“Lari deu um peteleco no Luck e tomou a narrativa dele, a partir de agora ela voltará a contar a história...”
Soltei um gemido descontente. Minha boca estava com um gosto ruim, minha mente enuviada, os ouvidos zumbindo. Tentei passar as minhas mãos no rosto e contatei que as mesmas estavam presa. Abrir meus olhos e depois da leve tontura conseguir ver ao meu redor.
Ellen e Eliana estavam amarradas juntas no chão arenoso do que parecia ser uma caverna, para o meu alivio, vivas. No centro e diretamente na minha frente tinha um caldeirão, sério, juro juradinho que era um daqueles que vemos nos desenhos quando uma bruxa está cozinhando algo, com direito a fogueira e aquelas colheres gigantes.
— Veja só. — A bruxa baratuxa entrou na minha linha de visão. Vestida quase indecentemente, a mulher não tinha roupas com mais pano? Um micr
Sentir o pulsar do órgão em minhas mãos não me trouxe emoção nenhuma. Só o estranho vazio. Eu precisava de algo que eu não saboia o que era, talvez se acabasse com a existência patética da bruxa algo em mim mudasse. Apertei o órgão pulsante em minhas mãos e o tirei seu coração de seu peito. — Até que é bonitinho. — Olhei para todo aquele sangue, e não sentir nada. Larguei o corpo sem vida da bruxa no chão. Caminhei até o anjinho preso, com um aceno de mão, as estranhas amarras foi embora.— Lari... — Coloquei o dedo sujo de sangue em seus lábios.— Quietinho, você é mais bonitinho. — Eu precisava lembrar de algo, mas não sabia o que era. Tudo o que eu queria era destruir.— Lari, o que ouve com você? — Luck estava com os ol
Não sei o que estava acontecendo comigo, tudo que eu fazia era chorar e chorar. Meus tios tentaram me tirar do agarre em que eu estava, porém não conseguiram que me soltasse de Luck. Tudo que me importava no momento era está ali nos braços dele. Meu ouvido tinha um estanho zumbido. Fechei os olhos e me deixei ser levar, Luck caminhou comigo no colo.— Ellen. — Ouvir Luck chamar a amiga. — Pode nos conduzir para o meu apartamento?— Posso sim. — Eu não sei o que aquilo queria dizer. Sentir uma mudança de temperatura ao meu redor e depois tudo voltou ao normal. — Vocês vão ficar bem?— Vamos sim. — Luck me deu um beijo na testa. — Volte para Liam, aposto que ele vai querer te abraçar também.— Certo. Precisando é só chamar, voltaremos para casa.Luck caminhou comigo por um tempo até chegarmos em
Eu nunca entendi o do porquê os heróis serem órfãos. Flash perdeu a mãe, homem aranha o tio, o Batman coitado os dois pais, aí temos, Sakura, Goku, Deadpool? Esse último é um anti-heróis, mas que deve ter perdido os pais também, tem o Superman, acho que esse tem os pais adotivos, mas perdeu seu planeta, então tem histórico de perdas no passado. Será que matar um dos pais deixam eles mais rápidos, mais fortes, melhores com armas etc? Não sei. Eu me chamo Lari e sou a heroína desta história, sem falsa pretensão, eu salvei a porcaria do mundo, não soube, você tem sorte.Voltando aos pais eu tenho os dois, minha mãe é uma típica dona de casa que adora cozinhar e fazer trabalhos manuais. Em sua lista de preferidos encontra-se as bombas, não aquelas de chocolate e doce de leite e sim as que fazem Kabum, os venenos, arm
— Alô! Papai. — Comecei a chorar. — Eu matei um cara.Sabe, quando você começa em uma escola nova, nunca, jamais em sua vida você imaginaria que no primeiro dia de aula você mataria um cara. Bem, apesar de ser uma caçadora, vinda de uma família de caçadores, aquilo era bizarro.— Querida, se acalme e me conta o que está acontecendo. — A voz tranquila do meu pai desta vez não conseguiu me acalmar nenhum pouco.— EU MATEI UM CARA. — Gritei para o telefone. Ouvir meu pai do outro lado da linha dizer algo para alguém.— Querida, estamos indo para ai, onde você está? — Perguntou meu pai.— No banheiro feminino. — Respondi. Caminhei até as pias e sentei debaixo dela e agarrei meus joelhos. — Papai... — Choraminguei.— Estamos indo para ai docinho. — Meu pai desligou.<
