Parte 46 - Bianca— Abaixe a cabeça, Bianca! - Adriano ordenou, puxando uma arma debaixo do casaco.Meu coração disparou, e obedeci, me jogando para baixo enquanto ele abaixava o vidro e disparava. O som dos tiros ecoou dentro do carro, ensurdecedor, enquanto os veículos inimigos tentavam nos cercar.Fiquei com medo porque ele tinha que manter a direção para não bater em outros carros na pista e ainda tinha que revidar os tiros.— Adriano! - gritei, o pânico tomando conta de mim. Me preocupei por ele também.— Eu disse para ficar abaixada! - ele gritou de volta, sem tirar os olhos da ameaça.Depois ele acelerou, tentando abrir distância, mas os carros continuavam atrás de nós. Um dos inimigos conseguiu emparelhar e bateu na lateral da SUV, me jogando contra a porta com força e gritei de novo.— Malditos! - Adriano rosnou, atirando mais uma vez. O carro inimigo perdeu o controle e bateu em um poste, mas os outros continuavam atrás de nós.— Adriano, onde estão seus seguranças? - pergu
Parte 47 -Eu achei estranho que o grupo tivesse vindo até nós tão rápido. É claro que há gente de olho em tudo o que fazemos, mas dessa vez foi rápido demais e isso me deixa com uma pulga atrás da orelha.— Você acha que seria alguém de dentro? - Leonardo questionou depois que eu contei a ele o ocorrido.— É bem possível. Não sei se todos podem ser confiáveis hoje em dia.— É verdade. Por isso mesmo temos que manter sempre alguém de olho nos outros.— Eu vou terminar o que vim fazer aqui e depois conversamos mais quando eu chegar.Desliguei e dei algumas ordens para meus homens que estavam ao meu lado e fui para o armazém. A estrutura velha e descascada não inspirava muita segurança por fora, mas por dentro era diferente. Era um lugar apropriado para encontros que poucos poderiam participar. Escolhi trazer a amiga dela até aqui porque a casa da namorada poderia estar visada, ainda mais depois que ela teve que sair de lá às pressas e por um tal vizinho linguarudo.Aliás, muito me ad
Parte 48 - Adriano— Elas não podem ficar na casa, Adriano. Pode ter alguém de olho em Luísa... Talvez, o pai dela... - olhou para a amiga — Será que elas não podem ficar com a gente?— Em minha casa? - dei uma risadinha.— Só por um tempo, sei lá...— Amiga, tudo bem... A gente pode se virar - Luísa segurou o braço dela.— Não... - Bianca insistiu — Adriano...Cocei a testa, sem querer me irritar. Eu entendo a preocupação dela.— Vamos fazer assim... Vou colocar as duas em outro lugar - olhei de relance para Clara, que estava um pouco afastada — Vou mandar as duas para outra casa.— Mas eu trabalho e...— E nada - ergui a mão, interrompendo sua fala — Está claro que algo fora do normal aconteceu hoje e eu não quero vacilar - olhei para Bianca — Não posso vacilar.— Chefe, podemos levar as duas para a vila - um de meus homens disse — Lá é seguro.— Concordo... E antes que diga algo, sim, eu já sei o que vai me perguntar... Você pode ver suas amigas quando quiser. Com supervisão.Bian
Parte 49 -BiancaEle mirava direto nos olhos e isso me deixou com calor. Era um olhar tão intenso que meus pés travaram, não conseguia me afastar.— Adriano...— Não diga nada, Bianca - beijou de leve minha boca — Depois do que aconteceu hoje com a gente, não acha que devemos adiantar a coisa toda? Não quero esperar mais até o casamento.Senti medo, mas não recuei. É sério que ele vai querer ter intimidade comigo, logo agora? Eu não estou preparada para isso.Não tive tempo de me preparar para isso. É claro que eu sei que teremos que dormir juntos, mas ele me pegou de surpresa.— Nossa família...— Não se preocupe com eles - segurou uma mecha de meu cabelo — Estão todos entretidos com algo, mais ainda nossas mães.Eu não quero parecer fraca, mas acho que ser honesta é o melhor no momento.— O que você quer fazer, Adriano?— Eu já disse... Você vai ser minha mulher... Quero adiantar um passo.— Por que? Vamos nos casar em breve.— Eu sei, mas você não sentiu medo do que aconteceu? De
