Grávida do CEO mafioso
Grávida do CEO mafioso
Por: Chloe Reymond
Prólogo

― Porra! Que caralho! Por que não me disse que era virgem? — tento manter o tom de voz baixo para não assustar ainda mais a mulher embaixo do meu corpo. Como se fosse possível, ela parece um coelhinho assustado.

Fico imóvel dentro dela. Seu corpo tenso pela invasão repentina.

É muito pequena a parte que quer sair e conversar. Eu quero mesmo é continuar me movendo duro e forte, sentindo-a toda até não restar nada mais que seus gritos de tesão.

Ela me dizia que não podíamos ir tão longe, mas não parava de me tocar, de se deixar tocar, me deixava ir cada vez mais longe. Achei que fosse um jogo de sedução. Quando poderia imaginar que o motivo era esse?

A garota me olha assustada, mas logo desvia o olhar.

― Preservativo... Pelo menos tinha que ter colocado. ― Parece perdida em sua inexperiência.

Deixo escapar um riso nervoso.

― Eu coloquei. Não viu? ― Pelo jeito não. ― Você tem vinte e dois mesmo?

Não é possível que uma mulher de vinte e dois anos tão gostosa seja virgem.

― Tenho.

Encaro seu rosto virado para o lado, tentando não me olhar. Fios dos seus cabelos castanhos colados na pele, simplesmente pelo calor que emana dos nossos corpos. Ela é a mulher mais linda que meus olhos já viram.

O que fazer com essa mulher? Nunca transei com uma virgem. Sendo bem sincero, fujo disso.

Parar agora não vai mudar nada. A porra da primeira vez é importante para as mulheres. Sei disso. Até para a louca da minha irmã foi algo que moldou sua personalidade.

Ela continua com o rosto virado para evitar me olhar. Que situação maluca! Nós dois pelados, meu pau louco para se mover dentro dela... e eu nesse dilema.

Devo estar maluco mesmo.

― Ei, olha para mim. ― Seguro seu rosto firme e viro de volta para mim. Ela não reluta.

— Desculpa por não dizer. É que... eu... eu... — ela tenta virar o rosto novamente, mas não permito, continuo segurando seu queixo. — Eu achei que não aconteceria.

Acabo rindo. Sei que não devia, mas é muito cômico essa mulher dizer isso depois de tudo que aconteceu nesse lugar.

— Não ria de mim — resmunga brava. — Já me basta essa dor do inferno.

Paro minha risada na hora.

Preciso dizer que ela fica ainda mais linda bravinha.

― Parei. A primeira vez é dolorosa mesmo. Dizem que muito.

― Dói mais do que pensei ― confessa.

Por mais que a luz não ajude, sei que seus olhos cor de mel estão marejados. Não está tão escuro assim.

Não acredito que estou nu dentro de uma mulher e conversando sobre primeira vez. Se eu contasse ninguém acreditaria que o poderoso Alexandre Rodrigues se sujeitou a isso por uma mulher quando chove bocetas ao meu redor.

Foda-se! No momento só me interessa essa. E sim, posso ser o mais gentil dos homens por essa mulher que acabei de conhecer.

― Tenta relaxar. Ou se quiser parar, podemos. Mas isso não vai trazer sua virgindade de volta. O que quer fazer?

― Prefiro que não me pergunte isso agora.

Vibro com sua resposta. Era tudo que queria ouvir.

Recado entendido. O estrago já está feito.

Volto a beijá-la. Primeiro devagar, ela ainda está arredia por essa interrupção que esfrio tudo. Mas posso esquentar novamente.

Tomo sua língua, provocando um leve gemido, a enlouquecendo aos poucos até que chegue ao ponto em que não ligue para mais nada além do prazer.

Uma garota sensível, intensa e com muito tesão acumulado. Agora entendo porque nem me viu colocar o preservativo. Estava perdida no tesão.

Só depois de sentir seu corpo entregue, volto a me movimentar dentro dela, sem parar de beijar. Posso sentir seus gemidos dolorosos em minha boca. Quem inventou a virgindade era um tremendo babaca. Só serve para tornar doloroso um ato que deveria ser só prazer.

