Hannah Mond— Pequena tenta se acalmar, outra hora conversamos sobre isso! Desta vês eu não evitei o seu olhar e mesmo lá no fundo estando repleto de ódio, eu sabia que havia paixão neles, eu sorri quando ele limpou o restante das lágrimas que ficaram no meu rosto.— Tudo bem! Eu já avisei meus pais que você não está bem hoje. — ele me deu um beijo em meus lábios e os meus olhos se fecharam, com o meu coração voltando a bater tranquilamente — Podemos ir vê-los amanhã, tudo bem para você?— Mas... Mas eles não vão se chatear!? — perguntei com o meu olhar caindo para baixo.— Não! Eles entendem — sua mão veio e levantou o meu rosto para ele — Vou te levar para minha casa, você descansa e amanhã nos encontramos com eles! Ele acariciou o meu rosto, mas as suas palavras pararam, quando ele disse que ia me levar para sua casa... Casa dele? Eu e ele, será que ele mora sozinho? Eu vou ficar sozinha com ele!? — Hannah calma, vai ficar tudo bem... — Ayla suspirou, e
Hannah Mond Eu apenas senti o meu corpo sendo jogado sobre a cama, foi um pouco divertido porque eu bati contra aquele colchão macio subi para cima, voltando novamente. Os olhos dele pararam no dourado, seu lobo assumiu! Oh! Deus.— Desculpa Hannah! Foi sem querer... — Ayla parecia confusa — Eu nem sabia que conseguia fazar as garras saltarem... Não sei se já estamos no cio!...— Tá confusa minha doce garotinha! — sua voz me fez tremer e agarrar os lençóis — Suas garras saltaram porque você já me encontrou e está pronta para a sua primeira transformação! E o melhor — sua voz ficou cheia de luxuria — Já entrou no cio! Engoli em seco, ao ver aquela camisa dele sendo tirada e jogada ao chão, as feridas feitas por minhas garras estavam se fechando tão rápido do que qualquer ferimento que eu já tive.— Hannah deixa! Deixa eles nos tocar pelo menos um pouco, por favor!! — Ayla estava muito empolgada.— Eu consigo sentir o cheiro de vocês! — ele deslizou o seu nariz
Hannah Mond Abri meus olhos lentamente, sentindo que estava aninhada. Mas foi aí que caiu a minha ficha de verdade, tudo realmente aconteceu, céus me acasalei com o herdeiro Alfa... Eu poderia pensar que seria um sonho, mas ver nossos corpos aninhados e nus, me trouxe uma vergonha avassaladora, havia uma coberta na altura das nossas cinturas, devagar eu puxei cobrindo o meu seio. — Bom dia pequena! — sua voz era rouca e sonolenta. Meus olhos se voltaram para o seu rosto, ele parecia normal. Não havia traços de cansado, mas o seu cabelo bagunçado fez um suspiro escapar dos meus lábios, ele é lindo até acordando! — Bo... Bom dia! — minha voz falhou de vergonha, enquanto eu me sentava e cobria o meu corpo. — Pequena você está bem! — ele sentou ao meu lado e coçou a sua nuca — Eu não estava planejando... Mas ai suas garras e o Drago me instigou e acabou acontecendo. — Tudo bem! Não temos o total controle das situações.— olhei para meus pés cobertos — Talvez eu esteja morre
Hannah Mond Abracei meus pais apertado, só fiquei pouco tempo longe deles, mas parece que foi uma eternidade. O cheiro deles me deixou mais tranquila — Tudo bem filha? — A voz doce da minha mãe, soou em meus ouvidos.— Tudo. Mãe, pai, me desculpem por não ter falado com vocês depois que saí... Tudo foi tão rápido! — sorri envergonhada. Eu sei que eu não deveria estar, eles sabiam porque eu sai de casa, mas mesmo assim eles são meus pais e não temos o privilégio dos humanos de esconder quando nos acasalamos, porque eu cheiro a Dominik.— Tudo bem minha menina! O importante é que você seja feliz — meu pai me deu um beijo no topo da minha cabeça. — Nós te amamos! Retribui o carinho e em seguida nos sentamos. O alfa e a Luna estavam no início da mesa, seus dois filhos de cada lado, eu ao lado de Dominik e meus pais ao meu... Em seguida veios os amigos e betas. Assim como o alfa Alessandro teve seu filho a seguir seus passos a família do Beta do Alfa, também
