~~CAPÍTULO 8~~
GORU DUAS SEMANAS DEPOIS. Abro a porta do escritório do meu irmão e encontrou-o reunido com o Naruto, me sento no sofá calmamente enquanto espero eles terminarem a reunião. Quando finalmente fecham seus macbooks soube que o importante havia sido encerrado. — Vou ao cartório oficializar estes documentos. Naruto disse encerrando seu dia, quando ele sai, me levanto do sofá e parou em frente do meu irmão. — Ela sumiu, não sei nada sobre Marcela desde o dia que deixei-a em casa. — Tem certeza? Talvez ela não queira te ver. Recuando, meu irmão Ken questionou se realmente é importante o estado de alerta que estou o dando. — Marcamos um jantar no dia seguinte, ela não apareceu, no sábado antepassado ela me convidou para desfile de moda, por sinal muito importante para ela, não compareceu. Entreguei uma pasta da investigação que fiz sobre sua viagem. — Durante a viagem, ela foi estuprada por esses homens, são conhecidos por seduzir mulheres e roubarem todos seus pertences. Eles nasceram na Grécia, mudaram-se para Inglaterra quando eram jovens e frequentaram círculo social muito elevado para seus padrões de vida. — Predadores. Resume Ken. — Preciso da sua ajuda irmão. — Não é prudente aparecer na casa dos Mix, ele está soltando muito fogo pelo ar. — Mas.... — Tenha paciência. — Quanto tempo? Passaram 3 meses desde a última vez que a vi entrando na sua casa, 3 meses sem ela ao meu lado, 3 meses sombrios, 3 meses de puro sangue. Desfiz minha gravada bruscamente enquanto desço do carro, dedos roçam por sangue, eles ganham vida própria quando estou furioso. Parado ao meu lado, meu irmão deu um tapa no meu ombro pedindo a porra da calma, fiquei calmo demais por muito muito tempo. Meu irmão invadiu o silencioso cemitério com apenas dois homens ao seu lado, a mãe do governador “acidentalmente caiu no banheiro do asilo e quebrou seu frágil pescoço”. Porra. Maldito juramento, se fosse por mim, estariam a enterrar o grande senhor Mix, que se foda os termos políticos. Foda-se. Resmunguei. Alguns homens e mulheres saem em passos largos do cemitério, entraram nos seus carros e desaparecem habilmente, segundos depois, Marcela surgiu com sua mãe ao lado, preto não é sua cor, sua expressão pálida arrepia minha espinha, sua magreza me apavora, mas, quando sua barriga saliente apareceu, meus olhos sangraram. Meu. Filho. Marcela levantou o braço e acenou. Sem um sorriso no rosto, ela entrou no carro dos Mix. Em seguida meu irmão veio. — Porra, eu vou matar aquele velho asqueroso. Meu irmão Ken, entrou no carro, segui o mesmo exemplo. — Ken, vou arrebentar sua cara se você não estiver quando eu chegar. Encerrou a chamada. — M*****a seja a promessa que fez a Marcela, eu mesmo cortaria a cabeça dele e exibiria em plana praça pública. Mantive minha boca fechada por toda a viagem de volta aos escritórios, meu irmão entrou cuspindo, cuspindo muito fogo para todos que encontrava pelo caminho. Péssima hora para rebater suas palavras. — O que aconteceu? Naruto questionou-me notando o ânimo do meu irmão indo para o vento, quando respondi: — Marcela está carregando um Mastsumato no ventre. — Cave tudo o que souber dos Mix. Meu irmão disse ao Naruto, seu telefone apitou, revelando um toque de chamada, Ken, atendeu. — Ken, merda. Quando encerrou a chamada disse; — David Mix deseja morrer. Sem esclarecer, o segui até seu carro. — Para mansão do governador. Ele disse ao seu motorista. — Irmão. — Ele está noivando Marcela neste exato momento. Merda. Merda. Merda. Quando chegamos na mansão