Parte 49 -BiancaEle mirava direto nos olhos e isso me deixou com calor. Era um olhar tão intenso que meus pés travaram, não conseguia me afastar.— Adriano...— Não diga nada, Bianca - beijou de leve minha boca — Depois do que aconteceu hoje com a gente, não acha que devemos adiantar a coisa toda? Não quero esperar mais até o casamento.Senti medo, mas não recuei. É sério que ele vai querer ter intimidade comigo, logo agora? Eu não estou preparada para isso.Não tive tempo de me preparar para isso. É claro que eu sei que teremos que dormir juntos, mas ele me pegou de surpresa.— Nossa família...— Não se preocupe com eles - segurou uma mecha de meu cabelo — Estão todos entretidos com algo, mais ainda nossas mães.Eu não quero parecer fraca, mas acho que ser honesta é o melhor no momento.— O que você quer fazer, Adriano?— Eu já disse... Você vai ser minha mulher... Quero adiantar um passo.— Por que? Vamos nos casar em breve.— Eu sei, mas você não sentiu medo do que aconteceu? De
Parte 50 - BiancaVoltamos para a cama. Adriano beijou meu pescoço, meus ombros e foi descendo. Quando tocou meus seios, eu não escondi um gemido. Foi muito bom, uma sensação nova.Apertou de leve meus mamilos e puxou, me fazendo gemer de novo. Foi tão bom que depois quando ele tomou um seio na boca, eu gemi mais alto. Nossa, foi maravilhoso.— Shh... - ele riu — Também não vamos alertar nossa família do que está acontecendo aqui dentro.Eu respirei fundo e concordei.Ele voltou a baixar a cabeça e tomou meu seio de novo, girando a língua em meu mamilo e estiquei o corpo para cima. Sua boca quente puxava de mim arrepios constantes a cada vez que ele sugava meu seio.Depois, sem pressa, ele repetiu no outro seio, me fazendo ter pequenos choques de energia por todo meu corpo.Depois, para minha surpresa, muito boa por sinal, ele foi descendo, passando a língua por minha barriga e minha virilha até ficar entre minhas coxas. Senti sua boca em minhas coxas e suas mãos abrindo mais minhas
Parte 51 -BiancaAdriano saiu, mas antes veio se despedir de mim. Me senti ainda um pouco tímida pelo que fizemos na noite passada, mas ele ao contrário, está com uma cara descarada.Aproveitei para ficar um pouco sozinha na biblioteca, assim posso ter um momento de paz. Tudo o que se fala aqui é sobre nosso casamento e isso é cansativo.Prefiro deixar que a mãe dele tome a frente. Isso também faz bem para minha mãe, que se ocupa de outra coisa que não seja obedecer ao que meu pai quer.Peguei um livro para ler e sentei no sofá dobrando as pernas, mas só consegui uns dois minutos de atenção ao enredo, logo minha mente foi pra outro lugar.Agora estou mesmo enroscada com Adriano, não tem volta. Agora o casamento já está de fato na minha vida, mesmo que eu tentasse escapar antes.Ergui a cabeça prestando atenção aos sons que ouvi, vindo de fora, mas que estava se aproximando. Parecia que alguém estava brigando com outra pessoa. Ouvi os passos apressados e a voz mais alterada no corredo
Parte 52 - Bianca— Parem com isso!A voz de Adriano ecoou pela biblioteca e seus braços me apertaram, me tirando de cima dela. Bartolo puxou Celeste e a segurou pelos dois braços para que parasse.Eu estava tão consumida pela briga, que nem reparei quando ele entrou. Ainda consegui me esticar e acertar um chute na canela dela.— Que diabos está acontecendo?— Essa maluca... Ela invadiu a casa pra me intimidar - minhas palavras saíram quase um rosnado, meu sangue fervia — Eu cresci em um convento, mas não sou santa!— Sua vaca! - ela gritou.— Vaca é você, sua vagabunda!Vi os olhos de Bartolo se arregalarem.— Já chega! - Adriano gritou e me jogou no sofá. — Você é louca, Celeste?Ela olhou para ele com os olhos cheios de lágrimas e raiva.— Louca? É isso, Adriano? É por essa mulherzinha que você me trocou? Depois de tudo o que tivemos?Ele a encarou apertando o maxilar.— Não tivemos nada demais, Celeste. Eu nunca te prometi nada além de sexo - respondeu frio — Você sabia que eu ti
