Rust- 2020
- Mas esse livro que você falou.- citou Margareth acompanhando Kate pelas escadas da grande casa.
- Um livro que Sara confio a mim. Um livro de feitiços que ela usava quando tinha uma necessidade grande. - Kate abre a porta do escritório com a bruxa indo logo atrás. A testa da morena se franziu em confusão. Sabia que era mentira, pois la tinha o livro de feitiços de sua tia muito bem guardado.
Margareth tinha o livro de feitiços da Sara. Dada pela própria, então ela não entendia como essa história de Kate seria verdadeira.
- Não cansa de mentir?- Margareth fica em pé em frente à vampira que se sentou na grande cadeira a olhando.- O livro e único que Sara tinha está comigo e bem lacrado com um feitiço.- Kate sorri enchendo o copo de whisky.
- Aquele livro contém os mais simples feitiços. Você como uma boa bruxa que é, devia saber.- Kate toma o líquido em um só gole.- Mas é muito para sua cabeça jovem.- Margareth revirou os olhos e se sentou na cadeira.
- Já que essa pedra faz o que eu quero junto com o feitiço certo, por que você só não me dar o livro e eu faço?- Kate sorriu novamente. Conhecia Margareth o bastante para saber o que se passava na cabeça dela.
- E você me selar junto com os outros?- Kate levanta da poltrona e encosta na mesa perto da Margareth. - Eu não vou te dar esse gostinho.
- Não pensei nisso- mentiu a bruxa respondendo de forma rapida. Ela tinha pensado que se selasse Kate junto com os outros, ela não estaria mais a solta. Menos um problema para ela.
- Claro que não. Mas não se preocupe comigo. Irei embora assim que tudo estiver concluído.- Kate volta para a poltrona e encara bruxa.
- E não voltará.- acrescentou a bruxa.
- E não voltarei.- afirmou a vampira.
Margaret se levantou dando uma última encara, lutando com ela mesma se acreditaria ou não em Kate. Ela virou as costas e foi se dirigindo para a saída do escritório, quando Kate a chamou, fazendo ela se vira novamente.
- Eu prometo.- se encaram novamente e o olhar de Kate depois de 150 anos foi verdadeiro. O olhar que a bruxa conhecia. Dentro daquela casca de bruxa má, Margareth sentia falta da vampira que um dia chamou de irmã.
Margareth faz um aceno com a cabeça em confrmação e sai do escritório indo para casa.
Entrando na floresta de Gyt, Margareth podia desfazer o feitiço de seus olhos e ser ela mesma. O interior dela se confrontando com sua cabeça, não sabia se era sábio confiar em Kate depois deses anos todos.
Chegando em casa ela desceu até uma espécie de porão, pegando algumas velas e uma bacia de alumínio. Depois de ter saído da casa de Kate ela decidira que buscaria uma ajuda para conseguir se decidir de maneira concreta. Acendo as velas como em um passe de magica, ela faz uma roda com um giz vermelho e sentando no mesmo. Com um canivete ela bota a mão na direção da bacia, e faz um corte fazendo uma leve cara de dor.
Fechando os olhos deixando algumas gotas de sangue cair, ela fecha os olhos recitando o feitiço.
- Et sanguis meus genus quaeso mihi.- um vento brada no pequeno cômodo sem fazer as velas se apagarem- Et sanguis meus genus quaeso mihi.- Ela repete fazendo o vento parar. Ainda de olhos fechados ela sente uma presença familiar.
Abrindo os olhos ela se encontrar em sua casa antiga. Onde viva com sua mãe e avó. Onde ela tinha recebido do mundo da magia a ascendência das bruxas de Salem. Foi ali que Margareth aprendeu tudo que sabe até hoje.
- O que faz aqui Magareth?- A bruxa se vira e encontra Sara sua tia, na qual era a fiel escudeira de Kate.
- Tia Sara!- Magareth sorri e vai até ela- Não imaginei que viria. Pensei que encontraria a vovó.- Sara pega o rosto da sua sobrinha e a olha nos olhos como se fosse ler o seu interior e sorri.
- Desculpe pela decepção.- Sara tira as mãos do rosto da menina.
