o seguro pelos ombros e avalio todo o seu corpo - Se machucou?
- Não, pai - ele sorri de lado - Estou bem, fique tranquilo.
- É um alivio saber disso - falo aliviado - Onde está o Lucca? - Questiono olhando ao re
(Nicolas)Já faz uma semana desde que tudo aconteceu e a minha companheira ainda não acordou, isso me preocupa muito, sinto sua falta. Ainda não tive coragem de contar aos meninos que eles tem uma irmã e que ela está entre nós, quero dá essa notícia a eles junto com a Lina.Observo da janela do meu escritorio a minha filha e o Deniel conversarem no jardim, odeio admitir isso mas eles se olham com muito amor e não quero estar no meio da felicidade da minha garotinha, se foi ele que a deusa escolheu só posso ter certeza de que ele fará a minha lobinha muito feliz, mas o meu ciúme de pai ainda está muito evidente, o que me conforta é que ele ainda não tocou na minha menina, egoísta ou não, esse fato me deixa muito feliz.Respiro fundo e decido voltar para o lado da minha Lina, saio do escritório e sigo direto para o nosso quarto. Essa tem sido a minha rotina durante todos esses dias, ando um pouco pela casa, converso com os meus filhos
( Lina )Observo meus filhos sairem do quarto alegres para buscar suas companheiras, olho para a minha filha emocionada.- Eu te esperei tanto - acaricio o rosto delicado - Eu te amo muito minha filha, desde que você chegou aqui, uma parte do meu coração te reconheceu, mas não tinha como ter certeza.- Você me pedoou mesmo? - questiona preocupada.- Não tem nada para perdoar - pego suas mãos e beijo cada um - Vamos apenas seguir em frente.- Sim - Nic concorda a abraçando de lado.- Eu estou tão feliz por ter uma família - ela fala alegre - Só sinto pela Scarllet, ela me criou com carinho.- Vamos deixar essa mulher descansar lá nos quintos dos infernos que é onde ela deve estar - falo revoltada só em lembrar dela, N
DOIS ANOS DEPOIS.(Deniel)Termino de vestir o meu palitó na cor cinza e encaro meu reflexo no espelho, passo a mão pelos meus cabelos e sinto meus olhos marejarem. Mal posso acreditar que estou me casando novamente e dessa vez com o amor da minha vida, a mulher que foi destinada para mim e isso é tão incrivel que sinto que vivi todos esses anos a espera desse dia.Aquela pequena garota me pegou de jeito mesmo e sou grato a deusa da dua, eu já havia desistido do amor a tanto tempo que jamais pensei viver ou sentir algo dessa magnetude.Finalmente vou ter a oportunidade de construir a minha própria familia, uma extensão do nucleo a qual a minha lobinha pertence. Nunca imaginei que nessa altura da minha vida eu teria sogros, sorrio, sogros bem presentes a proposito. Nãos os julgo, ficaram muitos anos sem ver a filha e agora eu vou leva-la, não literalmente, afinal iremos morar
Após uma hora e meia de estrada, estaciono em frente a minha casa no topo da montanha, fiz o percurso o mais rapido que eu conseguir, mas claro, tomando todos os cuidados possiveis para não causar nenhum acidente. Saio da caminhonete e abro a porta do lado do carona, dou a mão para ajudar a minha noiva a sair e sem seguida a pego no colo, ela solta um gritinho de surpresa e lhe roubo um beijo. Com ela em meus braços, caminho até a porta de entrada, com uma certa dificuldade destranco a porta e entro. Quando acendo as luzes, vejo a sala toda enfeitada com flores e balões, no chão hà um corredor de petalas de rosas que levam diretamente para o meu antigo quarto. - Que lindo, Den - minha mulher fala admirando a decoração, gosto de ver sua admiração pelo trabalho que ela acha que eu tive, mas devo isso aos meus cunhados. - Tudo por você, lobinha - f
