Eu não posso entrar!

Eu sentia cada pedaço do meu peito se rasgando. Eu estava ali, do lado de fora daquele hospital. Eu sou um covarde, eu sou incapaz de entrar. Que droga! O que eu estava fazendo? O que eu fiz a ela? Como eu consegui machuca-la tanto a esse ponto?

Coloquei as minhas mãos na cabeça e esfreguei. O meu rosto estava pálido, e dolorido ao mesmo tempo. Enquanto isso, os meus olhos se arregalaram para impedir as lágrimas de descer. A minha memoria só voltava para aquela mesma cena. Eu só conseguia pensar em como já estive naquele hospital antes.

Foram tantas... Tantas perdas. Três bebês. Três abortos espontâneos antes de que a gravidez chegasse ao final. Mas aquilo não parecia tão terrível quando o pior aconteceu depois. Que ela não conseguia chegar até o final de uma gestação não havia sido surpresa. A Maila nunca foi uma mulher zelosa ou cuidadosa com os seres dentro da barriga. Mas o último... Ah, aquele último bebê me fez casar com ela. Ela parecia diferente, embora ainda bebesse vinho d
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