dos Mix, todos os guardas desapareceram quando viram meu irmão descer do carro, ele abriu a porta da mansão dos Mix com a fúria evidente nos seus olhos. — Não abuse da sua sorte porra. O luto evidente nos trajes das suas roupas, mostram o quão rápido desejavam terminar com isso, nenhum casamento me impediria de a tornar minha. Nem que para isso, eu a torne viúva. Quando Marcela quis afastar-se da sua mãe, ela segurou seu braço a impedindo. — Não me importaria de quebrar seu pescoço, melhor soltar o braço dela, imediatamente. Meu tom é áspero, fazendo ela saltar e exibir a mancha vermelha na sua bochecha, sua mãe solta seu braço e Marcela corre ao meu encontro. — Você veio. Levei meus braços silenciosamente e a carreguei tirando ela daquele teatro, depois de colocá-la no carro, esperamos por nosso irmão, Marcela aconchegou-se no peito silenciosamente, quando meu irmão saiu da casa com as mãos cobertas de sangue, eu soube que algo de ruim aconteceu. — Leve-a para casa, conversamos, amanhã. Acenei minha cabeça fechando o vidro do carro, meu irmão entrou no outro carro a nossa atrás, Marcela descansou a viagem toda para minha casa. Peguei minha arma automaticamente quando senti alguém se aproximando, seu grito assustado fez-me abrir a porra dos meus olhos e olhar para o cenário louco. Eu estou apontando a arma para Marcela e ela está sorrindo para mim. — Merda.. eu sinto muito por isso. Abaixei a arma e travei-a. — Não precisa se desculpar. — Porque acordou no meio da noite? Limpei meu rosto enquanto a questiono. — Estamos com fome. Dei uma olhada na sua barriga antes de desviar meus olhos para os seus. — O que gostaria de comer? Coloquei a arma de volta ao coldre, e me levantei do sofá, indo em direção a cozinha. — Você tem empregados? Ela questionou enquanto analisa a sala detalhamente. — Sim, eles, vem aqui para limpar, arrumar e abastecer os suplementos. — E seus homens? Onde eles passam a noite? — Existem mini prédios no terreno para abriga-los. — Bom. — Gosta de massa? — Não há uma cozinheira? — Por enquanto não. — Eu não sei cozinhar, eu não sei limpar a casa, não sou uma boa dona de casa. — Não me importo. Coloquei óleo na frigideira e liguei o fogão, abri a geladeira e peguei uma tigela de pedaços de frangos temperados, quando o micro-ondas apitou, tirei dois pontes de massa pronta. Notei um riso nos seus lábios quando ela se posicionava para sentar no banquinho. — Sua cozinha é coreana? Toda equipada para preguiçosos como eu? Seu toque de curiosidade combina com ela, seus cabelos loiros bagunçados e seu rosto redondo gordo causado pela gravidez é fascinante, foram, longos três meses longe dela, agora ela está aqui, na minha cozinha, me olhando como se nunca tivesse me visto ou conhecido. É encantador. — Ela me facilita na hora de comer quando estou cansado. — Vou me esforçar para aprender. — Não há necessidade disso. Virei o frango enquanto tempero nossa salada, peguei meia dúzia de ovos cozidos e aqueci no micro-ondas. — Venha ao tapete. Eu disse a ela guiando-a para o tapete. — Isso parece bom. Ela segurou o garfo e começou a comer como uma boa nativa por comida, depois que terminou de devorar todos os pedaços ovos e massa, encheu um copo de refresco e bebeu. Segundos depois ela levantou e correu até a pia onde começa a esvaziar o estomago. Merda, corri para ajudar. — Eu sinto muito. — Tudo bem. Eu murmurei, fui levar um pano húmido, depois que a Marcela enxugou sua boca, limpou se rosto e o pescoço com o pano. Levei meus lábios para sua bochecha, Marcela