EM ALGUM LUGAR DE ROMA.
Depois do susto, nada melhor que se distanciar um pouco de todo aquele turbilhão de problemas e caminhar um pouco pela Europa. Roma é uma cidade fantástica e extremamente apaixonante, ainda mais quando você tem Edgar Fassini como seu guia turístico pessoal. O homem me levou a locais que jamais tive conhecimento que existisse e agora estamos aqui em um hotel tipicamente romano, com uma estrutura exuberante do século passado.
O lugar exibe uma arquitetura em forma de um arco, um estilo dórico, com poucos detalhes, mas que transmite firmeza. A decoração tem um estilo rústico, imitando a época do império antigo. Nas paredes, têm luminárias em formato de tochas, e as luzes amarelas, dão um ar ainda mais imperial ao lugar.Como eu disse, éA clínica fica bem no centro de Roma. Eu chamaria aquilo de hospital, devido à sua imensidão, pois o lugar é simplesmente enorme e possui cinco andares. É uma clínica luxuosa e em sua estrutura predomina a arquitetura romana e alguns detalhes modernos de vidros verdes, que dão um charme a parte. É silencioso, confortável e aconchegante. O piso de mármore branco, é quase um espelho debaixo dos meus pés. Caminhamos de mais dadas, por um longo corredor de paredes verdes e branco, até ele parar de frente a uma porta branca, com uma plaquinha verde-clara, com o nome:PetrônioArtoriu'sOncologista.O nome me causa calafrios e Ed parece perceber a minha aflição, pois aperta com carinho a minha m&a
Vejo Edgar assim que as portas do elevador se abrem e saio dele com passos largos, sentindo a alegria voltar ao meu coração, que salta no meu peito. Finalmente um sorriso brota em meus lábios e a felicidade me preenche com um copo que estava vazio e começa a transbordar. Ele caminha ao meu encontro e nos encontramos no meio do corredor. Ed me abraça tão cheio de saudades quanto tenho dele. Pergunto-me, se também se sentiu perdido como me senti longe dele. Confesso que foi difícil até respirar nessas poucas horas que ficamos distantes. Edgar se afasta um pouco e me beija com intensa ardência. Aproveito para acariciar os fios sedosos em sua nuca e sinto o leve aperto em minha cintura. É um momento só nosso. Penso e quando ele se afasta, percebo o quanto está nervoso com isso tudo.— Vamos? — Ele segura a minha mão e eu aperto a
SUBLIME AMOR.Estou dirigindo o meu carro no automático e meu coração parece que vai parar a qualquer momento. Sabia que se levasse Rose a clínica de Petrônio, ele me daria uma solução. Um garoto! Cacete, serei pai de um garoto! Puxo a respiração de modo audível, abrindo um sorriso bobo em seguida. Queria mesmo era descer parar esse carro e gritar aos quatro cantos que serei pai de um menino.São quase nove da noite, o trânsito está parado e a minha frente há uma fila de carros.Olho para o meu lado. Rose está particularmente calada, olhando para o nada e perdida em seus pensamentos. Ligo o som do carro e ponho a minhaplaylist, preferida,WillAlwaysLoveYoudeWhitney Houstonsoa n
Abro os botões da camisa com uma pressa fora do meu controle.O mesmo acontece com as calças e sapatos, por fim, me livro da cueca e noto seus olhos maliciosos e famintos passearem lentos e gulosos por meu corpo. Volto a inclinar-me sobre o seu corpo e deliberadamente minhas mãos se arrastam lentas e preguiçosas por suas pernas deliciosamente macias, e escorregam pelas coxas grossas, até alcançar a calcinha por baixo do vestido florido. Os seios sobem e descem, seguindo o ritmo da sua respiração levemente descompassada.Meus dedos alcançam o elástico e na sequência, puxo a calcinha sem pressa, deslizando a peça pequena por suas pernas, até chegar aos seus pés e a peça fica esquecida no chão.Inclino-me ainda mais, para deixar pequenos beijos molhados em suas pernas, sentindo sua pele se arrepiar em minhas mã
NO DIA SEGUINTE...Entramos nohallda mansão onde Petrônio e Margot residem. O lugar exibe a ostentação e o luxo que Petrônio vem conseguindo ao longo do seu trabalho. Margot não mede distância para um abraço apertado e fraternal e eu retribuo o gesto, porque sempre foi assim, desde que nos conhecemos.— E você... deve ser a Rose Fassini. — Ela diz com um largo sorriso para minha mulher.— Sim.— Sou Margot Artoriu's e essa aqui... — Ela aponta a pequenina loira, de cabelos cacheados e olhos verdes como o pai, que está agarrada a sua perna direita. — Se chama Venilia. Significa ninfa das ondas da praia. &m
O RESGATE DE LUÍS.No carro, Rose parece absorta, olhando o lado de fora, através do vidro, em silêncio. Provavelmente pensando em nossa sorte, já que tudo parece tão obscuro. Penso em trazê-la para perto de mim e dizer que estarei sempre aqui, que lutaremos juntos e venceremos qualquer obstáculo que vier, mas meu celular começa a vibrar e o tiro do bolso lateral do terno. Semicerro os olhos, quando vejo ser uma mensagem de um número desconhecido.Número desconhecido:De volta ao Brasil? Dessa vez vocês não me escapam, chega de ser bonzinho!Por puro estímulo, olho para trás e meu corpo fica tenso ao perceber o mesmo carro que havia visto no vídeo de Adry nós seguindo. Claro! É o mesmo carro que estava estacionado no calçadão, no dia do meu encontro com Igor!— Está tudo bem? — Rose percebe minha inquietaç
— Lancaster tem algo que é meu e eu quero de volta. E você vai me dizer onde ele está. - O homem fica ofegante e volta a lutar para se desamarrar, forçando as cordas grossas em seus pulsos.— Vocês não entendem. Se eu abrir a minha boca, eles me matam!— É você quem não está entendo, Pavio. Se você não falar, você morre do mesmo jeito. O meu amigo ali, vai te matar. Então vai abrindo logo esse bico! — Adry ordenou com a sutileza de uma mafiosa.— Merda! — O rapaz xingou baixo, contendo o pavor que o dominava. Ela segura firme em seus cabelos e o faz olhar em seus olhos. O homem fica pálido e ofega ainda mais.— Por favor! Alexander matará a minha família se eu falar. Ele é um homem sem limites, vocês não podem fazer isso comigo! — suplica com desespero. Faço sinal para Matt e e
— Luís! — Ana fala com voz embargada e corre para os braços do marido, assim que o ver entrar em casa.— Minha pequena! — Ele diz beijando-a sôfrego todo o seu rosto. Ambos se abraçam apertado e por fim, Luís acaricia as costas da minha filha com carinho, enquanto ela chora em seus braços.— Estou bem meu amor, não chora — pede meigo e carinhoso.— Não vou nem perguntar o que fizeram para trazê-lo de volta para casa. — Rose ralha, abrindo os seus braços para mim. Eu a puxo, colando o seu corpo ao meu e a beijo com muita paixão.— Então não me pergunte — rebato, voltando a beijá-la.Depois de tantos beijos saudosos, Luís explica como Lancaster chegou até ele. O infeliz fingiu ser um dos empresários do evento e em determinado momento, se aproximou do meu genro, pôs uma arma em sua lateral, e o tirou do hotel. A ideia realmente era fazer a m*****a troca. Quem esse filho da p**a pensa que sou, algum idiota?Após contar para todos sobre a nossa aventura, que deixou Môni