Capítulo 12.1

A Fulga

O som insistente do meu celular me desperta. Atendo o telefone, sem sequer olhar a tela.

_ Alô?

_Ed? _ A voz feminina ecoa do outro lado da linha. Sento-me rapidamente na cama e puxo a respiração. Droga, havia me esquecido dela!

_ Andréa?

_ Preciso te ver. _ Ela diz baixinho, parece receosa.

_ Onde você está?

_ Aqui no aeroporto do Rio. _ Puta merda!

_ O que disse?

_ Ed, eu não conheço nada aqui, não sei pra onde ir. Você pode vir me buscar? _ Saio da cama exasperado e corro direto para o closet, pego a primeira roupa que vejo na minha frente e visto em seguida.

_ Posso saber o que veio fazer aqui, Andréa? _ pergunto rígido.

Ela faz silêncio por alguns segundos.

_ Você sumiu, não me ligou mais, não me procurou. Ent&atild
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