sorriu em seguida suas mãos enrolaram sobre meu corpo me esmagando com todo o seu cuidado. Em meus braços, coloquei-a na cama para descansar, está muito tarde para ela continuar acordada. — Goru? Marcela chamou, arrastei meus joelhos para cama e me deitei ao lado dela. — Sim. — Você está chateado que eu esteja gravida? — Eu estou feliz que esteja carregando meu filho no ventre. — Você não olha para minha barriga, não tocou nela, fala como se fosse só eu aqui. — Não era essa impressão que quis passar. — Tem a certeza que está feliz? — Eu estou muito feliz. Tente descansar. Quando sai da cama, Marcela ainda dormia profundamente, me preparei para o trabalho, depois desci para preparar o café da manhã, precisamos de uma cozinheira, felizmente não estou mais morando sozinho. — Bom dia. Marcela desceu as escadas vestindo apenas minha camisa, suas pernas finas estão nuas, seus cabelos presos e rosto inchado. — Bom dia, estou sem roupas. — Vamos cuidar disso depois, coma... Meu telefone apitou e recebi a seguinte mensagem. VENHA SEM ARMAS, HAVERÁ UMA BATIDA NO CLUBE. — Tudo bem? — Permaneça dentro de casa, longe das janelas, seu pai enviou policiais para o Clube. — Problemas? — Não, não existe nada lá que devamos nos preocupar. — Okay. Em seguida ela questionou: — Eu vou passar o dia todo sozinha? — Infelizmente, até contratar uma cozinheira de confiança. — Quando o assunto com meu pai terminar eu vou poder sair de casa? — Sim, meu irmão irá conversar com ele hoje. — Bom trabalho. — Me ligue quando precisar. Deixei a caixinha do novo telefone na mesa, ela se levantou da mesa e me surpreendeu com um beijo. — Agora você pode ir. Acenei e abri a porta da saída. Quando chego a boate, vou diretamente para a alas dos escritórios, aposto que meu irmão praticamente dormiu aqui, limpando qualquer indício de trabalho ilegal. Noto que há poucos homens na boate, estamos vulneráveis, a qualquer ataque do inimigo. Abro a porta do escritório do meu irmão e o encontro conversando com Naruto. — Irmão. Assenti, toda atenção se voltou para mim. — Você tem a certeza que o filho é seu? — Sim. — Como pode ter essa certeza? Ela fodeu mais homens que poderíamos imaginar. — É meu filho, está com enjoos, barriga aparecendo, qualquer idiota com cérebro é capaz de contar direito, nós transamos a noite toda, sem camisinha porra. Seria milagre se ela não estivesse. — Ela concordou em ser reivindicada? — Ela carrega meu filho no seu ventre. Ela faz parte da família. Meu irmão Ken assentiu sua cabeça, as regras são muito claras nesse aspecto, filho legitimo ou bastardo tem o direito de conviver conosco. Foi por esse motivo que meu irmão Shiw foi aceite nesta família, com o sem seus defeitos. — Desejo ter essa conversa com meu irmão Ken. Eu afirmo sem olhar para Naruto, ele compreendeu muito bem o que quis dizer, pois levantou do sofá e saiu da sala sem reclamar — Ela tem hematomas pelo corpo, algumas antigas e outras muito recente. Informei. Enquanto ela dormia, notei marcas em sua pele, não sei qual foi a origem delas, no entanto, alguma coisa aconteceu naquela casa durante os 3 meses que ela permaneceu desaparecida. — Ela está bem? — Ela ficará. Irmão. — Como posso ajudar? — Preciso que Takashi volte para fazer seu trabalho, e de uma cozinheira. — Ele estará de volta ainda hoje, sobre a cozinheira, negocie com Takashi a Olga, aposto que gostaria tê-la de volta. Olga foi minha babá quando era pequeno, quando cresci ela permaneceu em casa sobre nossos cuidados, até que se mudou para casa do