- Não é tia.- Magareth desvia o olhar.- Onde está a vovó?- dessa vez a Sara desvio o olhar se afastando um pouco da menina. Olhou e volta da casa antes de falar.
- Sua avó fez um sacrifício. Para você receber a ascendência das bruxas de Salem...- Sara olhou para ela- ela entregou o espírito. Digamos que agora, as únicas que sabem sobre sua avo é elas mesmas. - Mag sentiu seus olhos marejarem. A bruxa não gostava de ter um poder tão surreal dentro dela.E muito mais saber que sua avó tão querida fez esse tal sacrifício.- Mag?- a menina olhou para a tia- Por que me chamou?- a menina olha para sua tia e enxuga as pouca lagrimas que desejam cair.
- Kate Hamilton.- por alguns segundos a bruxa mais velha ficou seria encarando a jovem. Ela não saberia dizer se estava surpresa ou assustada por Kate ainda está viva.
- Ela ainda está viva...
- Não exatamente. Ela está morta tem alguns anos.- Sara sorriu com a implicância de sua sobrinha.- Mas sim ela está viva. E quer minha ajuda.
- Então a ajude.
- Tia você não entende- Mag chega mais perto de Sara- Ela é uma assassina. Matou metade da alcateia dos Gretys.- Magareth passa a mão no cabelo- Ela matou o Tom em todos as vidas dele. Sabe que lobisomem não é imortal tia.
- Kate não faria isso. Eu a conheço.- Sara pousa sua mão no ombro da sobrinha.
- A Kate que você conhece está morta desde 1789 tia. Ela não existe.- a menina fica indignada- Não se lembra quem você encontrou toda ensaguentada nos corpos dos próprios pais?
- Mag preste atenção em uma coisa.- Sara chegou mais perto da menina- Kate Hamilton não faria algo assim. Tem alguma coisa por trás disso. Eu sinto.- os olhos de Sara tinha um caramelo reluzente.
- Mas ela mentiu em todas as vezes que pediu minha ajuda. Eu não se devo acreditar nela. Não sei tia- Mag se j**a na cama se sentando com a cabeça entre as mãos. Ela lá no fundo queria acreditar ou até acreditava em Kate. Mas seu instinto grita por distância da sua antiga amiga.
- Me escute.- Sara se ajoelha em frente.- No centro oeste da floresta de Gyt tem um baú. Use um feitiço da página 178 de localização e você achará.- Sara faz um carinho na sobrinha- Se por algum instante você vê que Kate está te traindo use o feitiço que esta dentro desse Baú. É um feitiço feito com o sangue dela. Ninguém além dela poderá sair. E uma vez feito , não poderá ser quebrado.- Sara levantou dando as costas para Magareth- Eu tinha medo de algo acontecer a você então fiz esse feitiço. - Ela volta a menina- Só use se precisar. Quando ela for selada ela morrerá logo virando pó em segundo.
- Pra sempre?- Magareth perguntou com esperança.
- Pra sempre.- Sara toca mais uma vez em sua sobrinha que foi jogada em um buraco negro.
Ao abrir os olhos novamente ela se encontrava novamente a sua casa. O coração batia forte. Não exigia muita magia mas também não era pra uma bruxa novata.
Magareth se levanta e se vira pra sair do porão e leva um susto com o homem loiro com sua barba rala e seus olhos azul lhe encarando em pé com os braços cruzados.
- Theodor? O que faz aqui?- Pergunta Magareth dando um passo para trás. Seu coração consegue se acelerar mais ainda- Como entrou na minha casa?
- As trancas não são tão fortes. E o feitiço é apenas para vampiros, o que faz pensar em uma questão.- sua voz grave faz Magareth estremecer sem aparentar e seu maxiliar se trava.
- É apenas precaução.
- Então me responda uma coisa que esta me intrigando bastante bruxa- ele se aproxima de Magareth que da mais um passo para trás.- O que Kate Hamilton está fazendo aqui?- ele fica cara a cara com Magareth- E por que ainda está viva?
Magareth estava encurralada. A verdade pode ser a solução. Pra ela. E pra todos.