Parte 53 - BiancaEu sentei na cama, minha respiração funda. Apertei as pernas, sentindo minha calcinha molhada. É um inferno, mas eu o desejo desde que o vi pela primeira vez.Ao mesmo tempo é o céu pra mim, já que seremos casados. Só não posso deixar que ele me envolva em sua rede, como meu pai fez com minha mãe.Eu a amo muito, mas ela não é um exemplo pra mim.— O casamento vai ser aqui em casa mesmo - ele foi se despindo, olhando pra mim — Nós vamos começar nossa vida, deixando pra trás essas bobagens... Como a de hoje.Eu não quero voltar a ficar com raiva. — Se você veio pra ficar tudo bem entre a gente, pare de falar um pouco, está bem?Ele gargalhou e se livrou do resto da roupa, deixando o membro saltar. Nossa, como ele é bonito. E grande.— Está certo. Vem aqui! - disse segurando o membro. Sua voz ficou até rouca.Não sou especialista, mas não sou tonta também. Apesar de pouco contato com outros homens, eu tenho uma boa noção do que se é esperado entre um casal.E também
Parte 1 -BiancaEu mal conseguia respirar. O silêncio da noite era tão denso que cada passo meu parecia um trovão dentro de minha cabeça. Quando meus pés tocaram o chão do lado de fora da janela, o barulho abafado pela grama úmida ainda me pareceu alto demais. Por um instante, parei.— Será que alguém ouviu? - pensei, com o coração martelando dentro do peito. O medo de sermos descobertas me queimava por dentro, mas eu não podia voltar atrás.— Rápido, Bianca!A voz de Luísa, que já estava mais à frente, me puxou de volta à realidade. Ela me agarrou pelo braço, e seus olhos brilhavam com a mesma mistura de medo e excitação que os meus. Não era a primeira vez que fugíamos do convento juntas, mas essa noite era diferente. Nas outras vezes, tínhamos sido cuidadosas, nos limitando a passeios curtos e discretos pela cidade silenciosa. Desta vez, íamos mais longe — muito mais.Todos esses anos enclausurada aqui dentro já eram demais. Não pedi por isso e nem fui consultada. Apenas acatei u
Parte 2 -Bianca Tudo era tão diferente do convento que, por um momento, senti como se tivesse sido transportada para outro universo. As luzes vibrantes piscavam ritmicamente, refletindo nas paredes espelhadas da boate. O som era tão alto que quase abafava o tumulto de vozes e risadas ao nosso redor. Senti o cheiro forte de perfume misturado com álcool e suor, algo tão distante do aroma suave de incenso e velas que preenchiam os corredores do convento. Mas até que eu gostei.Estávamos dentro. Na boate. Eu e Luísa havíamos conseguido fugir mais uma vez e estávamos no meio de um mar de gente, num lugar onde nunca imaginei pisar. No carro, antes de chegar aqui, havíamos nos trocado às pressas. Luísa, com sua ousadia habitual, me emprestara um de seus antigos vestidos, algo que ela mantinha escondido como um relicário de sua antiga vida fora do convento. O vestido que agora grudava ao meu corpo era um tecido preto, fino e ligeiramente brilhoso, com alças delicadas que caíam sobre meu
Parte 3 -BiancaAgora, ele estava de pé, parado a poucos passos de mim, com uma expressão que eu não sabia decifrar. De perto, ele era ainda mais impressionante. Os cabelos negros bem penteados, o rosto marcado com linhas de expressão, mas com um charme perigoso. Seu terno impecável só aumentava o contraste com o ambiente ao redor.— Eu... S-sim, estou - gaguejei, tentando parecer calma, mas sentindo minhas pernas tremerem. — Só... Só um pouco perdida.— Perdida? - ele inclinou a cabeça, os lábios curvando-se levemente. — Esse não é o tipo de lugar onde uma pessoa deveria estar perdida.Senti o calor subir pelo meu rosto, incapaz de evitar a vergonha que me consumia.— É a minha primeira vez aqui - confessei, sem conseguir manter o olhar.— Isso explica muita coisa - ele parecia divertir-se, mas de uma maneira contida, quase perigosa.— Você vem aqui sempre? - eu tentei puxar conversa, mas sabia que estava tropeçando nas palavras.— Não, mas hoje... Algo me disse que seria uma noite