Estou errado?

Desci do carro usando o habitual óculos escuros da tragédia. Eu odiava ter que pensar que lidaria com fotógrafos, ou jornalistas. Eu estava preocupado demais para pensar em qualquer coisa. O meu coração estava dividido. Esse não era o lugar onde eu deveria estar, não eram essas pessoas que eu queria ver. Eu só desejava estar assinando aqueles papéis agora. Eu desejava escrever o meu nome em uma certidão de nascimento, e se ela me aceitasse, de casamento. Precisava me lembrar de comprar um anel antes de voltar a ver a minha Livy Clarke.

Caminhei pelo curto espaço entre o carro, até o portão da fabrica. Um segurança abriu a porta, e eu estava sempre muito formal. Olhava ao redor, embora não movesse um único centímetro da cabeça. Tudo parecia vazio demais. Aonde estavam os jornalistas, os fotógrafos? Aonde estavam todos? Eu esperava encontrar uma grande tragédia, mas não havia nada naquele lugar, além de um carro de bombeiros e um supervisor angustiado.

– O que aconteceu? – Questionei.
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