Takashi, ele não se importará de dividir ela comigo. — Sim, ela é perfeita. — Como está se sentindo? — Você está me perguntando sobre ser pai? — Eu estou. — Estou surpreso e assustado. — Por que? Você afirmou que estava reivindicando-a, não era surpresa que teria que compartilhar sua vida com ela. — Não a conheço o suficiente, não sei seus gostos ou o que gosta de comer, e agora temos um filho no meio de nós. — Compreendo, seus motivos, mas, suponha que se eu tivesse escolhido uma mulher para si, como seria a vossa relação? — Nem todos os homens suportam suas esposas, irmão. — Não és esses idiotas, Goru. — Eu sinto muito irmão. — Não sinta, você é especial, saberá lidar com os sentimentos confusos na sua cabeça. Acenei minha cabeça, ouvimos vários passos no corredor, eu acho que chegaram, quando Naruto abriu a porta eu ouvi: — Senhor Goru Mastsumato, você está preso pelo sequestro da Marcela, tem o direito de permanecer em silêncio ou tudo será ousado contra você no tribunal, tem direito a um advogado e uma ligação. ~~CAPÍTULO 9~~ GORU Porra. Não era uma batida porra nenhuma. Era minha prisão. Quando chegamos a delegacia, eles levaram-me para sala de interrogatório. — Aonde ela está? — Quero um advogado. Revirei os olhos para eles, não entendo porque estou algemado, como a porra de um criminoso perigoso. Suspirei fundo, bom. Eu sou perigoso. — O governador não está feliz com isso. Um policial disse jogando na minha cara. Foda-se o que Mix deseja, ela não terá a Marcela de volta, nunca. — Vocês não tem provas para me manter aqui, se meu advogado chegar, façam suas perguntas de cortesia e me liberem, não gostaria de ser visitados pela corregedoria por me prender aqui sem provas e por maus tratos. Eu rebati, eles não tem como provar se houve ou não sequestro, além da palavra de um governador que abusa do seu cargo para conseguir o que almeja. — Senhores, vocês não tem provas consistentes para interrogarem meu cliente, vão caçar bandido de verdade ao invés de importunar meu cliente que paga todos seus imposto em dia. Advogada Alice ordenou que eles tirassem as algemas, em seguida saímos da sala em direção ao carro. — Agora virou sequestrador? Ela questionou em tom de deboche puro. — Não há sequestro se ela ligar para a família informando que está bem. Sugeri. — Faça o mais rápido possível, não a mantem escondida, aquele idiota usara cárcere privado para trazê-lo a delegacia para tortura-lo. — Se isso acontecer, terei que mata-los. — Não mate policiais, denuncie a corregedoria o resto é comigo. Nada me impedirá de massacrar suas famílias. — Como desejar. Respondi, ela não precisa saber sobre meus pensamentos obscuros. — Querida. — Ken, a quanto tempo não nos vemos. — O suficiente para você vir correndo. — Os honorários foram o motivo de me levantar tão rápido. Enquanto meu irmão conversa com a advogada, me joguei no sofá e liguei para Marcela. — Oi querido. Ouço seu riso do outro lado da linha. — O que está fazendo? — Me exercitando. Ela responde ofegante. — Ligue para sua mãe, diga a ela que você está bem. — Aconteceu alguma coisa? — Eu te conto quando voltar, o que deseja comer no jantar? — Bife assado, arroz briana, salada e muita batata frita, depois compre hambúrgueres, com muito queijo, diga ao atendente que não quero saladas dentro dele, muito ovo frito e batata frita picante. Estou até com água na boca. — Até lá. — Volte rápido querido. Ao encerrar a chamada liguei para o restaurante. — Vossa graça, como posso ser útil? Raphael disse no outro lado da linha. — Preciso