ELIZABETH
Acordei com uma boca macia espalhando beijos pelo meu pescoço, o perfume denunciando quem estava ali. Levantei as pálpebras preguiçosamente e dei de cara com duas piscinas azuis que brilhavam na minha direção.- Bom dia.Ele se aproximou e me abraçou, com apenas uma toalha enrolada no corpo. A visão dos músculos expostos me deu água na boca.Logo depois percebi que não estávamos mais na tenda e sim na suíte. Após ter me entregado de corpo e alma a ele e de todas as formas, ficamos namorando e conversando por mais de uma hora até que minhas pálpebras começaram a pesar e eu caí no sono.- Bom dia, senhor Graham - respondi com um sorriso enorme. Mas quando tentei me mover para abraçá-lo, senti uma dorzinha .Patrício notou minha careta ao sair da cama.- Esse desconforto é normal - explicou, mas era a última coisa em que eu estava pensando.- Preciso de um banho, já volto - disse e ele veio atrás de mim.- Foi exatamente isso que eu v>ELIZABETHEra tão boa todas as sensações que Patrício trazia ao meu corpo. Diferente de qualquer coisa que já senti.Deus, como vivi tanto tempo sem isto? Como vivi tanto tempo sem esse homem?Sexo era definitivamente uma das melhores coisas que já experimentei. E com certeza a pessoa com quem eu praticava era perfeita nisso.Aumentei os movimentos em busca de mais prazer, sem me importar com a água que transbordava da banheira.O pau grosso e longo de Patrício me penetrava com força esticando minhas paredes internas.Patrício me apertava contra seu corpo e engolia minha boca enquanto levantava os quadris, me penetrando profundamente.Joguei minha cabeça para trás em puro êxtase, Patrício se aproveitou para beijar, morder e lamber o meu pescoço.Sua língua quente, molhada e gostosa, passeou entre os meus peitos, até sua boca abocanhar o bico entumescido chupando com avidez, enquanto o outro era acariciado pelo ponta dos seus dedos.Fechei m
>ELIZABETHVoltamos para casa no domingo à noite. Patrício insistiu para que eu dormisse no hotel com ele, mas achei melhor impor alguma distância entre nós ou logo ele enjoaria de mim.Depois das duas primeiras vezes que fizemos sexo anal o desconforto já não existia mais, então passamos o resto dos dias feito coelhos. Patrício era intenso demais, juntando isso ao fato de eu ser louca por ele, fez despertar um monstro sexual em mim, quanto mais nós fazíamos mais eu queria.Ele me fodia em todas as posições, usando todas as minhas entradas.A campainha de casa tocou e corri para atender, sabendo que era Bianca e Inocência. Estava morrendo de saudade delas.- Uau, que bronze, hein. - Bianca provocou- Adorei Liz - Inocência concordouApertei minha prima nos braços. E depois minha amiga.- Calma, boneca, eu não vou fugir. - Bianca repreendeu e Inocência apenas sorriu Um sorriso bobo se formou ao escutá-lo me chamar de forma tão carinhosa.
