Rust- 2020
Um dia de sol na cidade de Rust, faz com que os moradores comecem seu dia de ótimo humor. No centro da cidade os comércios começam seus dias produtivos. Começo de ano e perto das férias de verão a cidade se prepara para receber seus turistas obcecados pelas historias de terror que rodam a pequena cidade. Bruxas, lobos e vampiros em uma guerra infinita. Historias contadas pelas anciões da cidade.
Em uma mercearia não longe do centro da cidade se encontra Margareth. Com uma cesta nas mãos, ela faz compras de ervas e tudo que precisa para não sair de casa pelas próximas duas semanas.
Há alguns dias para trás, seu cordão dado por Sara, sua tia, vem lhe mostrando uma névoa preta e pesada chegando em Rust. E ela lá no fundo não quer acreditar, mas ela tem uma noção do que se trata. Fazia cerca de 150 anos que o cordão não lhe mostrava nada. Pelo menos até agora.
- Margareth?- a voz do adolescente chama por ela fazendo ela tirar a atenção de algumas ervas. Malcon, o atendente da loja de ervas, um menino ruivo e alto sempre fora amigável com a moça no qual ele carregava uma paixonite platônica. - Oi Malcon.- ela sorriu e vai até o balcão.- Como está?
- Bem.- ele sorri- Veio fazer seus estoques?- ele pergunta arrumando a caixa de dinheiro do pequeno estabelecimento.
- Sim. Sinto que receberei visitas por esse dias que ao de vir.- ela olha uma prateleira que tinha alguns legumes e coloca na cesta.- Pressentimento, sabe?
- Você e seus pressentimentos.- ele balança a cabeça em negativo sorrindo. Ele não poderia entender. É um dos moradores de Rust que não acredita em suas histórias de terror original. Mal sabia ele que sua paixão platônica era uma dessas criaturas dos livros sobre Rust.
- Exatamente.- a bruxa coloca a cesta em cima do balcão.- Acho que isso. Ela começa a tirar da cesta para o Malcon poder lhe falar o preço. Algumas conversas jogadas fora e Margaret percebe que esqueceu de algo- Esqueci da Frethiu. Espera um minuto.- Margareth vai até o outro lado da loja onde tinha uma bancada de ervas.
Ela passou os olhos e encontrou a flor que procurava e pegou alguns punhados colocando na sacola de papel. Ela deu mas uma olhada para ver se não se esquecia de algo quando sentiu um presença família. Seus pelos do braço logo se arrepiaram e seu coração dava pulos como se fosse pular para fora.
Ela sabia o que era mas não estava disposta a acreditar que a audácia da mulher seria tão grande. Ela olha seu lado esquerdo, onde tinha um vidro de uma distância de três metros de onde estava e a figura magra e branca estava parada a olhando.
A bruxa virou para frente da mulher sem se aproximar. A mulher com seus cabelos longos pretos lhe deu um sorriso preguiçoso e levantou sua mão balançando alguns dedos em forma de aceno. Os olhos da jovem moça em vermelhos escuros causava lembranças a Margareth, e muitas delas não tão boas.
Margareth trancou seu maxilar temendo pois o pior estava por vim. Kate Hamilton nunca é paz. Ela nunca foi.
- Tá tudo bem?- Malcon colocou a mão no ombro de Margareth fazendo a mulher tomar um pequeno susto.-Desculpe não queria lhe assustar.- ele se afastou um pouco.
- Não. Tá tudo bem.- Margareth passou por ele dando um sorriso forçado e volto até o balcão. Botando as coisas de volta na cesta e tirando de sua pequena bolsa algumas notas e deixando no balcão. Malcon por sua vez ficou preocupado com a moça que nunca viu tão estranha daquele jeito.
Ela sai andando apressada da mercearia e olha para os lados procurando pelos olhos vermelhos da de Kate. Começa a andar para a direção da floresta sempre atenta a qualquer movimento que fosse suspeito o bastante para ela. Passando algumas arvores tinha um abusto com rosas bem floridas e afloradas.
- Solve fasciculos oculis meis- Margareth cita o feitiço que faz com que os seus olhos voltam a serem rosas. Juntamente faz um gesto com as mãos sutilmente fazendo a lindo arbusto se abrir como se fosse uma grande muralha se rendendo as pés da bruxa.