de um hambúrguer duplo, sem salada, muito queijo e muito ovo frito com batata frita picante, em dez minutos meu homem vira levar. — Anotado senhor, sim? — Bife assado, arroz briana, salada e batata frita, adicione hambúrgueres sem salada, com queijo e ovos, para jantar, virei levar por volta das 7H e ponto da noite. Peço sobremesa da casa. — Sim senhor, para duas pessoas? Raphael não fez questão de esconder a curiosidade por detrás da sua voz. — Sim. Depois de alguns segundos em silencio ele diz: — Ela é muito bonita senhor. — Obrigado. Encerrei a chamada. — Qual restaurante frequenta? Viro o rosto e vejo Naruto na poltrona, a advogada deve ter indo embora sem que eu perceba. Virei o rosto e encarei meu telefone, digitei o número novo da Marcela, porem está ocupado, provavelmente conversando com a mãe. — Não vai falar comigo? — Você chamou sua mulher de puta. Ken debocha de Naruto. — Foi uma brincadeira. Naruto justifica, permaneço em silencio por quase meia hora quando. Meu telefone vibra, obrigando-me a verificar quem é, Marcela. — Oi..... O ânimo em sua voz, diz que sua comida chegou bem a tempo. —Nosso almoço chegou, não acredito que você comprou para mim tão rápido. — Tenho meus meios. Eu murmurei olhando para Naruto que está fazendo cara feia para mim, meu irmão Ken está falando ao telefone, pelo sorriso em seus lábios com certeza ele está a falar com Nara. — Isso está muito, muito bom. Consigo ouvir do outro lado da linha seus gemidos. — Muito bom, vou comer esse negócio com 1l de refresco. — Como foi a conversa com sua mãe? Me arrependo de ter feito a questão pois todo seu ânimo desaparecer em outro segundo. — Complicado. — Chegarei depois das 7h para jantarmos juntos. — Poderia passar do supermercado? Infelizmente não temos guloseimas. — Do que precisa? — Chips, chocolates, doces, refrigerantes, bolos, biscoitos.. Quando a lista de diabetes terminou eu estava revirando os olhos. — Oky, até breve. Encerrei a chamada. — Lista de compras histórica? Ken questionou. — Sim, irmão, vai precisar de mim? — Não, Reunião as 5h da tarde. Acenei a cabeça e sai da sua sala, entrei no shop e comprei tudo da sua lista especial, o dobro de cada item, entrei em uma joalharia e escolhi um conjunto de diamantes, colar, brincos tiara e mascote. Depois da reunião, passei para levar nosso jantar e segui a estrada até em casa. Quando cheguei em casa, encontrei Marcela lendo um livro, com o som da TV alto e os sofás completamente desmontados, sem mencionar a bagunça. — Chegou, estava entediada. Ela comentou diminuído o som da Tv e largando o livro. — Devo me preocupar? — A bagunça? Não é nada, arrumo, como foi seu dia? Ela questionou ajudando-me a tirar o casaco e colocou no apoio da cadeira de jantar. — Bom. Eu não preciso compartilhar a parte que fui preso, abri a sacola com o nosso jantar, depois me lembrei que passei do supermercado para as compras, abri a porta e fui carregar as sacolas com suas compras. — Você comprou. Ela gritou animada. — Você pediu. Murmurei enquanto caminho para o sofá para arrumar aquela bagunça irritante, atravessei a sala para o corredor e levei aspirador de pó, depois de colocar tudo no lugar, aqueci nosso jantar enquanto organizava as compras na geleira. Quando levei os olhos, ela está sorrindo enquanto come um pote de Iorgurt. — Você é muito limpo para um executor. — Um de nós precisa ser limpo, por que se dependêssemos de si... Ela sorri e exibi sua língua, larga o pote na mesa, ela vem ao meu encontro e pula no meu corpo, suas pernas