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proibida de me encontrar com ele

~~CAPÍTULO 7~~

MARCELA

Minhas pernas estavam fracas e meu joelhos tremendo, a saia do meu vestido ainda puxado nos meus quadris. Não consegui me mexer. Eu não conseguia nem me empurrar para fora da mesa.

Anestesiada e totalmente gasta, continuei deitada ali enquanto soluços se espalhavam por mim. Como carne rasgada e feridas escorrendo, minhas lágrimas rasgaram do meu corpo quando a infecção se espalhou.

Minhas veias ardiam com sangue envenenado, meu intestino pesado e rasgado por dentro. Eu me senti miserável. Maculada, como se tivesse sido tocada pelo próprio diabo. Goru conseguiu virar meu corpo contra mim. Minha cabeça perdeu a batalha, e eu sucumbi a algo sórdido e torcido, algo que me fez desmoronar sob seu toque, e eu perdi o controle.

E agora que o êxtase se dissipou, a realidade afundou e, como uma âncora, me puxou para debaixo d'água e enchia meus pulmões, afogando-me uma lágrima de cada vez.

Um pano passou pela minha cintura e pela minha coxa, e fiquei quieta enquanto ele continuava a me limpar, removendo todos os vestígios da bagunça pegajosa que ele deixava na minha pele. Ele não falou, nem eu. O silêncio era alto o suficiente. Ensurdecedor.

O que acabou de acontecer?

Eu não sabia. Eu não sabia se era algo que eu queria que acontecesse ou não. Minhas emoções foram todas misturadas em um aglomerado gigante de confusão.

— Marcela.

— Não, Mahina disse que você não é um monstro, eu acreditei

A exaustão me esmagou, e eu não tinha mais forças. Eu não tinha como lutar com ele. Não essa noite.

Dedos roçaram contra a minha pele nua, e o tecido rasgado do meu vestido deslizou por minha bunda e pelas minhas pernas enquanto ele me cobria.

Eu consegui me levantar da cama, uma mancha molhada acumulada onde estava minha bochecha.

Limpei meu rosto.

— Vi muito, o que a droga deste mundo é capaz de fazer, não preciso que me prove que você é tudo aquilo que ouço porra.

Ele permaneceu em silêncio.

— Quando estive em Paris, conheci um cara, Xander, ele era legal, daqueles caras lindos, comuns, nos relacionamos por dois meses, estava tudo maravilhoso até uma noite.

Goru, ficou imóvel enquanto ele me ouvia.

— Ele convidou seus amigos para meu apartamento.

— Prossiga.

— Eles me drogaram, me estupraram, roubaram tudo que eu tinha de valor no apartamento, e me deixaram lá, jogada na cama imóvel e em choque.

— O que aconteceu depois?

Ele questionou.

— Fiz uma queixa, não sei como terminou, papai usou seus meios para esconder da mídia.

— Houve um registro? Reconhecimento facial?

— Não sei.

Goru pegou telefone e fez uma ligação.

— Investigue se houve uma denúncia em Paris, quero tudo sobre as investigações

Ele encerrou a chamada.

— Por que me contou?

— Mahina...

— Porque está me contando?

— Ela, ela disse que eles merecem morrer.

— Eu matava eles, você só precisava pedir.

— E depois?

— Eu não posso tocar em você.

— Por quê? Porque eu sou suja.

— Você não merece essa vida.

— Eu não me importo, a escolha é minha, me reivindica porra.

Seus olhos brilharam de raiva, esferas azuis ficando negras de luxúria e raiva, tudo em um momento completamente fodido. Seus lábios colidiram com os meus com tanta força que empurraram minha cabeça dolorosamente contra a parede.

Não houve tempo para pensar ou reagir além de beijá-lo de volta. Nossos dentes bateram, nossos lábios foram devastados e o fogo ardeu na minha barriga.

Com as mãos apressadas, ele arrancou a camisa esfarrapada do peito e eu queria tocá-lo. Eu queria sentir sua pele impecável sob minhas mãos, admirar seus músculos definidos e abdominais com as pontas dos dedos.

Mas ele agarrou meus pulsos presos acima da minha cabeça com uma mão e usou a outra para puxar suas calças com puxões violentos. Eu ofeguei por ar, mas me recusei a parar. Eu não me importei se me sufoquei com o beijo dele ou entrei em chamas pelo toque dele. Tudo o que me importava era deixar ir, aceitar o fato de que talvez... talvez eu estivesse tão fodida quanto ele, porque tudo que eu queria não, precisava desesperadamente, era ele foder algum prazer sórdido em mim.

Com a mão apressada, guiada por um frenesi de êxtase que nos pegou pela garganta, ele enrolou a saia do meu vestido na cintura. Eu já estava me contorcendo contra ele, meu corpo pronto e preparado, a ponto de explodir. Eu não era mais a vítima que havia sido prejudicada.

