Hannah Mond Abracei meus pais apertado, só fiquei pouco tempo longe deles, mas parece que foi uma eternidade. O cheiro deles me deixou mais tranquila — Tudo bem filha? — A voz doce da minha mãe, soou em meus ouvidos.— Tudo. Mãe, pai, me desculpem por não ter falado com vocês depois que saí... Tudo foi tão rápido! — sorri envergonhada. Eu sei que eu não deveria estar, eles sabiam porque eu sai de casa, mas mesmo assim eles são meus pais e não temos o privilégio dos humanos de esconder quando nos acasalamos, porque eu cheiro a Dominik.— Tudo bem minha menina! O importante é que você seja feliz — meu pai me deu um beijo no topo da minha cabeça. — Nós te amamos! Retribui o carinho e em seguida nos sentamos. O alfa e a Luna estavam no início da mesa, seus dois filhos de cada lado, eu ao lado de Dominik e meus pais ao meu... Em seguida veios os amigos e betas. Assim como o alfa Alessandro teve seu filho a seguir seus passos a família do Beta do Alfa, também
Hannah Mond ‘Buscar manter a calma em situações extremas é o melhor exemplo de resolução. Mas agora pensamos, como podemos manter a calma em situações inesperadas? Isso é o que vamos estudar apartir de hoje, dominar o seu interior a ponto de acessar uma calma...’— Hannah! — Ouvi a voz da minha mãe, após três batidas leves na porta do meu quarto! Eu fingi silêncio, quase nem respirei, para que ela não percebesse que eu estou em casa! — Hannah abre esta porta filha, eu sei que você está aí!Bufei frustrada fechando o livro! O deixei sobre a cama e me levantei calçando minhas pantufas e caminhando até a porta. — Oi mãe!?— Filha tem um guarda te esperando na porta! — minha mãe me deu um sorriso caloroso — Ele disse que você não costa como presente no local hoje.— Mãe eu não quero ir! — respirei fundo, deixando meus ombros caírem — Eu realmente não quero...— Filha você prescisa ir! — senti a mão da minha mãe tocando o meu rosto, com carinho — Hoje você completa dezoito anos...
Hannah Mond Arregalei meus olhos ao ver quatro homens sentados e um deles em específico chamou a minha total atenção, eu não entendo! Porque já vi o filho herdeiro do Alfa algumas vezes de longe e não foi como está sendo hoje...Sinto meu coração acelerar ao vê-lo sentado segurando um copo de bebida. Ele é alto, de pele parda, com uma presença imponente que parece dominar o ambiente. Seus cabelos castanhos não tão claros nem tão escuros, estão penteados para cima, exibindo um estilo despojado e moderno que me atrai instantaneamente. Os lados mais curtos conferem-lhe um ar de elegância e mistério, que me instiga a conhecê-lo melhor.Seus olhos escuros capturam minha atenção, transmitindo uma intensidade profunda que me deixa sem fôlego. A barba bem feita realça seus traços marcantes e preenchida num desenho perfeitamente alinhada, revelando uma atenção meticulosa aos detalhes. Consigo ver os músculos definidos sob a camisa aberta e dois botões desabotoados, emanando uma aura de forç
Hannah Mond— O que você está fazendo!?— Ayla perguntou confusa.Meu coração estava batendo muito rápido, eu quase não conseguia sentir o ar entrando nos meus pulmões, ele estava lá parado me olhando e eu o olhando... Eu apenas me soltei e em um único e talvez ultimo impulso de adrenalina, eu queria muito correr para seus bracos, mas corri para fora trombando em quem estivesse no meu caminho, em direção ao jardim a única porta que eu achei a primeira vista... Mesmo que Ayla e cada canto do meu corpo estivesse desejando correr para ele.— Porque você esta correndo do nosso companheiro? — Ayla resmungou irritada.— Você viu quem era? — falei, enquanto puxava o ar mais forte, para que eles cheguem aos meus pulmões. — E daí Hannah! Ele é nosso companheiro? Você não pode! — Ayla falou indignada.— Você ficou maluca!!! — gritei — A rejeição de um Alfa dói mais do que qualquer outra! — falei inspirando e respirando, ao engoli em seco. Talvez em pânico.Caminhei por aquele jardim, tentando
Hannah Mond Seus lábios se encontraram suavemente com os meus, como se dançassem em sintonia, num movimento lento e delicado que fez o tempo parecer parar. Meu coração que estava esquecendo de bater, tomou um ritmo descontrolado, eu sentia ele saltar cada vez mais rápido dentro do meu peito. Sentindo a doçura daquele contato que transcendia o físico e me mergulhava na profundidade das minhas emoções. Cada toque dos seus lábios eram como uma promessa sussurrada de amor e conexão, envolvendo-a em um turbilhão de sensações arrebatadoras. Era um beijo que transcendia palavras, um instante mágico em que o mundo se reduzia a dois corações batendo em perfeita harmonia.Eu já estava suspensa em seus braços, mas o que ele fez asseguir me faltou ar. Suas duas mãos seguraram minhas pernas e rápido ele as colocou envolta da sua cintura. Intensificando aquele beijo que estava tirando mais fôlego meu, do que eu esperava. O que eu não conseguia fazer, era me afastar. Meu corpo parecia estar
Hannah Mond Estamos a caminho da casa dos alfas! Eu estou muito agradecida por Dominik ter me tirado daquele lugar, eu já não queria ir. Mas depois que todos nos viram os olhares estavam quase me encolhendo em algo menor do que um anão de jardim. Eu realmente odeio ser o centro das atenções, que ironia da ‘mãe’ a garota agora com quase o título de ‘Luna’ a pessoa que recebe toda a atenção em uma matilha.— O que ele poderia fazer dentro deste carro, Hannah?— engoli em seco com o comentário malicioso da Ayla.Como se fosse automaticamente meus olhos se voltaram para ele dirigindo, com sua mão segurando firme o volante, seus olhos com a devida atenção na estrada e a manga da sua camisa levemente posta a cima... Meus olhos foram descendo lentamente e eu vi o seu peito com dois botões abertos subindo e descendo com os movimentos da sua respiração. Novamente eu tive que engolir em seco...— Senta nele Hannah, senta... Por favor!! — Ayla parecia se contorcer o que estava fazendo o meu c
Hannah Mond— Pequena tenta se acalmar, outra hora conversamos sobre isso! Desta vês eu não evitei o seu olhar e mesmo lá no fundo estando repleto de ódio, eu sabia que havia paixão neles, eu sorri quando ele limpou o restante das lágrimas que ficaram no meu rosto.— Tudo bem! Eu já avisei meus pais que você não está bem hoje. — ele me deu um beijo em meus lábios e os meus olhos se fecharam, com o meu coração voltando a bater tranquilamente — Podemos ir vê-los amanhã, tudo bem para você?— Mas... Mas eles não vão se chatear!? — perguntei com o meu olhar caindo para baixo.— Não! Eles entendem — sua mão veio e levantou o meu rosto para ele — Vou te levar para minha casa, você descansa e amanhã nos encontramos com eles! Ele acariciou o meu rosto, mas as suas palavras pararam, quando ele disse que ia me levar para sua casa... Casa dele? Eu e ele, será que ele mora sozinho? Eu vou ficar sozinha com ele!? — Hannah calma, vai ficar tudo bem... — Ayla suspirou, e