estão enroladas na minha cintura e suas mãos no meu pescoço. — Aposto que muitas mulheres aqueceram sua cama enquanto eu estava fora. Estava demorando para isso acontecer. Marcela fixou seus olhos nos meus caçando uma mentira, quando afirmo: — Não fiquei com ninguém. Murmurei, ela arregalou seus olhos insatisfeita com a minha resposta. — Estávamos procurando por você, até que decidimos matar sua avó querida. Seu corpo estremeceu, ela quis se soltar, mas segurei seu corpo firmemente. — Prometi não machucar seus pais, não sua família em geral. — Eu sei. Marcela colocou sua cabeça no meu ombro. — Preciso de roupas. O micro-ondas apitou, Marcela sorriu e desceu dos meus braços. — Como foi a conversa com sua mãe? Questionei enquanto nos sentamos para jantar, ela serviu uma quantidade generosa de comida no seu prato. — Horrível. Marcela deu a primeira garfada na comida. — Ela me chamou de puta desqualificada e fechou as portas de casa para mim, ela estava muito furiosa, gritava sem parar ao telefone. — Essa é a sua casa agora, minha família é a sua. — Não é a mesma coisa Goru, eu cresci lá, toda a minha vida foi com eles. — Eu sinto muito. — Vai me levar as compras amanhã? Não tenho nem um par de calcinhas. — O que você desejar. — Obrigada, isso está muito bom. Peguei meu celular e digitei uma mensagem ao meu irmão informando que chegarei tarde amanhã, Marcela come muito rápido toda a comida no seu prato, devora a sobremesa e finaliza com um copo de suco. — Vou tomar banho. Eu murmurei depois de lavar a louça. Marcela acenou, peguei meu casaco e subi para nosso quarto, quando ouço um barulho, deixo correndo e encontro ela vomitando. Porra. Depois de sairmos do banho, ela vestiu minha camisa. — Descanse. Me estendi ao seu lado na cama. — Você perguntou sobre os hematomas. — Sim. — No dia que me deixou em casa, papai viu você, ele ficou furioso, muito irritado. — Ele bateu em você. Eu concluí, imaginando todo cenário que ela passou depois da minha saída há três meses. Imagino a dificuldade e os pensamentos horríveis enquanto estava na sua casa, provavelmente trancada no seu quarto. — Sim, quando descobriu que eu estava gravida as agressões pioraram, ele arrumou um casamento arranjando para esconder a vergonha de sua filha ter engravidado de um mafioso. — Não é vergonhoso. — Culturas e crenças diferentes. Ela resumiu toda a nossa bagunça. Seu pai nunca aceitaria essa relação, nunca, não importa o que nós fizessem para o agradar, ele não tolera a máfia. Justo. Tudo o que ele conquistou estaria no ralo por causa da ligação com a máfia, ele seria investigado, preso e humilhado. Apenas eu, quem devo pagar por todos meus pecados. Nada mais. — Alguma vez foi ao médico? — Não. — Estamos indo em um amanhã. Descanse.~~CAPÍTULO 1O~~MARCELAQuando o sol nasceu, Goru estava na cozinha preparando nosso café da manhã, ele está mais tranquilo que ontem, o susto de conviver com uma mulher deve ter passado e tudo tornou-se realidade. Essa é a nossa realidade, minha realidade.Vesti seu moletom e uma camisa branca, prendo meus cabelos e desci segurando telefone na minha mão, quando entro na cozinha, vejo Goru falando ao telefone, ele não parece chateado nem feliz. Me acomodo no meu lugar e sirvo um pouco de tudo.— Bom dia princesa.Meus olhos se iluminam graciosamente quando ouço ele me chamar de princesa.— O quê?— Você é o cara com palavras limitadas, me dar um adjetivo me deixou animada.Sorri.Uma vez Mahina comentou seus irmãos são privados e silenciosos, pouco sabem sobre o amor, ou sobre sentimentos, isso me ajudou a entender seu modo e dar-lhe tempo para digerir tudo sem pressão.— Comprei ontem.Goru coloca uma caixa veluda da cor preta na minha frente, sorri surpresa que ele tenha m
