>ELIZABETH<
Patrício sempre tinha um jeito de dizer exatamente o que eu precisava ouvir. Respirei fundo, relaxando um pouco.E, com isso, a tensão existente entre a gente se dissipou. Continuamos o jantar, agora ainda mais conectados, deixando Aurora para lá.Ainda segurava o buquê que Patrício me deu no início da noite enquanto caminhamos lado a lado até o carro.A brisa da noite era fresca, carregando o som distante da cidade, mas tudo parecia mais tranquilo agora, como se o mundo lá fora não importasse tanto. Nós terminamos o jantar em um clima de leveza, rindo de histórias do trabalho e conversando sobre gostos e sonhos que nunca tínhamos compartilhado antes.Patrício abriu a porta do carro para mim novamente, entrei com um sorriso pequeno, ainda sentindo os gestos que ele havia compartilhado comigo no restaurante ecoando na mente. Quando ele deu a volta e entrou no lado do motorista, o silêncio entre nós era confortável, quase íntimo.- Foi uma ótim>ELIZABETHO hotel que Patrício escolheu era deslumbrante. Diferente do outro mas igualmente bonito e luxuoso. Era um prédio imponente com uma fachada moderna e luminosa que destacava sua exclusividade. Patrício entregou as chaves ao manobrista e estendeu a mão para mim, que aceitei sem hesitar. Ao entrar, eu mal tive tempo de admirar o luxuoso saguão – mármore por todos os lados, uma enorme peça de arte suspensa no teto – antes de sermos levados diretamente ao elevador privado.Dentro, o silêncio voltou, mas era carregado de expectativa. Em um impulso, Patrício me jogou contra a parede segurando minhas duas mãos acima da cabeça. Sua mão livre fez caminho da minha bunda até a parte interna da minha coxa, minha respiração ficou ofegante.Senti que os seus dedos roçaram levemente o meu clitóris sobre o tecido, eu me contorci de desejo. Patrício desceu até a altura do da minha orelha mordiscando-a, gemi com sua aproximação.- Essa noite você vai me pagar por
>PATRÍCIOOs seios redondos de Liz emoldurados pelo cetim delicado me deixaram ainda mais excitado. Eu estava louco para explorar mais de cada um dos pontos de prazer daquela mulher.Me segurei a noite toda para não parecer um escroto, mas agora eu não conseguia mais. Precisava dela e logo.Pensei em várias formas de começar a nossa noite, mas naquele momento eu só queria que ela tirasse as peças de roupa que usava e revelasse cada pedaço de pele como se fosse um presente sendo desembrulhado.Um presente que, agora eu sabia, que era exclusivamente meu.- Fique nua para mim Foguinho - pedi e a vi morder o lábio inferior e apertar as duas mãos. Criando coragem, ela segurou na alça do vestido e foi descendo o tecido pelo corpo, me permitindo apreciar cada centímetro de pele que ia ficando exposto.Liz tinha curvas delicadas, seios médios, barriga chapada e pernas torneadas. Desci o olhar, parando na boceta depilada, que parecia um coração de tão fechada,
> ELIZABETH MONTGOMERY < "Prólogo"Até onde você iria por um amor que nunca deveria ter acontecido?Eu nunca soube a resposta até conhecer Patrício... Na verdade, eu nunca procurei por ela até conhecê-lo.Antes dele minha vida era como um roteiro bem escrito: faculdade, estágios, noites silenciosas dedicadas ao futuro que eu acreditava ser o certo.Eu até tinha um namorado, mas eu nem mesmo podia dizer que aquilo era amor. Eu gostava dele? Sim. Mas amar? Acredito que era um termo um pouco forte para descrever tal situação.Mas então ele apareceu, com seu jeito reservado, seus olhos que escondiam tempestades e aquele sorriso que parecia prometer o mundo e destruí-lo ao mesmo tempo.Ele vinha com aquela intensa bagagem que prometia grandes problemas e dores de cabeça. Mas quem importa? Afinal, o amor prevalece, né verdade?Eu lutei contra isso, sabe? Tentei me convencer de que era só uma atração, uma curiosidade passageira.Mas como você foge de algo que parece estar gravado na sua alm
> ELIZABETH
>ELIZABETH<- Não é nada do que você está pensando. - Allan fala. Será que ele acha que eu sou estúpida? Ou burra? Cega, talvez?Não, não é o que eu estou pensando é o que eu estou vendo. Tenho vontade de gritar mas permaneço quieta.Em um reflexo percebo que a minha “amiga” vadia ainda está na porta e continua olhando para a sua roupa que está aos meus pés.Fico estática enquanto controlo minha respiração. O que essa mulher ainda está fazendo aqui?Ela está tentada a se abaixar e pegar, mas sabe que não é uma boa ideia no momento. Eu sempre fui uma pessoa calma em qualquer situação, não gosto de brigas e não sou de fazer barracos, e talvez eles queriam aproveitar disso, mas não agora, eu preciso extravasar toda essa raiva pela dupla traição.E ela continua parada as minhas costas.Essa vagabunda só pode estar me testando. Respiro fundo, me abaixo e pego no chão com um sorriso desdenhoso no rosto.- É isso que você quer, amiga? - pergunto com um ódio que chega a me cegar.Com fúria, p
>ELIZABETH
>ELIZABETH
> ELIZABETH< - Então vamos sair! - Bianca exclamou animada enquanto tomava um gole de seu café.Estamos, eu, Bianca e Inocência, neste momento, sentadas no refeitório da faculdade. O reitor tem quase certeza que dessa vez serei aceita no estágio, então ele sugeriu que viesse resolver pendências.Eu comentei sobre a sugestão da mamãe sobre eu arejar minha cabeça e me arrependi instantemente, agora Bianca insiste que devemos sair para nos divertir o quanto antes.Eu sei bem a que diversão ela se refere. Beijar. Beber... Transar. Esse último me preocupa um pouco, pois estou bastante nervosa com essa possibilidade.Contei para elas tudo sobre Isabella e Allan e como peguei os dois me traindo. Elas ficaram furiosas dizendo que ia cortar as bolas do meu ex e raspar a cabeça da vagabunda. Eu apenas sorria de suas maluquices.Bianca nunca foi uma fã do meu ex, muito pelo contrário, ela vai contra tudo que diz respeito a Allan. Bianca é defensora forte do time "Ele não é pra você", basicamen