Eu era uma participante ansiosa, uma escrava disposto à bruxaria de seu toque sombrio.

Ele mordeu meu lábio inferior, e o gosto do meu próprio sangue explodiu na minha boca. Mas eu não me importei.

Não doeu.

Apenas adicionou combustível ao fogo, o fogo que estava a segundos de me incinerar.

Ele parou, encarando o sangue no meu lábio, e seus olhos brilhavam com sede de indulgência, cada linha do rosto lançada em sombras de deboche. Ele se inclinou e lambeu suavemente o sangue dos meus lábios. Meu interior se transformou em calor líquido e a excitação cobriu o interior das minhas coxas.

Rolando seus quadris nos meus, seu comprimento endurecido pressionou contra o meu núcleo dolorido, e eu não consegui segurar meu gemido desesperado de escapar.

Ele ecoou meu gemido com o seu e mais uma vez bateu sua boca na minha.

Pegando.

Reivindicando.

Exigindo.

Ele soltou meus pulsos e agarrou minhas coxas com dedos impacientes e as forçou em torno de sua cintura. Meus braços caíram em torno de seu pescoço, e eu respirei profundamente seu cheiro de poder e sexo, pura adrenalina, escorrendo por seus poros.

A cabeça de seu pau cutucou minha entrada e ele mordeu meu lábio novamente, suas mãos firmemente colocadas sob minha bunda.

— Esta é a parte em que pergunto se você tem certeza.

Ele cutucou minha bochecha com o nariz, e eu olhei para ele, nada além de desejos distorcidos e prazeres sórdidos nadando no mar de seus olhos.

— Mas eu não sou o tipo de homem que pergunta.

A ponta do seu pênis entrou em mim e eu estiquei meu pescoço enquanto meus lábios se separavam.

— Eu pego, porra.

Com um impulso duro e inflexível, ele me empalou. A dor percorreu minha espinha e o prazer desceu até o meu âmago. Enterrado ao máximo, ele não me deu tempo para me adaptar a ele, de me acostumar com a sensação dele esticando-me a um ponto de dor. Ele recuou e mergulhou em mim.

— É isso que você quer?

Ele disse, sua expressão tão dura quanto seus impulsos cansativos.

— Você quer ser fodida? Você quer essa doce pequena boceta seja arruinada?

Eu não aguentei.

Eu nem conseguia respirar, muito consumida e possuída com um tipo de prazer que nunca havia sentido antes. Goru havia subjugado meu corpo inteiro, e agora eu estava completamente à sua mercê.

Meus braços caíram do seu pescoço, e ele soltou minha bunda, me prendendo com seu corpo, e pregou minhas mãos na parede acima da minha cabeça.

— Juro por Deus...

Ele rosnou.

— É melhor você manter essas pernas para cima.

Eu choraminguei quando seu pau saiu de mim, meu corpo odiando instantaneamente a sensação de vazio. Mas Saint se lançou de volta, duro e profundo. Ele ficou menos frenético e, quando abri os olhos, vi a tensão em seus olhos, a maneira como sua mandíbula se apertou.

A transpiração caía em sua testa, e ele mordeu o lábio, sua expressão algo entre dor e possessão. Deus, adorei. Eu adorava vê-lo lutar para manter o controle, porque isso significava que eu o fazia querer perdê-lo.

Todos os músculos de seus braços se esticaram enquanto ele mantinha minhas mãos presas acima da minha cabeça. Gotas de suor escorriam pelo lado do pescoço, acumulando-se na cavidade dos ombros, a pele verde-oliva brilhando com o esforço.

Fechei os olhos. O prazer que ele bateu em mim, um soco frenético e poderoso de cada vez, estava me levando para o pico do esquecimento.

— Me olhe quando você gozar.

Ele cuspiu cada palavra como se queimasse a ponta da língua.

— Você queria ser fodida, agora vai me mostrar como é quando você consegue o que quer.

Sua voz carregava o timbre sombrio da dominação, e eu abri meus olhos, olhando diretamente para ele. Não houve aviso nem acúmulo de um crescendo. Goru apenas apertou seu punho em volta dos meus pulsos, recuou até que apenas a cabeça de seu pênis estivesse na minha entrada e, como um trovão, ele bateu de volta, e eu gritei.

Meu orgasmo bateu contra o meu núcleo, ricocheteando no meu corpo, batendo contra todos os ossos até que eu não consegui mais contê-lo e o eco do prazer rasgou dos meus gritos.

Goru continuou seu ataque implacável, uma barragem implacável e sem desculpas de um homem que como ele disse simplesmente pegou o que queria. E eu dei... de bom grado.

