primeiro encontro

~CAPÍTULO 3~~

MARCELA

Me olhei no espelho depois de estar pronta, escolhi um vestido azul acima do joelho que deseja todas as minhas curvas, sapatos da cor preta e cabelo solto. Peguei minha bolsa de mão da cor branca e atravessei o quarto até as escadas.

— Vai sair?

Mamãe perguntou segurando uma taça de vinho, abro um breve sorriso e balanço minha cabeça.

— Encontrei uma das minhas ex colegas, vou colocar conversa em dia.

Minto.

— Perfeito, eu disse que as coisas iam se ajeitar.

— Sim, volto o mais rápido que puder.

Eu disse. Escolhi jaguar de duas portas para me levar ao endereço, eu estava nervosa quando desci do carro e entreguei as chaves do carro ao chofer.

— Boa noite senhorita, como posso ajudar?

A recepcionista loira disse.

— Boa noite, Marcela Mix.

Ela engoliu seco antes de checar no seu computador, em seguida disse.

— Por favor, por aqui.

A recepcionista guia-me para uma área longe do restaurante principal, seguimos um corredor até outra sala privada. Quando ela abriu a porta, Goru prontamente ficou de pé, como se ele soubesse que eu estava aqui.

— Obrigada.

Eu disse a recepcionista.

— Obrigado por vir.

Goru, acenou para recepcionista que virou o corpo e caminhou para a saída, meus olhos voam para a sala examinando cuidadosamente o lugar, as paredes são cobertas por uma tinta vermelho escuro, seu teto falso decorado por algum símbolo, arte urbana. Há pouca luz, poucas mesas. O ar misterioso paira no ar, este lugar é um esconderijo perfeito para seu inimigo.

— Não tinha o que fazer.

Murmurei em resposta, ele arrasta uma cadeira para me acomodar, em seguida ele pergunta:

— O que deseja beber?

— Vinho tinto.

Ele levantou a mão e acenando, em segundos um garçom apareceu.

— Uma garrafa do vosso melhor vinho tinto, me sirva whisky puro.

— Como desejar senhor.

Arregalei os olhos quando ficamos em silêncio depois do garçom, ele voltou com nossos pedidos e me serviu uma taça de vinho.

— Imagino que seja um homem muito ocupado.

Meus dedos brincam com a taça de vinho, porque ele convidou-me para jantar se não consegue formar uma palavra normal para início de uma conversa?

— Você está inquieta.

— Estou confusa.

Abro um pequeno sorriso em meus lábios, olhei na sua direção, Goru não desviou, nem cortou o olhar quando seu telefone tocou, apenas respondeu no seu segundo toque.

— Goru, meu email, receberá seu pagamento no final da noite, não me irrite.

Levantei minha sobrancelha para o céu ao ouvir suas meias palavras em resposta do seu receptor. Quando encerrou a chamada, levou seu telefone para o bolso do seu pelito

— Eu sinto muito, era importante, está confusa com?

— O convite para jantar. Qual é o verdadeiro motivo por detrás disso?

— Porque a questão, Marcela?

— Eu, eu acho, eu.

— A Marcela anterior não via maldade por detrás de um simples jantar.

— Não existe a porra da Marcela anterior.

Meu peito sobe e desce transtornada, minha visão fica embaraçada e meus nervos altura. Foi um erro vir aqui, foi um erro voltar para casa, foi um erro ter esperanças.

Eu não.

Eu não.

Foi um erro.

— Não é errado sentir raiva de si mesma.

Acenei negativamente a cabeça, ele não entende.

— Você não entende, você nunca entenderá.

Murmurei derrotada.

— Vossa graça.

Um senhor de quase meia idade disse interrompendo a conversa, dei um gole no vinho me recompondo.

— Raphael.

Goru acenou para ele, então, ele se chama Raphael.

— Nosso cozinheiro preparou o melhor prato da casa, desfrutem de um bom jantar.

Raphael orientou os garçons em como colocar nossos pratos na mesa, depois disso eles se retiraram.

— Por favor, não se preocupe com nada, desfrute o jantar.

O jantar foi silencioso, porém bem tranquilo, a comida estava deliciosa, depois do jantar, Goru dirigiu meu carro me levando até ao portão de casa, quando entrei dentro na mansão seu carro desapareceu através do meu retrovisor.

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