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Herdeiro Alfa: Caminhos Predestinados
Herdeiro Alfa: Caminhos Predestinados
Por: Vanessa verones
Não quero encontrar meu companheiro.

Hannah Mond

‘Buscar manter a calma em situações extremas é o melhor exemplo de resolução. Mas agora pensamos, como podemos manter a calma em situações inesperadas? Isso é o que vamos estudar apartir de hoje, dominar o seu interior a ponto de acessar uma calma...’

— Hannah! — Ouvi a voz da minha mãe, após três batidas leves na porta do meu quarto! Eu fingi silêncio, quase nem respirei, para que ela não percebesse que eu estou em casa! — Hannah abre esta porta filha, eu sei que você está aí!

Bufei frustrada fechando o livro! O deixei sobre a cama e me levantei calçando minhas pantufas e caminhando até a porta.

— Oi mãe!?

— Filha tem um guarda te esperando na porta! — minha mãe me deu um sorriso caloroso — Ele disse que você não costa como presente no local hoje.

— Mãe eu não quero ir! — respirei fundo, deixando meus ombros caírem — Eu realmente não quero...

— Filha você prescisa ir! — senti a mão da minha mãe tocando o meu rosto, com carinho — Hoje você completa dezoito anos... — ela engoliu em seco, mesmo que discretamente — Hoje você descobrirá quem é o seu companheiro!

— Mãe! Eu não quero companheiro! Eu tô bem sozinha! — fechei e abri meus olhos com o medo percorrendo o meu corpo. — Não posso ficar!?

— Filha você sabe que é regra na matilha! Estes bailes são feitos todos os dias para ajudar as fêmeas a encontrarem seus companheiros e todas tem suas presenças solicitadas desde que nasceram! — sua mão fez um carinho doce em minha bochecha! — Agora se apresse filha! Você tem que ir, mamãe vai estar aqui torcendo por você! — seu sorriso foi caloroso.

Tirou um sorriso fraco dos meu lábios, enquanto assenti! Ela saiu e eu fechei a porta desolada. Eu realmente não estou afim de encontrar ninguém e muito menos sofrer uma rejeição. Dizem que dói muito. Talvez se eu ficasse em casa, não haveria como me rejeitarem. Caminhei até a janela e vi um guarda da matilha parado na entrada de casa conversando com meu pai. Se eu não for, ele não vai sair dali.

— Vamos Hannah vai ser legal — Ayla minha loba falou muito feliz — Vamos encontrá-lo e eu vou poder passear e brincar com ele!

— Oh! Que alegria! — Revirei meus olhos, falando ironicamente — Você já esqueceu que fomos rejeitadas uma vez! Está desejando a segunda? — respondi ela mentalmente, enquanto observo a noite lá fora.

— Aquele idiota nem era nosso companheiro! — ela falou irritada — Ele merece um pé bem no meio da bunda... — Ela grunhiu— Agora vamos, eu sei que nosso companheiro vai estar lá!... Anda Hannah não vamos deixar ele esperando! — senti uma forte conexão com a Ayla.

Ela realmente parece estar ficando mais forte com a vontade de encontrá-lo... Mas eu realmente não quero! Mas ter ela gritando na minha mente, ou quase implorando para mim ir. Me fez pentear meus longos cabelos e prendê-lo em um rabo de cavalo. Arrumei meus óculos no meu rosto e no espelho notei o aparelho em meus dentes. Eu realmente não sou tão bonita! Como meu companheiro não vai me rejeitar.

— Para Hannah! Se arruma direito que ele vai gostar de você sim... — Ayla tentou me ajudar — Vamos coloque algo mais bonito! Você é linda, só prescisa se vestir e se arrumar melhor!

— Eu odeio que as pessoas ficam me olhando Ayla... — Me olhei no espelho e puxei mais as mangas da blusa de moletom que estou vestindo — Eu odeio chamar a atenção e não me sinto vestida com roupas mostrando minha pele!

— Ta vendo é por isso e pelas bobagem daquele idiota que a sua alto estima vive baixa! — Ayla falou frustrada — Só vamos Hannah por favor! Eu quero vê-lo.

— Tá bom! Você vê ele e depois eu volto para casa! — Tirei as pantufas e calcei um tênis, eu já tomei banho e estava pronta para dormir — Não vou esperar ele me rejeitar... Nós rejeitar!!

