Era tudo mentira?

– Suas? – Andei até o Eliot. Estava os tão próximos, que eu podia sentir o cheiro da Livy Clarke nele. Aquilo queimou o meu peito como fogo. Eu estava ainda mais irritado. O meu punho fechado tentava controlar-se em um tremor, apenas para não quebrar aquele maldito nariz grande. – Com que direito dá ordens aos meus funcionários? Como ousou me tirar do hospital, quando eu estava fazendo a única coisa importante da minha vida!

Eliot ergueu o queixo. Os olhos dele estavam cheios de lágrimas. Por que ele queria chorar? Que imbecilidade... – Eu tinha que evitar que você fizesse uma loucura. Como você pôde acreditar naquela mulher ridícula? Como você conseguiu se declarar para ela?

– Como sabe disso? Você falou mesmo com ela, não foi? Você não tinha esse direito. – Apontei o dedo para ele. Estava olhando as minhas mãos cheias de anéis, e pensando nas marcas que eu deixaria, se ao menos o socasse uma vez.

– Eu tinha. Eu era o seu melhor amigo. Eu precisava evitar que você cometesse a pior
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