Hannah Mond — Não... — Luna a interrompeu — Todos desta matilha sabe que eu sou órfã e vivia no mesmo orfanato que hoje cuida das nossas crianças abandonadas ou na qual os pais foram mortos em batalhas como os meus... — A voz da nossa Luna ficou embargada e o alfa segurou a sua mão.— Querida! Você não precisa!— Eu preciso lembrá-los, do porque estou aqui e do porquê meu filho vai assumir apenas depois de encontrar a sua companheira destinada! — ela limpou algumas lágrimas que caíram dos seus olhos e sorriu docemente me olhando.— O que há de errado Hannah? — Ayla me perguntou confusa.— Não sei! Será que tem haver com a história por trás dos nossos Alfas, nunca nos falaram. Dizem que apenas alguns sabem o que realmente aconteceu e parece que foi bem trágico... Enquanto eu falava com a Ayla, meu coração deu um solavanco ao ouvir as próximas palavras da nossa Luna — Eu fui uma órfã e criada no orfanato e o meu destino foi ser rejeitada pelo nosso Alfa! Arrega
Hannah Mond Meu corpo de loba parou próxima aquele lugar, que não estava ali antes... Como um lugar tão feio apareceu assim, tudo no espaço negro não tem cor o chão está com as gramas secas e o céu é totalmente escuro, eu vejo a Hannah no centro dele, ela parece estar sofrendo muito, mas porque? Eu farejei o local e cheira a comida queimada, meu estômago revirou, eu coloquei uma pata rapidamente para buscar minha metade e minha amiga, mas a dor que senti me fez recuar. O lugar é quente, conseguiu me queimar instantaneamente, olhei rapidamente para a minha amiga no centro disso e fiquei em choque, com duvida de como ela não se queimou no centro disso? Olhei minha pata e estava sem pelo e ferida, a dor foi como se eu tivesse colocado minha pata em chamas, a medida em que a Hannah fica lá dentro eu sinto a nossa vitalidade diminuir, o que está acontecendo? Ela está chorando e com medo! — Ayla cadê você!!!??? — Ela grita por mim.— Hannah eu estou aqui!!! —
Hannah Mond Meus olhos intercalavam rapidamente entre Dominik, Drago e Ayla... Não é possível que nos quatro estamos no mesmo lugar, então não somos somente um, somos realmente dois em um corpo só. — Não temos muito tempo juntos! — Drago falou sem mover seu fucinho, enquanto Ayla sentou ao seu lado — Somos uma geração de alfas e Luna, e ao longo destes tempos nossa ‘mãe’ foi aperfeiçoando nossa ligação...— Talvez nas nossas próximas gerações futuras podemos nos reencontrar novamente e ter mais tempo! — enquanto Dominik falava eu sentia minhas lágrimas surgindo em meus olhos — Mas o que sabemos é que podemos nos encontrar em termos de necessidade, como este! Mas não por muito tempo... Então temos que retornar.— Mas aquele lugar! — Drago olhou para o espaço escuro — As duas por favor se mantenham longe até que possamos descobrir o que é! Ayla assentiu colocando sua cabeça próxima a dele. E eu olhei para a mão do Dominik que segurou a minha, minhas lágrimas caíra
Hannah Mond Lembranças...— A yla eu não sei porque a gente veio a esta Maldita fronteira, agora tem dois renegados nos perseguindo e eu não posso nem me transformar para fugir deles!!! — gritei com a Ayla. Foi ela quem me fez vir aqui nesta Maldita cachoeira, corri ofegante, eu sei que eles estão brincando de caça comigo, porque se eles quisesse já teriam me despedaçado a muito tempo atrás. É longe das casas e bem na fronteira, não sei como não tem ninguém aqui, oh! E troca do plantão dos sentinelas, Maldita fuga de adolescentes, porque eu fiz isso?— Hannah corre!!! Eu não posso te ajudar, mas a minha agilidade está com você... — Ayla gritou na minha cabeça. Uma árvore caiu na minha frente e eu parei deslizando meus pés no chão, ela não caiu, derrubaram. Senti o medo percorrer a minha espinha! Ao notar as garras ainda no tronco cortado, está quase anoitecendo. Ouvi uivos e grunhidos perto, mas não os vejo. Dei dois passos para trás ao ver aqueles olh
Hannah Mond — Hannah chegou um filhote abandonado! Ele foi deixado na porta de uma das casas, a família o trouxe imediatamente, o médico já está o examinando, vá lá e dê os primeiros cuidados! Nosso chefe no orfanato, me direcionou ao meu trabalho de hoje... É eu também me voluntário aqui, talvez eu não tenha tantos amigos para sair e coisas de adolescente para fazer e acabo me prendendo nos estudos e me voluntariado em trabalhos para ajudar a nossa matilha. Mas claro tudo o que eu faço é com muito amor, eu adoro estar aqui e ajudar. Corri para a sala dos chegados e vi um filhote de aparentemente 9 meses, ela chora muito, enquanto o doutor o examina. Corri até o armário e peguei roupinhas limpas. Preparei um banho morno e assim que ela foi liberada a levei para um banho. Ela parou de chorar assim que entrou na água morna.— Que linda Hannah, vamos ter um!? — Ayla falou feliz.— Um filhote!? — perguntei surpresa — Sim, eu quero um filhote!!— Não sei Ayla...
