Estefane Oliveira
-- não sabia que era capaz de pegar uma vida inocente!-- falo séria.
-- você poderia ter evitado Isso. FICANDO COMIGO !-- grita ele.
-- você é um louco!-- falo.
Ele pega uma arma do seu bolso.
-- talvez eu seja!-- fala ele.
Sinto alguém segurar meus cabelos, me puxando para trás. Alguns homens aparecem, dois carregavam James que estava todo machucado.
-- a família única. Papai, namorada do Papai, a filhinha e o ex louco!-- fala ele.
Reviro os olhos. Kleber estava incontrolável, estava mil vezes mais louco do que era quando namoravamos.
Esse homem precisa de ajuda médica.
Estefane Oliveira Três anos depois!Sinto beijos pelo meu ombro, dou um sorriso, ainda com preguiça de abrir meus olhos. Mais nem preciso abrir para saber quem era a pessoa que estava me acordando.-- bom dia, esposa!-- escuto a voz do amor da minha vida.Abro meus olhos e vejo aquele homem maravilhoso na minha frente. Passo a não na sua bochecha, ele fecha os olhos apreciando o carinho. Puxo james para perto de mim, iniciamos um beijo.James sobe para cima do meu corpo.-- MAMÃE!-- escuto a voz das minhas princesas. James se afasta e bufa, não aguento e começo a rir.Layla e Eloá pularam na cama e vieram me abraça. Minhas duas razões de viver.-- mamãe, o papai preparo panquecas!-- fala layla.-- panqueca!-- fala Eloá. Ainda
Estefane Oliveira Termino de arrumar a casa, me sento no sofá e dou um suspiro. Eu tinha quinze anos, minha mãe avia morrido de um câncer, isso parece ter mudado não só meu pai, mas como meu namorado. Sim, namoro com quinze anos, uma idade que para alguns é pouca e para outros, Já viveu algumas coisas. Mais eu era um termo mais de ter sido obrigada a ter uma cabeça bem formada com essa idade.Meu pai chegava todo dia bêbado, me batia até não aguenta mais. Sempre cheia de marcas dele.Meu namorado começou a ser controlador e obsessivo. O combo completo para uma vida infeliz e completamente sem paz.Não podia usar short, todas as minhas roupas, tinha que ser a mais coberta possível.Já estava cansada, todo dia a mesma coisa.Escuto a porta abrir.-- vai preparar minha janta, sua escravinha!-- fala meu pai se sentando no sofá.Já avia preparado tudo para hoje. Deixo o jantar dele, na mesa, vou para meu quarto, pego a m
Estefane Oliveira Escuto o despertador martela minha cabeça, como todo o dia. Desligo, passo a mão no meu rosto e me sento na cama.Lá fora estava um tempo nublado, sem cor, sem vida. O dia decidiu acordar com o meu humor hoje.Levanto-me, pego minha toalha e vou tomar um bom banho, pensando que com esse banho ia embora o vazio que carrego dentro de mim. Essa dor que insiste em ficar comigo.Minha vida virou uma tremenda rotina, não tenho, mas" vida". Esqueci de apreciar a vida, mas o pior nem é isso, é que eu penso nisso e não faço nada para mudar.Coloco minha saia sob medida preta, una blusa social branca, maquiagem básica e cabelo bem preso em um rabo de cabelo alto.Meu uber já estava esperando na porta do apartamento. Entro e ele já segue em direção as empresas relvas.Miguel relvas. Foi o homem que cuidou de mim como uma irmã, me ajudou quando estava com quinze anos e sem aonde ir.Agora que estou com meus vinte e dois
Estefane Oliveira Coloco um par de brincos prata, com uma flor vermelha de enfeite.Meu celular começa a tocar, olho o relógio. Seis e meia, atrasada eu não estou. Pego, vejo o número da fran na tela.Atendo e coloco no viva voz.-- aconteceu algo?-- pergunto terminando de ajeitar meu rabo de cabelo alto.-- vem para empresa agora, tá rolando um protesto com um dos investidores. Não estamos conseguindo entrar, nem o Miguel tá conseguindo e olha que ele é dono do baguió todo!-- fala ela com uma voz assustada.Escuto de fundo a voz do Miguel perguntando se era eu na ligação.-- maninha, estamos precisando dos seus encantos femininos aqui!-- fala ele.Nem com a empresa em crise, ele não para com as suas piadinhas.-- segura ele
Estefane Oliveira Estou andando de um lado para o outro na minha sala, enquanto Fran, Gabriel e Miguel estão ali, resolvendo minha vida como se eu não fosse capaz disso.Olho-me no espelho da minha sala, como sempre reparo no meu cabelo. Quando minha mãe morreu, meu pai se irritou com tudo a sua volta e me forçou a nunca voltar meu cabelo, apenas para lavar e já amarrar.Deis de então, nunca mais soltei, nem me lembro de como eu era de cabelo solto.Eu olho no espelho e não vejo a mulher que eu tinha que ser, mas ali ainda estava a menininha que tinha medo de tudo. Sinto minhas lágrimas surgindo, esses anos todos e eu não superei um simples trauma.-- Esther, vem cá amiga!-- fala Fran aparecendo na porta.Ela vem até mim, abraço forte ela e me permito chorar.-- não adianta fran, eu tô mostrando uma força que eu não
Estefane Oliveira Abraço mais uma vez Miguel, apertando forte.-- ok mana, se quer que eu viva, pare de me apertar assim!-- fala Miguel dramaticamente.-- seu idiota, vou sairfalta, dá, sua chatice!-- falo batendo no seu braço.Viro-me e vejo Fran sorrindo para mim. Corro até ela é abraço forte.-- como está se sentindo indo viajar com um deus grego daqueles?-- perguntou no meu ouvido.-- ele não é um deus grego!-- falo. Viro-me e olho para Gabriel, que estava usando um terno parecido com o de ontem, totalmente na postura ereta de um segurança -- ele é... bonitinho!-- falo mordendo os lábios.-- ata. Vou fingir que acredito senhorita. Se cuida amiga!-- fala me abraçando mais uma vez.Abraço ela fort
Estefane Oliveira Chegamos nas empresas relvas da França. Uma linda construção de prédio, perto da grande torre se Paris. Claro, meu irmão, isso aqui teve ter sido uma fortuna.-- o que pretende fazer?-- perguntou Gabriel quando estávamos atravessando a rua.-- você é bom emGuarda as costas dos outros, eu sou boa em pesquisa, desvendar, desmascara o culpado e ganha uma boa grana em cima disso!-- falo sorrindo orgulhosa de mim mesma.-- ok. Então você prefere Henry Brogan ou uma cópia barata de neville longbottom?-- perguntou. Solto uma risada com a sua pergunta nada a ver.Passo meu cartão na entrada e as portas se abrem.-- está me perguntando se eu prefiro
Estefane Oliveira -- os números começaram a desviar faz um ano, mais ficaram maiores agora. Antes o desvio era de uns dez mil intercalados!-- fala o senhor germano.Passo a mão na testa, estava me stressando esse assunto. Solto un suspiro.-- tem alguma ideia de quem está fazendo isso?-- pergunto.-- o vice do departamento de financiar daqui, o nome dele é Victor Menezes. Pode falar com ele, penúltimo andar!-- fala ele.Levanto-me, saio da sala.-- vamos Eugênio!-- falo para Gabriel que estava olhando o celular.-- prefiro Gabriel!-- fala ele indo até mim.-- vou te chamarHenry Brogan