Parte 50 - BiancaVoltamos para a cama. Adriano beijou meu pescoço, meus ombros e foi descendo. Quando tocou meus seios, eu não escondi um gemido. Foi muito bom, uma sensação nova.Apertou de leve meus mamilos e puxou, me fazendo gemer de novo. Foi tão bom que depois quando ele tomou um seio na boca, eu gemi mais alto. Nossa, foi maravilhoso.— Shh... - ele riu — Também não vamos alertar nossa família do que está acontecendo aqui dentro.Eu respirei fundo e concordei.Ele voltou a baixar a cabeça e tomou meu seio de novo, girando a língua em meu mamilo e estiquei o corpo para cima. Sua boca quente puxava de mim arrepios constantes a cada vez que ele sugava meu seio.Depois, sem pressa, ele repetiu no outro seio, me fazendo ter pequenos choques de energia por todo meu corpo.Depois, para minha surpresa, muito boa por sinal, ele foi descendo, passando a língua por minha barriga e minha virilha até ficar entre minhas coxas. Senti sua boca em minhas coxas e suas mãos abrindo mais minhas
Parte 51 -BiancaAdriano saiu, mas antes veio se despedir de mim. Me senti ainda um pouco tímida pelo que fizemos na noite passada, mas ele ao contrário, está com uma cara descarada.Aproveitei para ficar um pouco sozinha na biblioteca, assim posso ter um momento de paz. Tudo o que se fala aqui é sobre nosso casamento e isso é cansativo.Prefiro deixar que a mãe dele tome a frente. Isso também faz bem para minha mãe, que se ocupa de outra coisa que não seja obedecer ao que meu pai quer.Peguei um livro para ler e sentei no sofá dobrando as pernas, mas só consegui uns dois minutos de atenção ao enredo, logo minha mente foi pra outro lugar.Agora estou mesmo enroscada com Adriano, não tem volta. Agora o casamento já está de fato na minha vida, mesmo que eu tentasse escapar antes.Ergui a cabeça prestando atenção aos sons que ouvi, vindo de fora, mas que estava se aproximando. Parecia que alguém estava brigando com outra pessoa. Ouvi os passos apressados e a voz mais alterada no corredo
Parte 52 - Bianca— Parem com isso!A voz de Adriano ecoou pela biblioteca e seus braços me apertaram, me tirando de cima dela. Bartolo puxou Celeste e a segurou pelos dois braços para que parasse.Eu estava tão consumida pela briga, que nem reparei quando ele entrou. Ainda consegui me esticar e acertar um chute na canela dela.— Que diabos está acontecendo?— Essa maluca... Ela invadiu a casa pra me intimidar - minhas palavras saíram quase um rosnado, meu sangue fervia — Eu cresci em um convento, mas não sou santa!— Sua vaca! - ela gritou.— Vaca é você, sua vagabunda!Vi os olhos de Bartolo se arregalarem.— Já chega! - Adriano gritou e me jogou no sofá. — Você é louca, Celeste?Ela olhou para ele com os olhos cheios de lágrimas e raiva.— Louca? É isso, Adriano? É por essa mulherzinha que você me trocou? Depois de tudo o que tivemos?Ele a encarou apertando o maxilar.— Não tivemos nada demais, Celeste. Eu nunca te prometi nada além de sexo - respondeu frio — Você sabia que eu ti
Parte 53 - BiancaEu sentei na cama, minha respiração funda. Apertei as pernas, sentindo minha calcinha molhada. É um inferno, mas eu o desejo desde que o vi pela primeira vez.Ao mesmo tempo é o céu pra mim, já que seremos casados. Só não posso deixar que ele me envolva em sua rede, como meu pai fez com minha mãe.Eu a amo muito, mas ela não é um exemplo pra mim.— O casamento vai ser aqui em casa mesmo - ele foi se despindo, olhando pra mim — Nós vamos começar nossa vida, deixando pra trás essas bobagens... Como a de hoje.Eu não quero voltar a ficar com raiva. — Se você veio pra ficar tudo bem entre a gente, pare de falar um pouco, está bem?Ele gargalhou e se livrou do resto da roupa, deixando o membro saltar. Nossa, como ele é bonito. E grande.— Está certo. Vem aqui! - disse segurando o membro. Sua voz ficou até rouca.Não sou especialista, mas não sou tonta também. Apesar de pouco contato com outros homens, eu tenho uma boa noção do que se é esperado entre um casal.E também