DESTINO TRAIDOR!
— Ela está morta? — pergunto para Igor, que está agachado, verificando o corpo caído no chão. O tiro certeiro atingiu com precisão a nuca da garota e saiu pela testa.
— Totalmente. — Igor diz sério demais.— Temos que ir, a equipe já está pronta para sair. Lancaster está no condomínio. — Igor me encara nervoso.— Eu sabia! Tudo não passou de uma distração. Cacete, Lancaster não dá ponto sem nó! Deixou a própria irmã para morrer para, só para alcançar os seus objetivos. — Saímos correndo do celeiro, no exato momento que os federais invadem o lugar.— Aonde pensa que vai? — Ele inquire, bloqueando a minha entrada no carro.— ParaConsigo ouvir os batimentos cardíacos acelerados... São tão fortes, que chegam a ser impactantes. Puxo uma respiração pesada, olhando para minha Rose deitada em uma cama estreita de hospital. Os sons invadem todo o ambiente, me arrancando lágrimas grossas e inexpressíveis. O pequeno aparelho se arrasta pela pele lambuzada com um gel transparente e eu aperto a sua mão e beijo os seus lábios com calma.Rio emocionado com os sons, são como galopes fortes, determinados e decisivos.- Parabéns! Você já está entrando para doze semanas. — As palavras da médica fazem ecos dentro da minha cabeça e fazem o meu coração disparar no peito. É oficial... serei pai! O meu bebê está aqui, no ventre dela, protegido e bem guardado.Serei pai... Outra vez, serei pai.— Não cons
— Ah, graças a Deus! Como você está? — Rose interpele assim que entro na sala e me abraça apertado, beija rapidamente a minha boca. Seus olhos preocupados encontram os meus assim que se afasta.— Estou bem e você, como está?— Estava preocupada. Você saiu como um louco da clínica e eu nãosab...— Me Desculpe! — peço beijando as costas de suas mãos. — Eu só precisava sair e respirar um pouco de ar puro.— Sinto muito pelas últimas notícias! — lamenta docemente.— Não sinta, querida. Você verá, nós conseguiremos. Onde está a Ana?— Ela subiu a pouco com o marido.— Tenho novidades para você. — Ela me encara confusa. — Arrume suas malas, vamos viajar.— Como assim, v
EM ALGUM LUGAR DE ROMA.Depois do susto, nada melhor que se distanciar um pouco de todo aquele turbilhão de problemas e caminhar um pouco pela Europa. Roma é uma cidade fantástica e extremamente apaixonante, ainda mais quando você tem Edgar Fassini como seu guia turístico pessoal. O homem me levou a locais que jamais tive conhecimento que existisse e agora estamos aqui em um hotel tipicamente romano, com uma estrutura exuberante do século passado.O lugar exibe uma arquitetura em forma de um arco, um estilo dórico, com poucos detalhes, mas que transmite firmeza. A decoração tem um estilo rústico, imitando a época do império antigo. Nas paredes, têm luminárias em formato de tochas, e as luzes amarelas, dão um ar ainda mais imperial ao lugar.Como eu disse, é
A clínica fica bem no centro de Roma. Eu chamaria aquilo de hospital, devido à sua imensidão, pois o lugar é simplesmente enorme e possui cinco andares. É uma clínica luxuosa e em sua estrutura predomina a arquitetura romana e alguns detalhes modernos de vidros verdes, que dão um charme a parte. É silencioso, confortável e aconchegante. O piso de mármore branco, é quase um espelho debaixo dos meus pés. Caminhamos de mais dadas, por um longo corredor de paredes verdes e branco, até ele parar de frente a uma porta branca, com uma plaquinha verde-clara, com o nome:PetrônioArtoriu'sOncologista.O nome me causa calafrios e Ed parece perceber a minha aflição, pois aperta com carinho a minha m&a
Vejo Edgar assim que as portas do elevador se abrem e saio dele com passos largos, sentindo a alegria voltar ao meu coração, que salta no meu peito. Finalmente um sorriso brota em meus lábios e a felicidade me preenche com um copo que estava vazio e começa a transbordar. Ele caminha ao meu encontro e nos encontramos no meio do corredor. Ed me abraça tão cheio de saudades quanto tenho dele. Pergunto-me, se também se sentiu perdido como me senti longe dele. Confesso que foi difícil até respirar nessas poucas horas que ficamos distantes. Edgar se afasta um pouco e me beija com intensa ardência. Aproveito para acariciar os fios sedosos em sua nuca e sinto o leve aperto em minha cintura. É um momento só nosso. Penso e quando ele se afasta, percebo o quanto está nervoso com isso tudo.— Vamos? — Ele segura a minha mão e eu aperto a
SUBLIME AMOR.Estou dirigindo o meu carro no automático e meu coração parece que vai parar a qualquer momento. Sabia que se levasse Rose a clínica de Petrônio, ele me daria uma solução. Um garoto! Cacete, serei pai de um garoto! Puxo a respiração de modo audível, abrindo um sorriso bobo em seguida. Queria mesmo era descer parar esse carro e gritar aos quatro cantos que serei pai de um menino.São quase nove da noite, o trânsito está parado e a minha frente há uma fila de carros.Olho para o meu lado. Rose está particularmente calada, olhando para o nada e perdida em seus pensamentos. Ligo o som do carro e ponho a minhaplaylist, preferida,WillAlwaysLoveYoudeWhitney Houstonsoa n
Abro os botões da camisa com uma pressa fora do meu controle.O mesmo acontece com as calças e sapatos, por fim, me livro da cueca e noto seus olhos maliciosos e famintos passearem lentos e gulosos por meu corpo. Volto a inclinar-me sobre o seu corpo e deliberadamente minhas mãos se arrastam lentas e preguiçosas por suas pernas deliciosamente macias, e escorregam pelas coxas grossas, até alcançar a calcinha por baixo do vestido florido. Os seios sobem e descem, seguindo o ritmo da sua respiração levemente descompassada.Meus dedos alcançam o elástico e na sequência, puxo a calcinha sem pressa, deslizando a peça pequena por suas pernas, até chegar aos seus pés e a peça fica esquecida no chão.Inclino-me ainda mais, para deixar pequenos beijos molhados em suas pernas, sentindo sua pele se arrepiar em minhas mã
NO DIA SEGUINTE...Entramos nohallda mansão onde Petrônio e Margot residem. O lugar exibe a ostentação e o luxo que Petrônio vem conseguindo ao longo do seu trabalho. Margot não mede distância para um abraço apertado e fraternal e eu retribuo o gesto, porque sempre foi assim, desde que nos conhecemos.— E você... deve ser a Rose Fassini. — Ela diz com um largo sorriso para minha mulher.— Sim.— Sou Margot Artoriu's e essa aqui... — Ela aponta a pequenina loira, de cabelos cacheados e olhos verdes como o pai, que está agarrada a sua perna direita. — Se chama Venilia. Significa ninfa das ondas da praia. &m