Desço uma das mãos até entre suas pernas. Não tem como acabar com a dor, mas posso aumentar o prazer. Enquanto vou e volto em estocadas firmes, a estimulo tocando seu ponto mais sensível. Ela se perde totalmente, esquecendo que fora desse lugar meus seguranças podem ouvir seu desespero pelo alivio do orgasmo.

Com ou sem dor, a fiz gozar.

Sorrio satisfeito sobre seu pescoço suado, onde acabei de deixar um chupão.

Ela estremece sob o meu corpo, se contraindo. Em sua inocência, não sabe como esconder ou controlar as emoções. Se mostra em toda sua dor, em todo seu prazer.

O jeito é acelerar as coisas para não render a dor que sei que ela sente, e, com estocadas rápidas, alcanço meu próprio êxtase. Fácil demais com alguém tão gostosa e apertada.

Fico ainda um pouco dentro dela. Imóvel. Absorvendo as sensações da foda que compartilhamos.

― O plano de não transar já era ― comento em tom de brincadeira, depois de beijar sua testa suada. ― Pelo menos espero que tenha sido mais que dor para você.

― Pode sair? ― pede com um tom de voz muito diferente do que estava gemendo há pouco.

Pelo jeito o clima pós trepada não será dos melhores.

Saio dela e me sento perto de seus pés no sofá. É quando vejo que pode piorar.

― Merda! — esbravejo. — Essa porra rasgou.

O preservativo está destruído no meu pau.

Ela me olha apavorada e se senta também.

― Rasgou? Eu senti algo quente... mas... e agora?

― Eu sou um homem limpo. Te garanto que é a primeira vez que isso acontece. Você toma alguma coisa? Posso pedir para um dos meus seguranças comprar uma pílula.

Sua cabeça vira de um lado para o outro rapidamente.

― Deixa que eu compro.

Dou de ombros. Já estou me irritando com essa situação. Sinto como se precisasse medir as palavras com essa mulher, e não gosto disso.

― Tudo bem! Pode me dar seu telefone, se quiser. Podemos repetir isso sem a parte da dor. ― Tento mais uma vez deixar o clima melhor, mas ela se mantém tensa.

― Eu não sou o tipo que faz sexo casual. Essa aventura valeu pela vida toda. ― Começa a se vestir. E coloca a calcinha rasgada na pequena bolsa que deixou sobre a mesa. ― O sofá... Deve ter sujado.

Não acredito que ela está preocupada com o sofá branco.

― Não se preocupe. A pessoa que limpa não faz perguntas.

Ao contrário de tranquilizar, parece que ouvir isso a deixou irritada. Ela se levanta com suas roupas e cabelos lindamente bagunçados. Se não fosse uma situação de merda, eu a jogaria nesse sofá novamente e foderia até que implorasse por misericórdia.

― Vou embora então. Já está tarde.

― Você veio com alguém? Se quiser uma carona... ― ofereço.

― Eu vim com uma amiga, mas voltarei sozinha.

― Por favor, espere aqui que pedirei ao meu motorista que a leve.

Saio e aviso ao segurança que a buscou:

― Acompanhe a senhorita até o meu carro e peça ao motorista para deixá-la em sua casa. Depois pode voltar para me levar embora. 

Recebo seu costumeiro aceno. Quando volto, a garota que se apresentou como Willow está pronta para ir.

Seguro sua cintura e beijo seus lábios, sentindo que não devo deixá-la ir.

― Foi um prazer ter sua companhia. — Ignoro o sentimento idiota.

― Idem ― responde sem muita emoção.

― Boa noite, pequena Will.

A levo até meu segurança e ela se vai, deixando uma sensação estranha. É a primeira mulher que vai embora sem implorar por um telefonema no dia seguinte. Ela nem quis o meu número. Deve ter sido muito doloroso. Não a culpo. Às vezes machuco até mulheres que há muito perderam a virgindade, imagino como seria para uma virgem.

Foi uma experiência gostosa para mim, mas para ela entendo que tenha sido muito doloroso.

E agora eu vou beber um pouco mais de champanhe enquanto espero meu motorista. Quero dormir logo. Essa semana vai ser uma loucura com o último pedido do meu cliente especial. Vai ser uma morte com muito barulho no mundo da política. Mas negócios são negócios. A noite com a pequena Will ficará guardada em minhas recordações especiais. Era a primeira vez que tocava algo puro e verdadeiramente inocente.

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