Ayla ficou em silêncio! Ela parecia muito feliz, mas irritada comigo. Eu não gosto de fazer maquiagem, até porque eu não sei. Minha mãe até tentou me ajudar, mas me sinto tão desengonçada com estas coisas... Gosto de roupas mais largas e de moletons coloridos. Nada apertado nem mostrando nada.

Sai do meu quarto e minha mãe me olhou com um sorriso em seu rosto! Eles já se conformaram com o meu estilo.

— Boa sorte meu amor! — ela me deu um beijo na testa

Sorri e caminhei até a saída... Olhei e vi meu pai sorrindo com um orgulho em seus olhos, talvez ele esteja notando que a sua pequena menina está crescendo. Não temos dinheiro para fazer uma enorme festa! Minha família é apenas uma peça da matilha. Meu pai trabalha na sentinela. Vivemos em terras bem férteis ao lado da floresta negra na Alemanha. E minha mãe ajuda como auxiliar na escola onde estudo. Então o meu maior presente é tê-los ao meu lado!

— O pai nem acredita que chegou a sua hora de encontrar seu companheiro!— recebi seu abraço caloroso e fechei meus olhos desejando voltar a uns dezesseis anos atrás.

— Pai eu tenho mesmo que ir? — olhei para cima e ele sorrindo assentiu.

Respirei fundo.

— Vamos lá garota a gente dá conta! — Ayla tentou me encorajar.

— Diz isso por você! — falei sentindo um arrepio percorrendo o meu corpo.

Eu não sei se isso é bom ou ruim... O rapaz da guarda abriu a porta para mim e eu entrei. Sei que já é quase meia noite do dia do meu aniversário, mas como eles podem ter todos os detalhes de todas as crianças que nascem na matilha! Muitas garotas vão super felizes de encontra com o seu companheiro, mas eu já fui tão ridicularizada desde a minha infância que estou esperando que ele também faça isso está noite!

— Não diga isso! Hannah ele é bom — Ayla fez beicinho — Ele vai ser bom com a gente!

— Eu não tenho tanta certeza Ayla! — o carro começou a seguir em direção ao local onde se encontra as noites festivas de encontro de companheiros — Todos me acham uma estranha! Com ele não será diferente! — Completei para ela

Fechei meus olhos e deixei que o meu destino me diga se novamente vou sofrer ou se vou ser feliz, uma lágrimas escorreu pelos meus olhos. Eu odeio interagir com pessoas, não é atoa que só tenho uma amiga e o seu companheiro porque ele é companheiro dela.

Mas eu prefiro viver minha vida enfiada nos estudos, do que socializar com estas pessoas cruéis. Para os desprovidos do que a sociedade exige a vida não é fácil. Respirei fundo ao ver as enormes e densas árvores da floresta negra ao longo do nosso percurso. Minha vontade é de descer e correr sem rumo por elas.

Mas não posso! Está noite para todas as garotas é uma especie de lei na nossa matilha. Temos que estar presente e se não estivermos, alguém vem nos buscar. Respirei fundo!

Quando o carro parou, o guarda ia abrir a porta para mim, mas eu saí primeiro e ele apenas assentiu, juntando suas mãos na frente do seu corpo. Eu queria correr para trás, quando vi a imensidão daquele salão. Ayla me ajudou a ter coragem para caminhar.

Só pelo fato de saber que vai ter tantas pessoas lá dentro e que algumas delas vão me ver entrar, minhas pernas ameaçaram a querer travar.

— Vamos Hannah! Eu sei que ele está lá dentro — Ayla falou com um rodopio de alegria — Vamos... Vamos!

Eu nem sei do que ela está falando eu não estou sentindo nada! O barulho da música lenta faz meu corpo sentir um frio imenso, minhas mãos estão trêmulas e suando frio, minhas pernas não querem me obedecer... E a intensidade da Ayla está me confundindo. Ouvir ela dizer várias vezes que ele está aqui. Me faz querer voltar para trás.

Mas com um impulso dela, avancei e entrei no salão... Várias mesas e o centro da pista para os casais dançarem. Eu respirei fundo e meus olhos percorreram rapidamente o local e parou em uma mesa.

A mesa dos alfas...

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