O anjinho se sentou comigo no colo, ele fechou os olhos bonitos e fez uma cara de concentração, as lindas asas brancas emitiram um brilho, eu pisquei os olhos e elas tinham sumido. Lancei meu corpo a frente para olhar suas costas e vi uma grande tatuagem em forma de asas em suas costas. Parecia um tribal de linhas negras em sua pele escura, a vontade de lamber cada linha. A queimação no meu corpo voltou, olhei para os olhos dele e foi como se o mundo em nossa volta sumisse.Nossas bocas foi em direção uma da outra, o beijo cheio de necessidade começou, nossas línguas travaram um dança sensual. O cheiro dele se misturou com o aroma do chocolate. Suas mãos subia e descia por minhas costas, nossos corpos estavam grudados e se esfregava. Larguei a boca dele e olhei para os seus olhos, segurei o seu rosto e vi a fumacinha vermelha sair novamente da boca dele. Quando ia aspirar ela sentir uma dor no braço.
— Não vai não. — Tio Jack estava possesso, era só notar a veia latejando em sua têmpora. — Nenhum de vocês vai sair atrás de um demônio do sexo.— Tio Jack, não estou pedindo sua permissão e nem de convidado. — A grosseria doeu no meus ouvidos, mas eu não podia viver zumbizando homens por aí. — Tio Alex vai comigo, você é papai fica em casa.— Por que eu vou ficar em casa? — Meu pai perguntou levantando do sofá.— Acho que mamãe não vai gostar de você indo atrás de uma súcubo. — Dei de ombros.— Ela tem razão. — Minha mãe levantou. — Será uma noite de meninas, que tal?— Super topo. — Pulei animada. Dona Linda as vezes era chata, mas eu acho que isso é porque ela é mãe e tem que ser a adulta r
Eu tenho que dar o braço a torcer, minha mãe tinha razão, o vestido vermelho cai muito bem. Olhei para as pessoas ao meu redor muito bem vestidas. As mulheres em vestidos, saias com blusinhas, quase não vi meninas de calça. Os homens estavam de couro ou jeans, camiseta. Todos com colares neons ou pinturas fluorescentes. A música alta Tecno tocava sem parar, as pessoas pulava sem parar ao som dela. Um grande telão mostrava várias imagens aleatórias. Barracas ao redor vendia bebidas e comidas.Fazíamos um trio bonito, meu tio Alex loiro, alto e gato. Minha mãe morena, mais baixa que nós dois mesmo com salto, parecia que tinha uma frase estampada gostosa na testa dela. E eu. Bem estava muito delicinha. Lembrei automaticamente do moreno que eu tinha agarrado no banheiro da escola, queria que ele me visse agora, poderosa, sendo olhada e cobiçada por todos que me via passar.— Va
Olhei para os quatro capelobos em suas formas de criaturas da noite. Difícil lutar com um, pois além de fortes eram muito rápidos. A tromba deles, parecida como a de um tamanduá bandeira, servia como um terceiro braço. Em falar de braços, os bichos chatos tinha verdadeiras montanhas de músculos. Seus pés tinha o formato de patas de vaca. Nossa versão brasileira de minotauro só que sem chifres. Eles eram ótimos caçadores, devido ao faro.— Base Mayday. — Falei no meu comunicador. — Quatro capelobos, um civil e o anjo comigo.— Lari, saia daí já. — Meu pai gritou em meu ouvido.Nem ferrando. Não ia deixar os metamorfos levar a melhor. — Beijo me ligue papis. — Desliguei o comunicador e avaliei minhas opções, mesmo que os outros dois tivesse treinamento, seria quase impossível derrotar os capelobos,