Os olhos Rosa de Margareth está estagnado olhando para o grande homem loiro em sua frente. Ela sabia que devia ter falado que o maior inimigo da alcateia estava de volta, mas não falou e agora o líder da alcateia que jurou proteger está aqui procurando uma resposta certa dela.- Me responderá ou não?- o lobo pergunta. Margareth engoliu seco, e tentou ganhar tempo para poder dizer algo que convença o Theodor.- Eu estava conquistando a confiança dela para tê-la em nosso favor Theodor.- o grande homem sorri, dando passos em direção a bruxa.- A confiança para matar mais um da minha alcateia?- Theodor passa a mão pelo pescoço de Margareth fazendo a mulher levar um susto com o impacto com a mão no pescoço.- Eu entreguei a vida deles em sua mão para você nos trai desse jeito?- ele apertou uma mão no pescoço de Margareth que sente sua garganta se fechar e seus olhos terem a sensação de saírem para fora.- Os... Vortymes... estão vindo.- o lobo alfa a olhou com atesta franzida ainda com a mã
Rust- 1790O corpo magro no chão ensaguentado, na floresta escura, está sem se mexer. Com a pele branca, sem vida largada no chão sozinha. Mas verdadeiramente como traço de sorte, inimaginável para humanos, a menina acorda de repente.Com os olhos esbugalhados, ela demora a entender que voltou a acordar, depois de um pesadelo. Mas ao olhar para os lados, ela se ver sozinha no breu da floresta que conhecia muito bem. Se levantando com dificuldade, Katherine Hamilton, já imagina que o que viveu não foi apensas um pesadelo. Katherine coloca a mão na direção do coração, mas se assusta de não sentir nenhum batimento. Colocando o dedo embaixo do seu nariz para sentir sua respiração, porém ela também percebe que nem isso ela consegue sentir. - Mas o que está acontecendo?- ela sussurra para a floresta.- Eu estou...- ela não podia acreditar no que estava acontecendo. Como pode um humano estar andando mas não está vivo?"Doce Kate ... Você sabia que eu ouço sua pulsação e o sangue correndo e
Na cozinha da pequena cabana na floresta, Margareth se mantinha concentrada no que fazia.Com uma adaga de bronze que tinha guardada a muito tempo, como presente de sua avó, ela banhava a adaga em algumas ervas citadas no livro. Um chá de taxus baccata e verbena. Margareth tinha sua mente cheia de borbulos, dois lados em conflito. Ela sabia a consequência que teria em seu ato, mas ela também tinha promessa a cumprir. Como faria algo assim, sem ser descoberta pela Kate? A chamaria e faria sem nem perguntar se o que Theodor disse era verdade? Ora para que ele mentiria para ela? Como ele saberia que Kate estava aqui? - Que droga.- Margareth fala e retira a adaga de dentro da bacia e coloca contra a luz.Ela fica observando a adaga absorver todo o liquido que ficou nela. Então para ver se realmente funciona ela pega sua mão direita e faz um pequeno corte. Demora cerca de cinco segundo para ela começar a sentir uma dor insuportável na mão. Ela ficou olhando para ver se o corte cicatrizar
As árvores silenciosas da cidade Rust deixam Kate mais desesperada. A corrida com os pés descalços fazendo com que fossem dilacerados por alguns espinhos ao longo do caminho na estrada que ela sempre caminhara junto de sua companhia mais agradável. O único som que se ouvia era de seus de seus pés batendo no chão.Seu vestido que já foi tão bonito quanto sua pele branca e cabelo negros devidamente arrumados, agora não passava de apenas um trapo velho e sujo em seu corpo magro. Seu cabelo, que horas atrás estava em um coque bem cuidado e envolto de tranças feitos por sua serva Sara, estava voando junto com as lágrimas de Kate.Naquela noite, que seria uma das especiais para Kate, pois ela finalmente encontraria seu noivo, aquele em que seu pai estava disposto a entregar sua amada filha, mal sabia ela que um monstro de contos de fadas em livros antigos da biblioteca da cidade, estava esperando por ela quando ela estava a sair de casa. Kate contava como o medo e ao mesmo tempo fascínio po