~~CAPÍTULO 13~~MARCELAGoru levou muito a sério meu monitoramento, a cada 30 minutos alguém veio me verificar, eu não posso ter nem um momento de paz que alguém entra para saber como eu estou e se estou precisando de algo.Entretanto a pessoa que acaba de entrar é diferente dos outros.— Desculpa?— Bom dia senhorita, sou Olga, menino Goru me pediu para cuidar de vocês.Ela tem um sotaque chinês muito forte, Olga tem cabelos grisados, ela é baixa, ela é muito elegante, suas roupas caras e de marca comprovam que ela é muito bem paga pelo seu trabalho.— Seja bem-vinda, Olga.Meu telefone tocou, desviei o olhar dela e voltei para o sofá para levar o telefone.— Oi.Eu murmurei depois de atender a chamada do Goru. Olhei para Olga atrás do balcão e segui até as escadas.— Olga chegou?— Sim.— Nara estará ai de tarde, peça para ela preparar alguma coisa para visita.Goru me informou, sua voz soou triste ou preocupado, subo os degraus das escadas lentamente até ficar fora de
~~CAPÍTULO 16~~GORU— Por que precisava dessa droga com urgência?Naruto me entregou os documentos da Marcela.— Comprei um pequeno galpão para montar um ateliê.— Ela deseja trabalhar e você concordou.Ele afirmou insatisfeito com a minha atitude.— Ela é minha mulher.— Porque estou ouvindo múrmuros de briga?Ken entrou na sala concentrado na tela do seu telefone.— Ele vai permitir a boneca barbie trabalhar.— A esposa é dele, nesse caso, apenas ele toma decisões sobre sua casa.— Por que Nara não está trabalhando? Ahw, ela trabalhou quando quase se divorciaram, quando reataram ela parou. Hipocrisia reinando?— Sua cabeça vai rolar quando decidir continuar com esse deboche de quinta, não sou eu que prendi minha esposa em casa ao ponto de dela fugir de você.— Não pisa na ferida, não é legal.— Hipocrisia reinando?— Foi uma brincadeira.— Nara não trabalha por que não gosto, sou ciumento e ponto, nós entramos em um acordo, ela concordou, problema resolvido. E não é
~~CAPÍTULO 19~~MARCELAEu estava hipnotizada e totalmente fascinada. Meu corpo estava em chamas e o prazer permanecia em minhas veias. A brisa fresca beijou minha carne aquecida, minha pele faminta por sentir a dele. Eu tinha acabado de quebrar em pedaços com sua língua entre as minhas pernas, mas meus sentidos aguçados ainda estavam hiperativos de quão profundamente eu ansiava por mais. Não importa quantos orgasmos ele me deu com a mão ou boca, foi apenas quando ele se moveu dentro de mim que fiquei totalmente satisfeita. Goru se estabeleceu entre minhas pernas, seu corpo quente e suave enquanto seu pau duro pressionava firmemente contra meu sexo. O azul de seus olhos ganhou vida sob o céu noturno. Ele me beijou. Ele me beijou como se procurasse seu último suspiro. Foi o tipo de beijo que você podia sentir penetrar em sua alma. Um beijo que carregava tudo o que sentia, despejando em mim, permitindo que eu sentisse o que ele fazia. Foi difícil e desesperador, mas puro e