>ELIZABETHColoquei uma camisola e fui até a sala para apagar as luzes, quando escutei a campainha tocar.Será que Bianca ou a Inocência esqueceram alguma coisa?Abri a porta devagar e estranhei a presença Allan. - O que você está fazendo aqui? - perguntei. - Não era pra você estar aqui a essa hora.Antes que eu pudesse reagir senti o corpo dele me pressionando contra a parede e sua boca procurando pela minha. Aquilo foi tão rápido, que não tive reação.Tentei afastá-lo, mas quando dei por mim, sua língua tinha conseguido entrar na minha boca. Ele tinha gosto de uísque e imaginei que estava bebendo, o que não justificava sua atitude.Antes que eu pudesse me livrar dele, meu celular começou a tocar. Aquilo o distraiu e consegui empurrá-lo com mais força até sair de seus braços. Corri para alcançar minha bolsa que estava no sofá e atendi o celular encarando Allan de cara feia.- Alô.- Liguei para saber como você está - Patrício falou de form
>PATRÍCIOA raiva queimava em meu peito como um incêndio descontrolado. Eu andava de um lado para o outro no quarto da minha cobertura, os punhos cerrados, a mandíbula travada.Como esse idiota ainda tem coragem de procurá-la? Minha vontade de acabar com a raça dele. Liz tinha me garantido que estava tudo bem, que seu ex só estava bêbado e que os pais dela estavam lá. Mas algo dentro de mim não conseguia aceitar aquilo.A simples ideia de outro homem perto dela—e pior, um homem que já a teve e a perdeu por traição—me tirava completamente do eixo.Minha vontade era ir até lá agora, arrancar esse sujeito de perto dela e deixar bem claro que ela era minha.Mas eu não podia.Isso a deixaria irritada.Bufei, passando a mão pelos cabelos, irritado comigo mesmo por estar reagindo desse jeito. Peguei o celular antes que pudesse pensar melhor e disquei.Eu precisava de um conselho, e alguém com a cabeça no lugar seria a melhor opção.Fernan
>ELIZABETHNo dia seguinte acordei péssima e cheguei atrasada nas Corporações Graham. Guardei minhas coisas na gaveta e mal tive tempo para ligar o computador quando o barulho no elevador fez meu coração falhar algumas batidas.Era ele.Patrício usava um terno preto completo. O tecido escuro realçava a pele clara e os olhos azuis, deixando-o incrivelmente lindo.Fiquei apreensiva, mas ele passou por mim sem olhar para os lados, no entanto, quando estava quase chegando à porta, resolveu quebrar o silêncio.- Me acompanhe, Liz.Pelo menos ele ainda estava me chamando pelo primeiro nome.Segui-o para dentro do seu escritório sentindo as mãos geladas e o corpo tenso. Patrício caminhou até sua mesa, encostou os quadris nela e cruzou os braços em frente ao peito.- Por que escondeu que seu ex ainda estava te procurando?A pergunta direta não deixava dúvidas de que ele estava furioso. Mas eu pensei que estivesse bem quando a gente desligou ontem.
— ELIZABETH MONTGOMERY — "Prólogo" Até onde você iria por um amor que nunca deveria ter acontecido? Eu nunca soube a resposta até conhecer Patrício... Na verdade, eu nunca procurei por ela até conhecê-lo. Antes dele minha vida era como um roteiro bem escrito: faculdade, estágios, noites silenciosas dedicadas ao futuro que eu acreditava ser o certo. Eu até tinha um namorado, mas eu nem mesmo podia dizer que aquilo era amor. Eu gostava dele? Sim. Mas amar? Acredito que era um termo um pouco forte para descrever tal situação. Mas então ele apareceu, com seu jeito reservado, seus olhos que escondiam tempestades e aquele sorriso que parecia prometer o mundo e destruí-lo ao mesmo tempo. Ele vinha com aquela intensa bagagem que prometia grandes problemas e dores de cabeça. Mas quem importa? Afinal, o amor prevalece, né verdade? Eu lutei contra isso, sabe? Tentei me convencer de que era só uma atração, uma curiosidade passageira. Mas como você foge de algo que parece estar gravado na
> ELIZABETH
>ELIZABETH<- Não é nada do que você está pensando. - Allan fala. Será que ele acha que eu sou estúpida? Ou burra? Cega, talvez?Não, não é o que eu estou pensando é o que eu estou vendo. Tenho vontade de gritar mas permaneço quieta.Em um reflexo percebo que a minha “amiga” vadia ainda está na porta e continua olhando para a sua roupa que está aos meus pés.Fico estática enquanto controlo minha respiração. O que essa mulher ainda está fazendo aqui?Ela está tentada a se abaixar e pegar, mas sabe que não é uma boa ideia no momento. Eu sempre fui uma pessoa calma em qualquer situação, não gosto de brigas e não sou de fazer barracos, e talvez eles queriam aproveitar disso, mas não agora, eu preciso extravasar toda essa raiva pela dupla traição.E ela continua parada as minhas costas.Essa vagabunda só pode estar me testando. Respiro fundo, me abaixo e pego no chão com um sorriso desdenhoso no rosto.- É isso que você quer, amiga? - pergunto com um ódio que chega a me cegar.Com fúria, p