Hannah Mond P assei mais dois dias descansado, obrigada na verdade, porque eu queria voltar a escola e aos meus trabalhos voluntários, mas o Drago disse que iria me amarrar na cama se eu não fizesse repouso e o pior o Dominik concordou. Que absurdo! Minha mãe saiu de viagem, Junto com mais pesquisadores, para tentar descobrir que parte negra é essa da minha mente. Ao ser marcada pelo meu companheiro, tive cem por cento da minha visão e não preciso mais do óculos, eu nem tinha percebido, se ele não tivesse perguntado. Eu nem lembro onde meu óculos ficou. Mas fico muito feliz de enxergar sem ele, o que me ajudou muito a ficar de repouso, foi as constantes visitas da minha melhor amiga, foi divertido e pelo que ela falou seu companheiro esta fazendo amizade com o Dominik, o que e bom, melhores amigas e companheiros próximos. A festa de aniversário que a Luna havia preparado para mim, foi adiada, mas hoje a noite ela proporcionou o encontro com os outros alfas e a com
Hannah Mond— Eu não me reconheço! Falei me olhando no espelho, eu realmente odeio vestidos, não me vejo dentro dessa coisa, ainda mais quando tem parte de mim de mais a mostra.— Não seja boba amiga! — Sophie apoiou sua cabeça sobre o meu ombro, enquanto sorria olhando em meus olhos através do espelho — Você está linda.— Não estou! — suspirei, me virando e olhando para ela — Me sinto esquisita, a última vez que usei algo assim, eu tinha dez anos, ainda foi porque a minha mãe me produziu e não tinha tanta pele a mostra...— Hannah! Você ainda está usando um vestido discreto!!! — Ayla gritou na minha cabeça — Você deveria mostrar a nossa sensualidade, seremos Luna em breve.— Você ficou maluca? — perguntei a ela na minha mente — Mostrar nossa sensualidade? Eu não estou atrás de parecer sensual para ninguém! — bufei revirando meus olhos Estou usando um vestido longo preto, ele tem uma alça mais grossa, com um decote em V mais fechado, deixando apenas a linha
Hannah Mond ‘Buscar manter a calma em situações extremas é o melhor exemplo de resolução. Mas agora pensamos, como podemos manter a calma em situações inesperadas? Isso é o que vamos estudar apartir de hoje, dominar o seu interior a ponto de acessar uma calma...’— Hannah! — Ouvi a voz da minha mãe, após três batidas leves na porta do meu quarto! Eu fingi silêncio, quase nem respirei, para que ela não percebesse que eu estou em casa! — Hannah abre esta porta filha, eu sei que você está aí!Bufei frustrada fechando o livro! O deixei sobre a cama e me levantei calçando minhas pantufas e caminhando até a porta. — Oi mãe!?— Filha tem um guarda te esperando na porta! — minha mãe me deu um sorriso caloroso — Ele disse que você não costa como presente no local hoje.— Mãe eu não quero ir! — respirei fundo, deixando meus ombros caírem — Eu realmente não quero...— Filha você prescisa ir! — senti a mão da minha mãe tocando o meu rosto, com carinho — Hoje você completa dezoito anos...