Adentrando em uma parte da floresta que nenhum morador se quer se atreve a ir por conta de historias de terror antigas da cidade, Margareth segue seu caminho ate sua casa no meio das arvores. Chegando finalmente na porta, ela entra e fecha a mesma rapidamente com magia.
- Ut fores aperire et intrare lamia- Margaret se senta no sofá colocando as mãos na cabeça em preocupação. O que ela faria?, pensava frequentemente. Não fazia muito tempo desde a ultima vez que viu Kate.
- Preocupação da ruga.- Margaret se levanta rapidamente olhando para trás. A mesma mulher branca que a olhava no mercadinho agora estava dentro de sua casa a menos de 1 metros dela. A bruxa ficou parada a olhando, enquanto a vampira se mantinha encostada na mesa da cozinha.
- Expiáti ignes- começou Margaret.
- Não faça isso Mag...- a mulher se senta na cadeira- Vim em paz.- levantou sua mãos em rendição. A mulher que tinha suas roupas pretas como seu cabela, ainda tinha o sorriso preguiçoso em sua cara, como se a bruxa não pudesse colocar fogo nela ali naquele momento.
- Você nunca vem em paz Hamilton. Nunca.- a bruxa continuou no mesmo lugar.- O que esta fazendo na minha casa?
- Fui convidada lembra?
- Não foi não. Não nessa casa.- a linda mulher sorriu e cruzou as pernas encostando as costas na cadeira.
- Mas uma vez convidada, sempre convidada. Sabe disso melhor que eu.- Kate pega um mecha de seu cabelo e começa a brincar com ela.- Pensei que teria uma recepção calorosa de uma velha amiga.- os olhos de Kate se tornam um vermelho mais vivo.
- Não sou sua amiga.- a bruxa foi até a vampira e ficou em sua frente.- Saia da minha casa. Agora.
- Isso magoa sabia?- a vampira faz um gesto rápido de movimento para do outro lado da sala- É engraçado você falar que eu não sou sua amiga, mas quando seu feitiço não foi suficiente para salvar a si mesma- Kate agora estava em frente à bruxa com o mesmo movimento rápido que tinha usado.- Eu fui sua amiga bruxa.- Kate da enfase em chamar Margareth de bruxa.
Margareth fica em silêncio, lá no fundo ela se sente mal por um dia ter pedido um favor desse tamanho pra Kate. Antes tivesse que encarar a morte nos olhos.
- Isso foi a 150 anos atrás.
- Mas ainda me deve um favor. E eu vim cobrar.- Kate se afasta da bruxa e deita em seu sofá- Tem algo grande vindo pra cá e preciso de sua ajuda.
- Me mate mas não ajudarei você.- a bruxa vai até a cozinha com sua cesta e começa a tirar as coisas de dentro, saberia que Kate não iria embora sem ouvir um sim.
- Não vou te matar. Ainda me será útil de alguma forma.- Kate levanta do sofá e mete a mão na maçaneta tirando logo depois por conta na queimadura que fez em sua mão. Ela deu um sorriso e olhou para Margareth.- Isso não foi legal.
Sem esperar a bruxa j**a uma flecha em Kate que a acerta na barriga. Em um movimento rápido Kate chega até Margareth e segura em seu pescoço a levantando. Kate olha para sua barriga que começa a sangrar.
-Você é tão má Mag- a vampira cospe o apelido da bruxa com Raiva.- Desfaça o feitiço.- com a outra mão tira a flecha de sua barriga e acerta a bruxa no mesmo lugar, o que faz ela arregalar mais seus olhos e sentir uma dor imensa na sua barriga.
- Undo...- disse a bruxa com dificuldade.
- Obrigada- Kate sorrir falso e larga Margareth, que cai de joelhos no chão tossindo.- Não próxima seja mais receptiva.- Kate pega um pano que estava na mesa de centro da sala e limpa sua mão que estava com sangue.- Estragou minha blusa preferida.
- Vampira desgraçada. - diz Margareth ainda sentada no chão. Kate j**a o pano em cima da mesa e vai até a sua antiga amiga se agachando ficando cara a cara com a bruxa.
- Eu devia ter te matado quando me selou para fora da cidade a 100 anos atrás.- Kate sorriu- Quando eu acreditei em você e você foi uma grande vadia comigo.
- Fiz o que foi preciso.- Margareth tira a flexa da sua barriga e vê que já estava cicatrizando a ferida.
