Estefane Oliveira
Estou andando de um lado para o outro na minha sala, enquanto Fran, Gabriel e Miguel estão ali, resolvendo minha vida como se eu não fosse capaz disso.
Olho-me no espelho da minha sala, como sempre reparo no meu cabelo. Quando minha mãe morreu, meu pai se irritou com tudo a sua volta e me forçou a nunca voltar meu cabelo, apenas para lavar e já amarrar.
Deis de então, nunca mais soltei, nem me lembro de como eu era de cabelo solto.Eu olho no espelho e não vejo a mulher que eu tinha que ser, mas ali ainda estava a menininha que tinha medo de tudo. Sinto minhas lágrimas surgindo, esses anos todos e eu não superei um simples trauma.
-- Esther, vem cá amiga!-- fala Fran aparecendo na porta.
Ela vem até mim, abraço forte ela e me permito chorar.
-- não adianta fran, eu tô mostrando uma força que eu não
Estefane Oliveira Abraço mais uma vez Miguel, apertando forte.-- ok mana, se quer que eu viva, pare de me apertar assim!-- fala Miguel dramaticamente.-- seu idiota, vou sairfalta, dá, sua chatice!-- falo batendo no seu braço.Viro-me e vejo Fran sorrindo para mim. Corro até ela é abraço forte.-- como está se sentindo indo viajar com um deus grego daqueles?-- perguntou no meu ouvido.-- ele não é um deus grego!-- falo. Viro-me e olho para Gabriel, que estava usando um terno parecido com o de ontem, totalmente na postura ereta de um segurança -- ele é... bonitinho!-- falo mordendo os lábios.-- ata. Vou fingir que acredito senhorita. Se cuida amiga!-- fala me abraçando mais uma vez.Abraço ela fort
Estefane Oliveira Chegamos nas empresas relvas da França. Uma linda construção de prédio, perto da grande torre se Paris. Claro, meu irmão, isso aqui teve ter sido uma fortuna.-- o que pretende fazer?-- perguntou Gabriel quando estávamos atravessando a rua.-- você é bom emGuarda as costas dos outros, eu sou boa em pesquisa, desvendar, desmascara o culpado e ganha uma boa grana em cima disso!-- falo sorrindo orgulhosa de mim mesma.-- ok. Então você prefere Henry Brogan ou uma cópia barata de neville longbottom?-- perguntou. Solto uma risada com a sua pergunta nada a ver.Passo meu cartão na entrada e as portas se abrem.-- está me perguntando se eu prefiro
Estefane Oliveira -- os números começaram a desviar faz um ano, mais ficaram maiores agora. Antes o desvio era de uns dez mil intercalados!-- fala o senhor germano.Passo a mão na testa, estava me stressando esse assunto. Solto un suspiro.-- tem alguma ideia de quem está fazendo isso?-- pergunto.-- o vice do departamento de financiar daqui, o nome dele é Victor Menezes. Pode falar com ele, penúltimo andar!-- fala ele.Levanto-me, saio da sala.-- vamos Eugênio!-- falo para Gabriel que estava olhando o celular.-- prefiro Gabriel!-- fala ele indo até mim.-- vou te chamarHenry Brogan
Estefane Oliveira Coço meus olhos, coloco a mão na boca e tusso uma três vezes seguidas.Já estávamos na França a uma semana, minha cabeça está a mil.Passo a mão em meus cabelos bem presos em um rabo de cavalo, solto um suspiro e mordo a ponta da caneta que estava usando.-- de acordo com meu relógio de Guarda-costas, você está descansando zero horas e zero minutos!-- fala Gabriel aparecendo na porta do meu quarto.-- não posso descansar, preciso achar quem é que está desviando o dinheiro!-- falo e acabo tossindo mais três vezes.-- está ficando doente!-- fala Gabriel me olhando sério.-- não, eu tô muito bem!-- falo contrariada.-- sim, você está doente!-- <
Estefane Oliveira Sinto uma dor forte de cabeça, calafrios passa pelo meu corpo. Puxo mais a coberta para perto do meu pescoço.-- nãopode ficar coberta, Esther!-- escuto a voz de Gabriel.Resmungo sem abrir o olho, puxo o coberto para me aconchegar nele.-- deixa eu ver sua temperatura, sua birrenta!-- fala ele.Abro os olhos. Gabriel estava usando uma roupa casual, uma calça moletom preta e uma blusa de manga longa cinza.Ele coloca o termômetro no meu braço, fico observando seus olhos azuis-escuros.-- o que foi? Por que tá me olhando assim?-- perguntou ele sorrindo.-- você tem olhos lindos!-- falo na maior sem-vergonha.Então percebo que ele fez um coque alto no meu cabelo, que não me incomodava a deitar no travesseiro.-- posso falar o mesmo!
Estefane Oliveira Chegamos no hotel, me sento na cama e fico olhando Gabriel. Ele estava andando de um lado para o outro.-- você vai fazer um buraco no chão!-- falo.Meu celular começa a tocar, me levanto. Era um número desconhecido, com receio atendo.Levando o celular até minha orelha.-- alô!-- falo mantendo a calma.Gabriel vem até mim e coloca meu celular no viva voz.-- devo admitir que você é mais lenda do que imaginei. Pensei que em dois dias que estivesse aqui, iria saber quem era eu!-- fala com uma voz distorcida.Eu e Gabriel nos olhamos.-- se eu fosse você saia logo desse apartamento. Estou escutando tik tak de algo!-- fala.Logo a linha fica muda.
Estefane Oliveira Pego um coberto, me cobro e me sento na cadeira de frente com meu notebook.Começo a avaliar todos os suspeitos, eliminar alguns, até sobrarem três.-- você ainda não está bem!-- fala Gabriel colocando remédio do meu lado.Pego um comprimido, coloco na boca e bebo a água por cima.-- obrigada!-- falo sorrindo.Ele da carinha levemente na minha bochecha. Prendo-me novamente naqueles olhos azuis lindos, me levanto, ficando da altura do seu peito.Levando minha mão e toco na sua nuca, Gabriel coloca suas mãos na minha cintura e me puxa para próximo dele.Passo a outra mão no rosto dele.Gabriel abaixa seu rosto e beija meu pescoço, dou carinho em sua nuca enquanto ele explora meu pescoço com seus lábios.-- eu vou fica presa aqui por quanto tempo?-- escuto a voz de Morgana.Gabriel se a
Estefane Oliveira Andamos até o centro com outros casais. A música doce no violão começa a surgir no ar.Coloco a mão no ombro de Gabriel e a outra segura sua mão. Ele passa um braço na minha cintura, e segura minha delicadamente. Assim os passos começam, todos pareciam estar em maior sincronia.Mais olhos encontram os de Gabriel, me aprofundo naquele olhar intenso dele. Todos ao nosso redor some, era apenas eu e ele.Gabriel segura firme minha cintura, me puxando para cima, rodando comigo no ar.Passo meus dois braços no seu pescoço, nossos olhares não se desgruda um do outro.Ele me coloca no chão, nossos lábios roçam rapidamente.Afasto-me, viro duas vezes sozinha e ele já volta para perto de mim. Ele me abraça por trás, segura meus dois braços, abraçando meu corpo. Deito minha cabeça no seu ombro e nossos pés seguem o ritmo da música.Viro de frente pra ele, dançamos que nem um príncipe no seu baile de coroação com