— Ah, graças a Deus! Como você está? — Rose interpele assim que entro na sala e me abraça apertado, beija rapidamente a minha boca. Seus olhos preocupados encontram os meus assim que se afasta.
— Estou bem e você, como está?— Estava preocupada. Você saiu como um louco da clínica e eu não sab...— Me Desculpe! — peço beijando as costas de suas mãos. — Eu só precisava sair e respirar um pouco de ar puro.— Sinto muito pelas últimas notícias! — lamenta docemente.— Não sinta, querida. Você verá, nós conseguiremos. Onde está a Ana?— Ela subiu a pouco com o marido.— Tenho novidades para você. — Ela me encara confusa. — Arrume suas malas, vamos viajar.— Como assim, vEM ALGUM LUGAR DE ROMA.Depois do susto, nada melhor que se distanciar um pouco de todo aquele turbilhão de problemas e caminhar um pouco pela Europa. Roma é uma cidade fantástica e extremamente apaixonante, ainda mais quando você tem Edgar Fassini como seu guia turístico pessoal. O homem me levou a locais que jamais tive conhecimento que existisse e agora estamos aqui em um hotel tipicamente romano, com uma estrutura exuberante do século passado.O lugar exibe uma arquitetura em forma de um arco, um estilo dórico, com poucos detalhes, mas que transmite firmeza. A decoração tem um estilo rústico, imitando a época do império antigo. Nas paredes, têm luminárias em formato de tochas, e as luzes amarelas, dão um ar ainda mais imperial ao lugar.Como eu disse, é
A clínica fica bem no centro de Roma. Eu chamaria aquilo de hospital, devido à sua imensidão, pois o lugar é simplesmente enorme e possui cinco andares. É uma clínica luxuosa e em sua estrutura predomina a arquitetura romana e alguns detalhes modernos de vidros verdes, que dão um charme a parte. É silencioso, confortável e aconchegante. O piso de mármore branco, é quase um espelho debaixo dos meus pés. Caminhamos de mais dadas, por um longo corredor de paredes verdes e branco, até ele parar de frente a uma porta branca, com uma plaquinha verde-clara, com o nome:PetrônioArtoriu'sOncologista.O nome me causa calafrios e Ed parece perceber a minha aflição, pois aperta com carinho a minha m&a
Vejo Edgar assim que as portas do elevador se abrem e saio dele com passos largos, sentindo a alegria voltar ao meu coração, que salta no meu peito. Finalmente um sorriso brota em meus lábios e a felicidade me preenche com um copo que estava vazio e começa a transbordar. Ele caminha ao meu encontro e nos encontramos no meio do corredor. Ed me abraça tão cheio de saudades quanto tenho dele. Pergunto-me, se também se sentiu perdido como me senti longe dele. Confesso que foi difícil até respirar nessas poucas horas que ficamos distantes. Edgar se afasta um pouco e me beija com intensa ardência. Aproveito para acariciar os fios sedosos em sua nuca e sinto o leve aperto em minha cintura. É um momento só nosso. Penso e quando ele se afasta, percebo o quanto está nervoso com isso tudo.— Vamos? — Ele segura a minha mão e eu aperto a
SUBLIME AMOR.Estou dirigindo o meu carro no automático e meu coração parece que vai parar a qualquer momento. Sabia que se levasse Rose a clínica de Petrônio, ele me daria uma solução. Um garoto! Cacete, serei pai de um garoto! Puxo a respiração de modo audível, abrindo um sorriso bobo em seguida. Queria mesmo era descer parar esse carro e gritar aos quatro cantos que serei pai de um menino.São quase nove da noite, o trânsito está parado e a minha frente há uma fila de carros.Olho para o meu lado. Rose está particularmente calada, olhando para o nada e perdida em seus pensamentos. Ligo o som do carro e ponho a minhaplaylist, preferida,WillAlwaysLoveYoudeWhitney Houstonsoa n
Abro os botões da camisa com uma pressa fora do meu controle.O mesmo acontece com as calças e sapatos, por fim, me livro da cueca e noto seus olhos maliciosos e famintos passearem lentos e gulosos por meu corpo. Volto a inclinar-me sobre o seu corpo e deliberadamente minhas mãos se arrastam lentas e preguiçosas por suas pernas deliciosamente macias, e escorregam pelas coxas grossas, até alcançar a calcinha por baixo do vestido florido. Os seios sobem e descem, seguindo o ritmo da sua respiração levemente descompassada.Meus dedos alcançam o elástico e na sequência, puxo a calcinha sem pressa, deslizando a peça pequena por suas pernas, até chegar aos seus pés e a peça fica esquecida no chão.Inclino-me ainda mais, para deixar pequenos beijos molhados em suas pernas, sentindo sua pele se arrepiar em minhas mã
NO DIA SEGUINTE...Entramos nohallda mansão onde Petrônio e Margot residem. O lugar exibe a ostentação e o luxo que Petrônio vem conseguindo ao longo do seu trabalho. Margot não mede distância para um abraço apertado e fraternal e eu retribuo o gesto, porque sempre foi assim, desde que nos conhecemos.— E você... deve ser a Rose Fassini. — Ela diz com um largo sorriso para minha mulher.— Sim.— Sou Margot Artoriu's e essa aqui... — Ela aponta a pequenina loira, de cabelos cacheados e olhos verdes como o pai, que está agarrada a sua perna direita. — Se chama Venilia. Significa ninfa das ondas da praia. &m
O RESGATE DE LUÍS.No carro, Rose parece absorta, olhando o lado de fora, através do vidro, em silêncio. Provavelmente pensando em nossa sorte, já que tudo parece tão obscuro. Penso em trazê-la para perto de mim e dizer que estarei sempre aqui, que lutaremos juntos e venceremos qualquer obstáculo que vier, mas meu celular começa a vibrar e o tiro do bolso lateral do terno. Semicerro os olhos, quando vejo ser uma mensagem de um número desconhecido.Número desconhecido:De volta ao Brasil? Dessa vez vocês não me escapam, chega de ser bonzinho!Por puro estímulo, olho para trás e meu corpo fica tenso ao perceber o mesmo carro que havia visto no vídeo de Adry nós seguindo. Claro! É o mesmo carro que estava estacionado no calçadão, no dia do meu encontro com Igor!— Está tudo bem? — Rose percebe minha inquietaç
— Lancaster tem algo que é meu e eu quero de volta. E você vai me dizer onde ele está. - O homem fica ofegante e volta a lutar para se desamarrar, forçando as cordas grossas em seus pulsos.— Vocês não entendem. Se eu abrir a minha boca, eles me matam!— É você quem não está entendo, Pavio. Se você não falar, você morre do mesmo jeito. O meu amigo ali, vai te matar. Então vai abrindo logo esse bico! — Adry ordenou com a sutileza de uma mafiosa.— Merda! — O rapaz xingou baixo, contendo o pavor que o dominava. Ela segura firme em seus cabelos e o faz olhar em seus olhos. O homem fica pálido e ofega ainda mais.— Por favor! Alexander matará a minha família se eu falar. Ele é um homem sem limites, vocês não podem fazer isso comigo! — suplica com desespero. Faço sinal para Matt e e