- Imagino- Kate se levanta e da as costas para a bruxa- Sabe onde me encontrar quando souber o que está para chegar.- então como um vulto Kate desaparece da casa deixando ali a bruxa se recuperando tanto da ferida, como da sua chegada.
Margareth levanta do chão e toca em seu cordão pedindo seus ancestrais para que de algum jeito pudesse lhe ajudar diante dessa onde de morte que ela está prevendo.
Ela precisa deter Kate.
Ela precisa se juntar ao inimigo.
As portas da grande casa antiga é aberta fazendo um ranger assustador. Os móveis em perfeito estado com mais de 100 anos trazem beleza e sofisticação ao lugar, apensar de empoeirados.O único som ouvido da casa é do salto de Kate que preenche o lugar. Ela se direciona a escadaria subindo os degraus na madeira maciça relembrando das vezes que descer essas escadas correndo causava pânico em sua mãe, que lhe repreendia dizendo que deveria se comportar com uma menina da classe que era.Na última porta do segundo andar da casa ficava o escritório de James Hamilton. Um dos homens mais respeitados da sua década. Naquele escritório a única coisa que se via era homens de elite que faziam reuniões frequentes. Os assuntos nunca se sabem. Kate já até tentou escutar e espionar algumas vezes, mas sua mãe sempre estava a beira para vigia-lá.Kate abre a porta encontrando tudo do jeito que deixou. Os Hamilton tinha uma preferência. Manter sua casa longe da cidade, assim teriam mais privacidade de tud
Rust- 1789As árvores se movimentavam diante do pequeno vento que corria naquele dia. O sol amistoso e confortavelmente quente, fazia o dia ficar mais gracioso ainda. O verão era lindo em Rust.Todos na grande e extensa casa dos Hamilton, estavam fazendo seus devidos trabalhos, enquanto Kate era convidada para passear no bosque que tinha perto de sua casa pelo seu grande amigo Harry.Harry tinha chegado a pequena cidade de Rust há um pouco mais de 2 anos. Sua aparência bonita chamou atenção das donzelas de Rust. Mas por incrível que pareça o rapaz tinha gostado mais da menina que todos queriam. Kate Hamilton. Depois de fazer os Hamilton conhecer os Voltremys ou Vontres, Harry e Kate se tornaram melhores amigos. No qual o pai de Kate só confiara nele.- Então caro senhor Voltremys...- Kate sorriu- Qual o motivo de sua visita e convite a passeio?- Harry sorriu e botou suas duas mãos para trás. Os olhos verdes do jovem brilhava somente ouvindo a voz da donzela de cabelos pretos como a n
Rust- 2020- Mas esse livro que você falou.- citou Margareth acompanhando Kate pelas escadas da grande casa.- Um livro que Sara confio a mim. Um livro de feitiços que ela usava quando tinha uma necessidade grande. - Kate abre a porta do escritório com a bruxa indo logo atrás. A testa da morena se franziu em confusão. Sabia que era mentira, pois la tinha o livro de feitiços de sua tia muito bem guardado. Margareth tinha o livro de feitiços da Sara. Dada pela própria, então ela não entendia como essa história de Kate seria verdadeira.- Não cansa de mentir?- Margareth fica em pé em frente à vampira que se sentou na grande cadeira a olhando.- O livro e único que Sara tinha está comigo e bem lacrado com um feitiço.- Kate sorri enchendo o copo de whisky.- Aquele livro contém os mais simples feitiços. Você como uma boa bruxa que é, devia saber.- Kate toma o líquido em um só gole.- Mas é muito para sua cabeça jovem.- Margareth revirou os olhos e se sentou na cadeira.- Já que essa pedra f
Os olhos Rosa de Margareth está estagnado olhando para o grande homem loiro em sua frente. Ela sabia que devia ter falado que o maior inimigo da alcateia estava de volta, mas não falou e agora o líder da alcateia que jurou proteger está aqui procurando uma resposta certa dela.- Me responderá ou não?- o lobo pergunta. Margareth engoliu seco, e tentou ganhar tempo para poder dizer algo que convença o Theodor.- Eu estava conquistando a confiança dela para tê-la em nosso favor Theodor.- o grande homem sorri, dando passos em direção a bruxa.- A confiança para matar mais um da minha alcateia?- Theodor passa a mão pelo pescoço de Margareth fazendo a mulher levar um susto com o impacto com a mão no pescoço.- Eu entreguei a vida deles em sua mão para você nos trai desse jeito?- ele apertou uma mão no pescoço de Margareth que sente sua garganta se fechar e seus olhos terem a sensação de saírem para fora.- Os... Vortymes... estão vindo.- o lobo alfa a olhou com atesta franzida ainda com a mã
