Capítulo 58

— Eu não estou entendendo nada. — Falei erguendo minhas sobrancelhas em total confusão. — Do que você está falando? Achei que não tivesse filho.

— Eu… Por favor, Elisa, me perdoe.

— Te perdoar pelo quê? Eu não tenho o porquê te perdoar, Luanda! — Exclamei com o tom mais alto do que pretendia, chamando a atenção do ministro que se aproximou. Senti a sua presença e o cheiro de sua colônia pós-barba atrás de mim.

Eu não sabia qual o motivo de Luanda me perdi perdão, mas eu tinha a impressão que seria algo ruim, algo que ela não deveria ter feito. Não sei de onde Luanda encontrou forças para falar, pois as suas palavras seguintes foram ditas em um tom firme e claro.

— Ele me sequestrou a três anos de meu país, me trouxe para esse país para que eu o servisse, tanto como empregada, quanto sua… Sua prostituta particular. Eu não queria fazer nada disso, mas ele ameaçou o meu filho Akin e minha mãe Amara. Na época Akin tinha um pouco mais de oito meses. Um soluço escapa e ela me fitou nos
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