Renata aos cinco anos de idade: Já faz um tempo que eu me pergunto, sempre estou com esse colar em meu pescoço, por qual razão? Mamãe ainda não me disse, mas hoje irei insistir mais uma vez, de hoje ela não me escapa! - Mamãe - a chamo - O que esse colar significa? - sigo correndo em direção a minha mãe, ela me pega no colo, amo quando ela faz isso, eu me sinto tão alta em seu colo, dou um beijo em sua bochecha - Me diz mamãe - faço bico para ela, seu sorriso é tão lindo e perfeito. - Ele significa que você pertence a sua família, meu amor - ela me dá um beijo na testa e me coloca deitada na cama, me cobrindo com o lençol em seguida - Durma bem minha pequena, mamãe tem grandes planos para o seu grandioso futuro. Eu sei o quanto mamãe tem expectativas comigo, espero nunca a decepcionar, eu ficaria muito magoada se seu lindo sorriso saísse de seu bonito rosto. Ela sai do quarto, e enquanto fecha a porta solta um beijo no ar, mas não se controla e vem em minha direção para estalar um
Pássaros cantam, me despertando em mais uma manhã, me espreguiço na cama e em um pulo de coragem levanto, caminho a passos preguiçosos e me aproximo da janela onde toda manhã observo o nascer do sol. Amo observar a cor alaranjada que reflete nas nuvens nesse horário, junto com o verde das grandes árvores que arrodeia minha casa e o cheirinho de terra molhada por causa do orvalho. Para mim, essa é uma das cenas mais lindas de se ver pela manhã e o cheirinho mais gostoso de se sentir, me sinto inspirada ao acordar e ver isso, uma motivação, mais um recomeço. O som dos pássaros cantando é tão bom que por breves momentos me deixo levar para um lugar chamado paz, paz que sinto toda manha ao acorda assim. Sem me preocupar com meus afazeres, apesar de não serem muitos dentro de casa, fazer todo dia, as mesmas coisas, é repetitivo e cansativo, não tenho celular e nenhum meio tecnológico, minha mãe tem um celular, ele tem vários botões e bastantes joguinhos que na minha infância eu achava o má
ScarlletSim! Isso é estranho, mas convenhamos que sua mãe biológica só teve sua primeira transformação aos 16 anos. De certa forma tenho um ano pra fazer tudo o que está em minha mente, por minha filha não ter se transformado aos doze anos, terei que mudar drasticamente meus planos.Como os meus planos iniciantes foram por água abaixo por causa de sua genética, irei bolar outro.Bom, tenho que arranjar um jeito de colocá-la dentro da alcateia de meus inimigos para assim ela poder se aproximar deles e então quando conseguir a confiança de todos para acabar com aquela familiazinha de merda, ah Lina irei acabar com você através de sua própria cria.Mas como irei fazer iss
- Droga! - Exclamo frustrada pela quinta vez. Desde que eu comecei com essa bendita jornada estou a quase um dia inteiro caminhando. O sol está em seu ponto mais alto, então presumo já ser meio-dia ou mais conhecido como horário de almoço e eu ainda não parei para comer. Acho que por causa da adrenalina de estar em uma missão, até esse momento não sinto fome, mas sinto dor. -Aí! - grito ao sentir uma pedra solta ralar a minha mãe e me fazer perder o equilíbrio. Sinto o impacto de cada pedra contra o meu corpo, com certeza ficarei roxa. - Merda! - Xingo revoltada enquanto observo com desgosto o caminho que terei que percorrer novamente. Olho para o meu corpo e vejo que minha calça já está rasgada por causa das diversas vezes que rolei nessa montanha de pedras. Meus braços estão protegidos pela minha jaqueta de couro super resistente, mas mesmo assim meus músculos sentem o impacto da queda e tudo o que veio depois. Conto até dez mentalmente e respiro fundo, meu corpo treme pela dor