Rust- 1790O corpo magro no chão ensaguentado, na floresta escura, está sem se mexer. Com a pele branca, sem vida largada no chão sozinha. Mas verdadeiramente como traço de sorte, inimaginável para humanos, a menina acorda de repente.Com os olhos esbugalhados, ela demora a entender que voltou a acordar, depois de um pesadelo. Mas ao olhar para os lados, ela se ver sozinha no breu da floresta que conhecia muito bem. Se levantando com dificuldade, Katherine Hamilton, já imagina que o que viveu não foi apensas um pesadelo. Katherine coloca a mão na direção do coração, mas se assusta de não sentir nenhum batimento. Colocando o dedo embaixo do seu nariz para sentir sua respiração, porém ela também percebe que nem isso ela consegue sentir. - Mas o que está acontecendo?- ela sussurra para a floresta.- Eu estou...- ela não podia acreditar no que estava acontecendo. Como pode um humano estar andando mas não está vivo?"Doce Kate ... Você sabia que eu ouço sua pulsação e o sangue correndo e
Na cozinha da pequena cabana na floresta, Margareth se mantinha concentrada no que fazia.Com uma adaga de bronze que tinha guardada a muito tempo, como presente de sua avó, ela banhava a adaga em algumas ervas citadas no livro. Um chá de taxus baccata e verbena. Margareth tinha sua mente cheia de borbulos, dois lados em conflito. Ela sabia a consequência que teria em seu ato, mas ela também tinha promessa a cumprir. Como faria algo assim, sem ser descoberta pela Kate? A chamaria e faria sem nem perguntar se o que Theodor disse era verdade? Ora para que ele mentiria para ela? Como ele saberia que Kate estava aqui? - Que droga.- Margareth fala e retira a adaga de dentro da bacia e coloca contra a luz.Ela fica observando a adaga absorver todo o liquido que ficou nela. Então para ver se realmente funciona ela pega sua mão direita e faz um pequeno corte. Demora cerca de cinco segundo para ela começar a sentir uma dor insuportável na mão. Ela ficou olhando para ver se o corte cicatrizar
As árvores silenciosas da cidade Rust deixam Kate mais desesperada. A corrida com os pés descalços fazendo com que fossem dilacerados por alguns espinhos ao longo do caminho na estrada que ela sempre caminhara junto de sua companhia mais agradável. O único som que se ouvia era de seus de seus pés batendo no chão.Seu vestido que já foi tão bonito quanto sua pele branca e cabelo negros devidamente arrumados, agora não passava de apenas um trapo velho e sujo em seu corpo magro. Seu cabelo, que horas atrás estava em um coque bem cuidado e envolto de tranças feitos por sua serva Sara, estava voando junto com as lágrimas de Kate.Naquela noite, que seria uma das especiais para Kate, pois ela finalmente encontraria seu noivo, aquele em que seu pai estava disposto a entregar sua amada filha, mal sabia ela que um monstro de contos de fadas em livros antigos da biblioteca da cidade, estava esperando por ela quando ela estava a sair de casa. Kate contava como o medo e ao mesmo tempo fascínio po
Rust- 1920As botas pesadas fazem os galhos se quebrarem ao passar por eles. Com as mãos no bolso da jaqueta e em silêncio, Tom entra por entres as árvores indo em direção ao oeste da floresta Gty. Sempre com cuidado de olhar a sua volta para que ninguém o seguisse. Ele sabia o que queria encontrar. Ou melhor com quem falar.Seu pai, o Alfa Romeo, não poderia se quer imaginar o motivo de Tom estar cruzando as fronteiras, apesar de que não era algo proibido. O que tinha de proibido para Tom que seu pai se recusava em aceitar que o seu amor por Kate Hamilton.Depois de que soube o que acontecerá com Kate, contado pelas bruxas da floresta que a encontram em uma árvores sugando por total completo o corpo de uma serviçal, Tom foi proibido de sair e mandado para Jikutcli. Uma alcateia do outra lado do mundo, para que com isso conseguissem matar Kate Hamilton. O que de fato não haviam conseguido. Uma recém criada era muito forte e insaciável. Tom para no mesmo instante que ouve passos atrás