Heili e Ramón, deitados no terraço da mansão, sobre um colchão macio, posto pelo Alfa especialmente para aquela ocasião, olhavam as estrelas, abraçados.

— Foram tantas coisas que passamos até chegarmos aqui, não é mesmo, amor? — Falou Heili.

— Sim, meu pai errou tanto em busca de poder e agora não está aqui para ver o resultado. Ele não confiou no criador, que sabe todas as coisas e deseja o melhor para seus filhos — desabafou Ramón.

— Quando nos encontramos pela primeira vez, éramos tão jovens e seu pai pensou que eu era a pessoa errada para você — comentou Heili.

— E por conta disso, quis matar toda sua família. Que ironia, justo você, que foi fundamental para minha transformação no Supremo. Peço que perdoe meu pai, por ter matado os seus, sei que nada justifica o que ele fez e que foi terrível o que você passou, mas peço para que deixemos tudo no passado. Concorda? — Pediu Ramón.

— Sim, nunca fiquei me martirizando por causa do que seu pai fez. No final, tudo concorreu para o que