Capítulo 7.1

A Fulga

O som insistente do meu celular me desperta. Atendo o telefone, sem sequer olhar a tela.

 Alô?

Ed? A voz feminina ecoa do outro lado da linha. Sento-me rapidamente na cama e puxo a respiração. Droga, havia me esquecido dela!

Andréa?

Preciso te ver. Ela diz baixinho, parece receosa.

 Onde você está?

Aqui no aeroporto do Rio. Puta merda!

 O que disse?

 Ed, eu não conheço nada aqui, não sei pra onde ir. Você pode vir me buscar? _ Saio da cama exasperado e corro direto para o closet, pego a primeira roupa que vejo na minha frente e visto em seguida.

Posso saber o que veio fazer aqui, Andréa? pergunto rígido.

Ela faz silêncio por alguns segundos.

 Você sumiu, não me ligou mais, não me procurou. Então um dia eu vou até o seu escritório e descubro qu
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