Rust- 1920As botas pesadas fazem os galhos se quebrarem ao passar por eles. Com as mãos no bolso da jaqueta e em silêncio, Tom entra por entres as árvores indo em direção ao oeste da floresta Gty. Sempre com cuidado de olhar a sua volta para que ninguém o seguisse. Ele sabia o que queria encontrar. Ou melhor com quem falar.Seu pai, o Alfa Romeo, não poderia se quer imaginar o motivo de Tom estar cruzando as fronteiras, apesar de que não era algo proibido. O que tinha de proibido para Tom que seu pai se recusava em aceitar que o seu amor por Kate Hamilton.Depois de que soube o que acontecerá com Kate, contado pelas bruxas da floresta que a encontram em uma árvores sugando por total completo o corpo de uma serviçal, Tom foi proibido de sair e mandado para Jikutcli. Uma alcateia do outra lado do mundo, para que com isso conseguissem matar Kate Hamilton. O que de fato não haviam conseguido. Uma recém criada era muito forte e insaciável. Tom para no mesmo instante que ouve passos atrás
Rust- 2020Um dia de sol na cidade de Rust, faz com que os moradores comecem seu dia de ótimo humor. No centro da cidade os comércios começam seus dias produtivos. Começo de ano e perto das férias de verão a cidade se prepara para receber seus turistas obcecados pelas historias de terror que rodam a pequena cidade. Bruxas, lobos e vampiros em uma guerra infinita. Historias contadas pelas anciões da cidade.Em uma mercearia não longe do centro da cidade se encontra Margareth. Com uma cesta nas mãos, ela faz compras de ervas e tudo que precisa para não sair de casa pelas próximas duas semanas.Há alguns dias para trás, seu cordão dado por Sara, sua tia, vem lhe mostrando uma névoa preta e pesada chegando em Rust. E ela lá no fundo não quer acreditar, mas ela tem uma noção do que se trata. Fazia cerca de 150 anos que o cordão não lhe mostrava nada. Pelo menos até agora.- Margareth?- a voz do adolescente chama por ela fazendo ela tirar a atenção de algumas ervas. Malcon, o atendente da l
As portas da grande casa antiga é aberta fazendo um ranger assustador. Os móveis em perfeito estado com mais de 100 anos trazem beleza e sofisticação ao lugar, apensar de empoeirados.O único som ouvido da casa é do salto de Kate que preenche o lugar. Ela se direciona a escadaria subindo os degraus na madeira maciça relembrando das vezes que descer essas escadas correndo causava pânico em sua mãe, que lhe repreendia dizendo que deveria se comportar com uma menina da classe que era.Na última porta do segundo andar da casa ficava o escritório de James Hamilton. Um dos homens mais respeitados da sua década. Naquele escritório a única coisa que se via era homens de elite que faziam reuniões frequentes. Os assuntos nunca se sabem. Kate já até tentou escutar e espionar algumas vezes, mas sua mãe sempre estava a beira para vigia-lá.Kate abre a porta encontrando tudo do jeito que deixou. Os Hamilton tinha uma preferência. Manter sua casa longe da cidade, assim teriam mais privacidade de tud
Rust- 1789As árvores se movimentavam diante do pequeno vento que corria naquele dia. O sol amistoso e confortavelmente quente, fazia o dia ficar mais gracioso ainda. O verão era lindo em Rust.Todos na grande e extensa casa dos Hamilton, estavam fazendo seus devidos trabalhos, enquanto Kate era convidada para passear no bosque que tinha perto de sua casa pelo seu grande amigo Harry.Harry tinha chegado a pequena cidade de Rust há um pouco mais de 2 anos. Sua aparência bonita chamou atenção das donzelas de Rust. Mas por incrível que pareça o rapaz tinha gostado mais da menina que todos queriam. Kate Hamilton. Depois de fazer os Hamilton conhecer os Voltremys ou Vontres, Harry e Kate se tornaram melhores amigos. No qual o pai de Kate só confiara nele.- Então caro senhor Voltremys...- Kate sorriu- Qual o motivo de sua visita e convite a passeio?- Harry sorriu e botou suas duas mãos para trás. Os olhos verdes do jovem brilhava somente ouvindo a voz da donzela de cabelos pretos como a n