Hannah Mond — Não... — Luna a interrompeu — Todos desta matilha sabe que eu sou órfã e vivia no mesmo orfanato que hoje cuida das nossas crianças abandonadas ou na qual os pais foram mortos em batalhas como os meus... — A voz da nossa Luna ficou embargada e o alfa segurou a sua mão.— Querida! Você não precisa!— Eu preciso lembrá-los, do porque estou aqui e do porquê meu filho vai assumir apenas depois de encontrar a sua companheira destinada! — ela limpou algumas lágrimas que caíram dos seus olhos e sorriu docemente me olhando.— O que há de errado Hannah? — Ayla me perguntou confusa.— Não sei! Será que tem haver com a história por trás dos nossos Alfas, nunca nos falaram. Dizem que apenas alguns sabem o que realmente aconteceu e parece que foi bem trágico... Enquanto eu falava com a Ayla, meu coração deu um solavanco ao ouvir as próximas palavras da nossa Luna — Eu fui uma órfã e criada no orfanato e o meu destino foi ser rejeitada pelo nosso Alfa! Arrega
Hannah Mond Meu corpo de loba parou próxima aquele lugar, que não estava ali antes... Como um lugar tão feio apareceu assim, tudo no espaço negro não tem cor o chão está com as gramas secas e o céu é totalmente escuro, eu vejo a Hannah no centro dele, ela parece estar sofrendo muito, mas porque? Eu farejei o local e cheira a comida queimada, meu estômago revirou, eu coloquei uma pata rapidamente para buscar minha metade e minha amiga, mas a dor que senti me fez recuar. O lugar é quente, conseguiu me queimar instantaneamente, olhei rapidamente para a minha amiga no centro disso e fiquei em choque, com duvida de como ela não se queimou no centro disso? Olhei minha pata e estava sem pelo e ferida, a dor foi como se eu tivesse colocado minha pata em chamas, a medida em que a Hannah fica lá dentro eu sinto a nossa vitalidade diminuir, o que está acontecendo? Ela está chorando e com medo! — Ayla cadê você!!!??? — Ela grita por mim.— Hannah eu estou aqui!!! —
Hannah Mond Meus olhos intercalavam rapidamente entre Dominik, Drago e Ayla... Não é possível que nos quatro estamos no mesmo lugar, então não somos somente um, somos realmente dois em um corpo só. — Não temos muito tempo juntos! — Drago falou sem mover seu fucinho, enquanto Ayla sentou ao seu lado — Somos uma geração de alfas e Luna, e ao longo destes tempos nossa ‘mãe’ foi aperfeiçoando nossa ligação...— Talvez nas nossas próximas gerações futuras podemos nos reencontrar novamente e ter mais tempo! — enquanto Dominik falava eu sentia minhas lágrimas surgindo em meus olhos — Mas o que sabemos é que podemos nos encontrar em termos de necessidade, como este! Mas não por muito tempo... Então temos que retornar.— Mas aquele lugar! — Drago olhou para o espaço escuro — As duas por favor se mantenham longe até que possamos descobrir o que é! Ayla assentiu colocando sua cabeça próxima a dele. E eu olhei para a mão do Dominik que segurou a minha, minhas lágrimas caíra
Hannah Mond Lembranças...— A yla eu não sei porque a gente veio a esta Maldita fronteira, agora tem dois renegados nos perseguindo e eu não posso nem me transformar para fugir deles!!! — gritei com a Ayla. Foi ela quem me fez vir aqui nesta Maldita cachoeira, corri ofegante, eu sei que eles estão brincando de caça comigo, porque se eles quisesse já teriam me despedaçado a muito tempo atrás. É longe das casas e bem na fronteira, não sei como não tem ninguém aqui, oh! E troca do plantão dos sentinelas, Maldita fuga de adolescentes, porque eu fiz isso?— Hannah corre!!! Eu não posso te ajudar, mas a minha agilidade está com você... — Ayla gritou na minha cabeça. Uma árvore caiu na minha frente e eu parei deslizando meus pés no chão, ela não caiu, derrubaram. Senti o medo percorrer a minha espinha! Ao notar as garras ainda no tronco cortado, está quase anoitecendo. Ouvi uivos e grunhidos perto, mas não os vejo. Dei dois passos para trás ao ver aqueles olh