Capítulo 9.2

O carro passa pelo imenso portão de ferro. Por incrível que pareça, não há guarda nas guaritas e quando o imponente carro negro para em frente a casa, eu desço, ajeito o terno e olho ao meu redor. Meus olhos param na casa pequena ao longe e noto suas luzes acesas. Dois homens usando ternos escuros se aproximam e ficam de prontidão. Não há perguntas aqui, todos sabem exatamente o que fazer. Faço um sinal de cabeça, e um deles abre a porta, sem fazer o menor esforço. Adentro na mansão silenciosa e alcanço a sala, iluminada apenas por abajures e noto tudo quieto demais. Ainda é cedo e tenho um palpite que não falha. Determinado, caminho direto para o escritório da casa, abro a porta e finalmente o encontro. Enrico Fassini está em sua mesa. Uma mão, segura um copo de uísque e na outra, uma garrafa vazia. Sozinho... como eu sempre imaginei que terminaria a sua vida. Ele ergue sua cabeça e os olhos verdes, iguais aos meus me encaram com frieza.

_ Sabia que volt

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