(Scarllet )
- E então, como se sente? - pergunto a Lina enquanto ando ao seu redor com um enorme sorriso no rosto.
Admiro por mais alguns instantes a bela obra de arte que fiz no seu rosto e suspiro satisfeita. Ela por ser uma suprema, seu poder de cura é alto, por tanto seus machucados seriam curados muito rápido, mas ontem injetei em sua veia um sonifero poderoso fazendo a sua loba cair em um sono profundo. E sem a loba, sem poderes, sem força, sem cura, sem nada. Uma reles humana, fiz o mesmo com os outros lobos da alcateia que foram capturados, porém a substância foi um pouco mais fraca, mas surtiu o efeito desejado e agora estão todos a minha mercê e estou me sentindo muito poderosa nesse momento.
- Você não passa de um nada, Lina - cuspo no chão perto de seu rosto - Um pedaço de lixo insignificante.
- Se eu fosse tão insignifica como diz - ela começa após cuspir uma quantidade consideravel de sangue - Não teri
(Renata)- A partir daqui teremos que ir a pé - Deniel chama a minha atenção então percebo que paramos.Descemos da caminhote e noto que estamos nos limites da floresta sombria, a alcateia não está tão longe.Embora eu não tenha muita prática com a minha forma de loba, sinto uma necessidade de me transformar para podermos ir mais rápido. A minha cabeça está a mil por hora, muita coisa aconteceu e ainda tem muita coisa para ser exclarecida, como o fato de eu ser filha de Lina, sinto meu coração aquecido só em lembrar que tenho irmãos, que tenho uma familia e de quebra ganhei um companheiro bonitão. Mas em uma parte do meu coração sinto uma angustia por conta da Scarllet, a raiva a cegou, a deixou má. Eu sei que em algum lugar daquele corpo gelado bate uma pessoa boa e eu espero conseguir para-la antes que aconteça uma besteira.Começo a retirar o blusão de Deniel que me cobre e ele fica de costas, sorrio pelo seu cav
(Renata )Hoje fazem dois dias desde a batalha contra o exercito de Scarllet, Deniel fez com que todos que foram afetados por alguma porção dela se recuperarem e voltassem ao normal. O que ainda me preocupa é que nem Lina nem Nicollas acordaram ainda, parece que os efeitos neles foram mais severos.Ontem fui com Deniel na minha antiga casa e lá joguei as cinzas da minha mãe de criação, o único lugar que não foi manchado de sangue e onde eu fui feliz por um tempo, embora tenha sido um felicidade em cima da tristeza dos meus pais.Tenho certeza que meus irmãos não sabem que tem uma irmã e não tive coragem de contar isso para eles, acho melhor os nossos pais contarem e explicarem sobre toda essa confusão e espero que possam me perdoar por ter os colocado em risco, só de imaginar que eles poderiam estar mortos o meu coração sangra.Luan e Lucca não saem de perto das respectivas companheiras e estão muito bobos, não os j
(Nicollas)Caminho calmamente até o jardim da mansão para encontrar o Luan, minhas pernas ainda doem um pouco e meu coração estar tão apertado, pois a minha companheira ainda esta desacordada e isso me procupa muito.Em baixo de uma árvore está Luan sentado em cima de uma manta azul e Lúcia está deitada em seu peito, por incrivel que pareça aquela cena não me incomoda. Ando em direção a eles e antes que eu me aproxime eles notam a minha presença e se levantam.- Pai - Luan corre e me abraça - Que bom que acordou.- Oi, filho - o abraço de volta.- Oi, senhor Nicollas - Lúcia cumprimenta e eu aceno com a cabeça.- Como você está meu filho? - o seguro pelos ombros e avalio todo o seu corpo - Se machucou?- Não, pai - ele sorri de lado - Estou bem, fique tranquilo.- É um alivio saber disso - falo aliviado - Onde está o Lucca? - Questiono olhando ao re