Eu mantive meus olhos abertos o tempo todo, e ele manteve seu olhar fixo no meu. Suas narinas se dilataram enquanto ele continuava mordendo o lábio inferior, o forte teor de seus grunhidos preenchendo o espaço entre nós.

O prazer continuou nos meus ossos. Era como sexo após sexo, o êxtase de quebrar a mente e partir o corpo reacendeu a cada impulso.

Um gemido rasgou sua garganta em um tom que soou como dor e prazer reunidos em um. Ele parou e eu senti seu pau empurrar dentro de mim, me enchendo até a borda com seu clímax, e durante todo o tempo ele nem sequer piscou enquanto olhava para mim. Algo ameaçador brilhou em seus olhos e, por um momento, me assustou.

Eu não sabia o que esperar ou o que ele faria em seguida, meu interior se enrolou com os restos do meu orgasmo e o medo que seu olhar infligiu.

Alguns momentos de silêncio ensurdecedor, e então aconteceu. Goru me roubou o folego... me beijando como se fosse morrer se ele não o fizesse.

Sentei na poltrona do avião e soltei um gemido doloroso quando as minhas partes intimas apertaram, eu estava dolorida, saciada e relaxada, Goru sentou na poltrona a minha frente, seu telefone tocou novamente pela terceira vez numa manhã calma como a de hoje.

— Bom dia irmão, sim.

Ergue minha sobrancelha quando ele tirou o telefone da orelha e colocou no bolso do seu casaco.

— Gostaria de leva-la para jantar hoje, no entanto, surgiu uma emergência, tem um tempo amanhã?

Um sorriso se formou em meus lábios depois do seu convite, balancei minha cabeça animada com o convite.

— Sim.

— Perfeito, pegarei você as 5h da tarde.

Seus homens entram no jato e o piloto avisa pelo interfone para nos prepararmos a decolagem, levei minha cabeça para o encosto da poltrona e fechei os olhos. Acordei com um movimento brusco do jato, o avião do pequeno porte aterrizou na pista do aeroporto.

— Meu irmão deseja marcar um jantar de negócios com seu pai.

A voz do Goru obrigou-me abrir os olhos.

— Meu pai é totalmente contra sua família, eu não acho uma boa ideia.

Murmurei calmamente, meu pai odeia tudo sobre a máfia, seus padrões políticos o impendem de adorar o lado obscuro da sua cidade. Removo o cinto de segurança e me levanto da poltrona.

— Meu irmão tem seus dotes para obrigar seu pai a mudar de ideia.

Obrigar?

— Não machuque meu pai por favor.

Freei meus pés bruscamente, quando me virei sobre a escada, meu corpo se desequilibrou e quase caio sobro últimos degraus das escadas se não fosse a mão brusca na minha cintura.

— Ninguém vai machucar sua família pelas nossas mãos.

— Me prometa, promete que vocês não vão machucar minha família.

— Eu prometo não matar seus pais, machucar é outra coisa.

Goru retirou sua mão das minhas costas e ajudou-me a descer das escadas, eu queria contestar sua promessa, mas, eu não o fiz por que estou pedindo algo muito difícil a ele.

Entramos no carro e me sentei ao seu lado.

— Gostaria que, fizesse-me companhia a um desfile de moda no sábado, claro, se não estiver ocupado.

— Será um prazer.

Eu soltei um grito animado e pulei no seu colo dando-lhe um beijo.

— Isso, isso.

— É só um desfile, porque está tão animada?

— É ó desfile, aprendendo muito observando desfiles, eu quero abrir um ateliê, desejar o que as pessoas gostariam de vestir.

— Claro.

Quando seu carro estacionou em frente à casa dos meus pais, ele me deu um beijo rápido e desceu, me levou até a porta de casa depois acenou para mim.

O porteiro abre o portão principal, enviei um beijo antes de desaparecer em meio as arvores do quintal da casa, depois de caminhar por 10 minutos, entrei na mansão.

— Qual amizade tem com os Mastsumatos?

Tirei sorriso do meu rosto rapidamente. Merda, minha mente gritou.

— Mahina, minha colega de escola de moda.

— Garota tola.

Papai resmungou irritado.

— Porque viajou com ele?

— Porque esse interrogatório pai? Eu sou adulta, o senhor disse que devo me comportar como uma adulta.

— Não mandei ir atrás do meu pior inimigo, menina ingrata.

— Eu sinto muito, pai, eles me acolherem.

Vi o deslumbre da sua mão atingir meu rosto com brutalidade, coloquei minha mão surpresa que meu próprio pai levante a mão para mim. Ele segurou meu ombro e me guiou até o meu quarto e jogou dentro.

— Está proibida de sair de casa.

Abriu minha bolsa e levou meu telefone e cartões de credito, levou as chaves do meu carro, em seguida cortou a internet.

— Proibida.

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