~~CAPÍTULO 21~~MARCELAOs voos para a Inglaterra são longos e lentos, mas voamos de primeira classe juntos, bebendo champanhe e assistindo filmes. Quando finalmente chegamos a Londres, chamo um táxi para nos levar ao hotel que Goru escolheu para nós. O Plazza é deslumbrante, tudo o que eu sempre teria esperado para um local de lua de mel, e a suíte que temos é luxuosa com uma vista de morrer para a cidade. Os outros convidados e o camareiro ficam longe de nós enquanto caminhamos juntos pela recepção.Eu amo isso. Passamos a noite juntos na cama enorme, os lençóis macios como seda. Nosso horário habitual de dormir o dia funciona a nosso favor para o jet lag e, quando acordamos, peço serviço de quarto para comermos juntos na cama. Temos um grande dia planejado. Hoje ainda não é o início de nossa lua de mel. Temos trabalho a fazer, o plano cuidadosamente traçado do Goru está fresco em minha mente. Ele me explicou, respondeu a todas as minhas perguntas e se ofereceu para mudar
~~CAPÍTULO 23~~MARCELAA lua está pendurada no céu, brilhando sobre nós e iluminando o apartamento para que eu possa ver o quarto claramente. O homem sorridente na porta tem quatro homens com ele, papai me deixou com homens desconhecidos por mim e saiu, segurei minha barriga tranquilizando-me para não apressar o parto. Vamos ganhar algum tempo até papai chegar.Minha filha ficou quietinha e eu joguei minhas costas contra travesseiros na cama. Meu coração começa a bater forte em meu peito, o som ensurdecedor em meus ouvidos. Não posso ser imprudente, dormir é a melhor solução agora para proteger minha menina, papai não quer a mim, sim minha filha, quanto mais ela demorar vir ao mundo melhor.Goru, cadê você? Eles estão aqui para machucar nossa menina através de mim. Depois de tudo que ele fez por mim, de todo o amor e ternura que ele me deu, não há como eu permitir que ele seja ferido por mim... não se eu puder evitar de qualquer maneira. Quero deixá-lo orgulhoso de mim e sei q
~~CAPÍTULO 25~~GORU. Não suporto o silêncio porque minha mente é uma confusão de raiva e sede de sangue. Quero rasgar todos eles, sentir seus ossos quebrando sob minhas mãos e sob meus sapatos enquanto simplesmente destruo todos. Minhas mãos apertam com tanta força o volante que o couro range e protesta. — Não vai surtar agora cara. Takashi zomba de mim. — Não sou o tipo de pessoa que tagarela, Takashi, você sabe disso. Sorrio, mas não há alegria real nisso. — Porra, Goru, eu não preciso de você fora de si, mas de uma distração. Conte-me sobre seu último trabalho. Diga-me algo... sangrento. Pode ajudar, porra. Faço uma careta. — Acabei de cortar a mãe de alguém por um trabalho, isso conta? Ele precisava que ela desaparecesse, não apenas morta, mas como cortada em pedaços onde os animais poderiam cuidar dela. Porra. Seriamente? Takashi acena com a cabeça, novamente sabendo o que estou pensando, sem que diga uma maldita palavra. — Eu sei que não existe nada rom
~~CAPÍTULO 27~~GORUNão desviei os olhos da Marcela até que ela esteja completamente a dormir, ela é muito forte por cuidar da nossa menina até a nossa chegada, boa princesa, falta pouco para nossa menina chegar. Saio da cama cuidadosamente para não lhe acordar, saímos da sala e demos longos passos até a sala principal.— Quanto tempo ficaremos aqui? Esses corpos vão feder.Ainda cobertos de sangue, eles sentem sobre a poltrona, esse não é nosso maior problema, Marcela mencionou um casal que desejam levar minha filha.— Encontraram o casal?— Não, possivelmente Marcela estava delirando.Naruto respondeu.— Aonde está meu irmão?— Vai chorar no maninho agora? Estou dizendo que não encontramos nada porra, a primeira coisa na qual você pede é seu irmão. Avança até ele rapidamente e segurei o colorinho da sua gravata. A tensão cresce quando ele tenta se soltar mais eu não deixo.— Naruto, volte para o clube.— Mas...— Faça, precisamos de alguém no comando enquanto estamos pr