(Nicolas)Já faz uma semana desde que tudo aconteceu e a minha companheira ainda não acordou, isso me preocupa muito, sinto sua falta. Ainda não tive coragem de contar aos meninos que eles tem uma irmã e que ela está entre nós, quero dá essa notícia a eles junto com a Lina.Observo da janela do meu escritorio a minha filha e o Deniel conversarem no jardim, odeio admitir isso mas eles se olham com muito amor e não quero estar no meio da felicidade da minha garotinha, se foi ele que a deusa escolheu só posso ter certeza de que ele fará a minha lobinha muito feliz, mas o meu ciúme de pai ainda está muito evidente, o que me conforta é que ele ainda não tocou na minha menina, egoísta ou não, esse fato me deixa muito feliz.Respiro fundo e decido voltar para o lado da minha Lina, saio do escritório e sigo direto para o nosso quarto. Essa tem sido a minha rotina durante todos esses dias, ando um pouco pela casa, converso com os meus filhos
( Lina )Observo meus filhos sairem do quarto alegres para buscar suas companheiras, olho para a minha filha emocionada.- Eu te esperei tanto - acaricio o rosto delicado - Eu te amo muito minha filha, desde que você chegou aqui, uma parte do meu coração te reconheceu, mas não tinha como ter certeza.- Você me pedoou mesmo? - questiona preocupada.- Não tem nada para perdoar - pego suas mãos e beijo cada um - Vamos apenas seguir em frente.- Sim - Nic concorda a abraçando de lado.- Eu estou tão feliz por ter uma família - ela fala alegre - Só sinto pela Scarllet, ela me criou com carinho.- Vamos deixar essa mulher descansar lá nos quintos dos infernos que é onde ela deve estar - falo revoltada só em lembrar dela, N
DOIS ANOS DEPOIS.(Deniel)Termino de vestir o meu palitó na cor cinza e encaro meu reflexo no espelho, passo a mão pelos meus cabelos e sinto meus olhos marejarem. Mal posso acreditar que estou me casando novamente e dessa vez com o amor da minha vida, a mulher que foi destinada para mim e isso é tão incrivel que sinto que vivi todos esses anos a espera desse dia.Aquela pequena garota me pegou de jeito mesmo e sou grato a deusa da dua, eu já havia desistido do amor a tanto tempo que jamais pensei viver ou sentir algo dessa magnetude.Finalmente vou ter a oportunidade de construir a minha própria familia, uma extensão do nucleo a qual a minha lobinha pertence. Nunca imaginei que nessa altura da minha vida eu teria sogros, sorrio, sogros bem presentes a proposito. Nãos os julgo, ficaram muitos anos sem ver a filha e agora eu vou leva-la, não literalmente, afinal iremos morar
Após uma hora e meia de estrada, estaciono em frente a minha casa no topo da montanha, fiz o percurso o mais rapido que eu conseguir, mas claro, tomando todos os cuidados possiveis para não causar nenhum acidente. Saio da caminhonete e abro a porta do lado do carona, dou a mão para ajudar a minha noiva a sair e sem seguida a pego no colo, ela solta um gritinho de surpresa e lhe roubo um beijo. Com ela em meus braços, caminho até a porta de entrada, com uma certa dificuldade destranco a porta e entro. Quando acendo as luzes, vejo a sala toda enfeitada com flores e balões, no chão hà um corredor de petalas de rosas que levam diretamente para o meu antigo quarto. - Que lindo, Den - minha mulher fala admirando a decoração, gosto de ver sua admiração pelo trabalho que ela acha que eu tive, mas devo isso aos meus cunhados. - Tudo por você, lobinha - f
Renata aos cinco anos de idade: Já faz um tempo que eu me pergunto, sempre estou com esse colar em meu pescoço, por qual razão? Mamãe ainda não me disse, mas hoje irei insistir mais uma vez, de hoje ela não me escapa! - Mamãe - a chamo - O que esse colar significa? - sigo correndo em direção a minha mãe, ela me pega no colo, amo quando ela faz isso, eu me sinto tão alta em seu colo, dou um beijo em sua bochecha - Me diz mamãe - faço bico para ela, seu sorriso é tão lindo e perfeito. - Ele significa que você pertence a sua família, meu amor - ela me dá um beijo na testa e me coloca deitada na cama, me cobrindo com o lençol em seguida - Durma bem minha pequena, mamãe tem grandes planos para o seu grandioso futuro. Eu sei o quanto mamãe tem expectativas comigo, espero nunca a decepcionar, eu ficaria muito magoada se seu lindo sorriso saísse de seu bonito rosto. Ela sai do quarto, e enquanto fecha a porta solta um beijo no ar, mas não se controla e vem em minha direção para estalar um