Estefane Oliveira
-- os números começaram a desviar faz um ano, mais ficaram maiores agora. Antes o desvio era de uns dez mil intercalados!-- fala o senhor germano.
Passo a mão na testa, estava me stressando esse assunto. Solto un suspiro.
-- tem alguma ideia de quem está fazendo isso?-- pergunto.
-- o vice do departamento de financiar daqui, o nome dele é Victor Menezes. Pode falar com ele, penúltimo andar!-- fala ele.
Levanto-me, saio da sala.
-- vamos Eugênio!-- falo para Gabriel que estava olhando o celular.
-- prefiro Gabriel!-- fala ele indo até mim.
-- vou te chamar
Henry BroganEstefane Oliveira Coço meus olhos, coloco a mão na boca e tusso uma três vezes seguidas.Já estávamos na França a uma semana, minha cabeça está a mil.Passo a mão em meus cabelos bem presos em um rabo de cavalo, solto um suspiro e mordo a ponta da caneta que estava usando.-- de acordo com meu relógio de Guarda-costas, você está descansando zero horas e zero minutos!-- fala Gabriel aparecendo na porta do meu quarto.-- não posso descansar, preciso achar quem é que está desviando o dinheiro!-- falo e acabo tossindo mais três vezes.-- está ficando doente!-- fala Gabriel me olhando sério.-- não, eu tô muito bem!-- falo contrariada.-- sim, você está doente!-- <
Estefane Oliveira Sinto uma dor forte de cabeça, calafrios passa pelo meu corpo. Puxo mais a coberta para perto do meu pescoço.-- nãopode ficar coberta, Esther!-- escuto a voz de Gabriel.Resmungo sem abrir o olho, puxo o coberto para me aconchegar nele.-- deixa eu ver sua temperatura, sua birrenta!-- fala ele.Abro os olhos. Gabriel estava usando uma roupa casual, uma calça moletom preta e uma blusa de manga longa cinza.Ele coloca o termômetro no meu braço, fico observando seus olhos azuis-escuros.-- o que foi? Por que tá me olhando assim?-- perguntou ele sorrindo.-- você tem olhos lindos!-- falo na maior sem-vergonha.Então percebo que ele fez um coque alto no meu cabelo, que não me incomodava a deitar no travesseiro.-- posso falar o mesmo!
Estefane Oliveira Chegamos no hotel, me sento na cama e fico olhando Gabriel. Ele estava andando de um lado para o outro.-- você vai fazer um buraco no chão!-- falo.Meu celular começa a tocar, me levanto. Era um número desconhecido, com receio atendo.Levando o celular até minha orelha.-- alô!-- falo mantendo a calma.Gabriel vem até mim e coloca meu celular no viva voz.-- devo admitir que você é mais lenda do que imaginei. Pensei que em dois dias que estivesse aqui, iria saber quem era eu!-- fala com uma voz distorcida.Eu e Gabriel nos olhamos.-- se eu fosse você saia logo desse apartamento. Estou escutando tik tak de algo!-- fala.Logo a linha fica muda.
Estefane Oliveira Pego um coberto, me cobro e me sento na cadeira de frente com meu notebook.Começo a avaliar todos os suspeitos, eliminar alguns, até sobrarem três.-- você ainda não está bem!-- fala Gabriel colocando remédio do meu lado.Pego um comprimido, coloco na boca e bebo a água por cima.-- obrigada!-- falo sorrindo.Ele da carinha levemente na minha bochecha. Prendo-me novamente naqueles olhos azuis lindos, me levanto, ficando da altura do seu peito.Levando minha mão e toco na sua nuca, Gabriel coloca suas mãos na minha cintura e me puxa para próximo dele.Passo a outra mão no rosto dele.Gabriel abaixa seu rosto e beija meu pescoço, dou carinho em sua nuca enquanto ele explora meu pescoço com seus lábios.-- eu vou fica presa aqui por quanto tempo?-- escuto a voz de Morgana.Gabriel se a
Estefane Oliveira Andamos até o centro com outros casais. A música doce no violão começa a surgir no ar.Coloco a mão no ombro de Gabriel e a outra segura sua mão. Ele passa um braço na minha cintura, e segura minha delicadamente. Assim os passos começam, todos pareciam estar em maior sincronia.Mais olhos encontram os de Gabriel, me aprofundo naquele olhar intenso dele. Todos ao nosso redor some, era apenas eu e ele.Gabriel segura firme minha cintura, me puxando para cima, rodando comigo no ar.Passo meus dois braços no seu pescoço, nossos olhares não se desgruda um do outro.Ele me coloca no chão, nossos lábios roçam rapidamente.Afasto-me, viro duas vezes sozinha e ele já volta para perto de mim. Ele me abraça por trás, segura meus dois braços, abraçando meu corpo. Deito minha cabeça no seu ombro e nossos pés seguem o ritmo da música.Viro de frente pra ele, dançamos que nem um príncipe no seu baile de coroação com
Estefane Oliveira -- todos acomodados, ótimo. Lembrando que o dinheiro do leilão vai para orfanatos e para as crianças africanas. Um projeto lindo fundado pelo dono da empresa Miguel relvas!-- fala victor.Todos começa a bater palmas. Eu e Gabriel nos sentamos em uma das últimas mesas.-- uma semana em um cruzeiro super refinado!-- fala ele.As pessoas começam a fazer os lances. Nunca gostei de coisas refinadas, de abusar dinheiro.Gosto de uma casa simples e aconchegante, sem muito luxo, apenas o necessário.-- tá na hora!-- fala Gabriel.Nos olhamos, Meu coração começa a bater mais rápido. Aceno com a cabeça.Gabriel pega a arma discretamente no seu bolso. Pego meu celula
Estefane Oliveira Olho para Gabriel esperando uma resposta. Ele era a única pessoa que eu confiava aqui nessa cidade e agora, descobro isso.-- eu posso explicar!-- fala ele.-- eu disse que ele te esconde coisas!-- fala Victor.-- por que deis do começo, em tudo que eu faço na minha vida, você tem que se interferir?-- perguntou Gabriel sério.Estava mais perdida que uma agulha no palheiro, só quero minhas respostas.-- qual lê o tal de Gabriel, layla veio desesperada até mim por causa do seu trabalho. Devia largar o trabalho e se concentrar mais em quem
Estefane Oliveira Sinto minha cabeça doer, estava aérea. Me sinto tonta, tento mexer minhas mãos estavam presas, tento com mais força mais sinto minha carne abrir e um vento bater, fazendo a ferida arder.-- quando mais você se mover, mais vai fica apertado!-- escuto.O pano sai da minha cabeça, minha vista fica curva, pisco algumas vezes.Olho para a pessoa a minha frente, meu coração dispara, não creio no que vejo bem na minha frente.-- olá amor, sentiu minha falta?-- perguntou Kleber sorrindo.Não respondo, o ar some de meus pulmões rapidamente, sinto dificuldade de sentir o ar voltar.-- o que foi, amor? O gato, ou melhor,o Guarda costas comeu a sua língua?-- perguntou ele sorrindo.Ele toca na minha bochecha, viro meu rosto, tent