Abro os botões da camisa com uma pressa fora do meu controle.
O mesmo acontece com as calças e sapatos, por fim, me livro da cueca e noto seus olhos maliciosos e famintos passearem lentos e gulosos por meu corpo. Volto a inclinar-me sobre o seu corpo e deliberadamente minhas mãos se arrastam lentas e preguiçosas por suas pernas deliciosamente macias, e escorregam pelas coxas grossas, até alcançar a calcinha por baixo do vestido florido. Os seios sobem e descem, seguindo o ritmo da sua respiração levemente descompassada.Meus dedos alcançam o elástico e na sequência, puxo a calcinha sem pressa, deslizando a peça pequena por suas pernas, até chegar aos seus pés e a peça fica esquecida no chão.Inclino-me ainda mais, para deixar pequenos beijos molhados em suas pernas, sentindo sua pele se arrepiar em minhas mãNO DIA SEGUINTE...Entramos nohallda mansão onde Petrônio e Margot residem. O lugar exibe a ostentação e o luxo que Petrônio vem conseguindo ao longo do seu trabalho. Margot não mede distância para um abraço apertado e fraternal e eu retribuo o gesto, porque sempre foi assim, desde que nos conhecemos.— E você... deve ser a Rose Fassini. — Ela diz com um largo sorriso para minha mulher.— Sim.— Sou Margot Artoriu's e essa aqui... — Ela aponta a pequenina loira, de cabelos cacheados e olhos verdes como o pai, que está agarrada a sua perna direita. — Se chama Venilia. Significa ninfa das ondas da praia. &m
O RESGATE DE LUÍS.No carro, Rose parece absorta, olhando o lado de fora, através do vidro, em silêncio. Provavelmente pensando em nossa sorte, já que tudo parece tão obscuro. Penso em trazê-la para perto de mim e dizer que estarei sempre aqui, que lutaremos juntos e venceremos qualquer obstáculo que vier, mas meu celular começa a vibrar e o tiro do bolso lateral do terno. Semicerro os olhos, quando vejo ser uma mensagem de um número desconhecido.Número desconhecido:De volta ao Brasil? Dessa vez vocês não me escapam, chega de ser bonzinho!Por puro estímulo, olho para trás e meu corpo fica tenso ao perceber o mesmo carro que havia visto no vídeo de Adry nós seguindo. Claro! É o mesmo carro que estava estacionado no calçadão, no dia do meu encontro com Igor!— Está tudo bem? — Rose percebe minha inquietaç
— Lancaster tem algo que é meu e eu quero de volta. E você vai me dizer onde ele está. - O homem fica ofegante e volta a lutar para se desamarrar, forçando as cordas grossas em seus pulsos.— Vocês não entendem. Se eu abrir a minha boca, eles me matam!— É você quem não está entendo, Pavio. Se você não falar, você morre do mesmo jeito. O meu amigo ali, vai te matar. Então vai abrindo logo esse bico! — Adry ordenou com a sutileza de uma mafiosa.— Merda! — O rapaz xingou baixo, contendo o pavor que o dominava. Ela segura firme em seus cabelos e o faz olhar em seus olhos. O homem fica pálido e ofega ainda mais.— Por favor! Alexander matará a minha família se eu falar. Ele é um homem sem limites, vocês não podem fazer isso comigo! — suplica com desespero. Faço sinal para Matt e e
— Luís! — Ana fala com voz embargada e corre para os braços do marido, assim que o ver entrar em casa.— Minha pequena! — Ele diz beijando-a sôfrego todo o seu rosto. Ambos se abraçam apertado e por fim, Luís acaricia as costas da minha filha com carinho, enquanto ela chora em seus braços.— Estou bem meu amor, não chora — pede meigo e carinhoso.— Não vou nem perguntar o que fizeram para trazê-lo de volta para casa. — Rose ralha, abrindo os seus braços para mim. Eu a puxo, colando o seu corpo ao meu e a beijo com muita paixão.— Então não me pergunte — rebato, voltando a beijá-la.Depois de tantos beijos saudosos, Luís explica como Lancaster chegou até ele. O infeliz fingiu ser um dos empresários do evento e em determinado momento, se aproximou do meu genro, pôs uma arma em sua lateral, e o tirou do hotel. A ideia realmente era fazer a m*****a troca. Quem esse filho da p**a pensa que sou, algum idiota?Após contar para todos sobre a nossa aventura, que deixou Môni
AUDÁCIA.Trinta dias depois…Amanheceu meio estranho hoje, uma sensação ruim vem me acompanhando desde que acordei. Nesses últimos dias, tenho evitado pensar na cirurgia, procuro sorrir mais e dizer para mim mesma que tudo dará certo. Edgar está especialmente calado e tenso e não sei se tem algo a ver com a cirurgia do Lucca ou se há algo oculto acontecendo. Observei que ele tem falado muito com Igor e trocado muitas mensagens com Adry ultimamente. Sem falar nas visitas e conversas secretas com Marcos e Luís. Definitivamente tem algo muito errado acontecendo, porém, ele não me conta nada, talvez por conta do meu estado.Tem cerca de uma semana que estamos em Nova York, para fazer os exames pré-operatórios. Ana e Mônica têm me acompanhado em todos eles e hoje finalmente conheci o doutor Ryan Cavanage e a doutora Clare Shimid, acompanhados de uma enfermeira. Uma
ALEXANDER LANCASTER.— O alvo já está indo para a sala de cirurgia. — Escuto no rádio instalado em meu ouvido e me preparo para a ação.— Ok, aguardando o próximo passo — respondo, enquanto observo o corredor vazio, para ter certeza de que não serei interrompido.Meu nome é Alexander Lancaster, sou descendente de italianos, porém, nasci e me criei aqui no Brasil. Aos dezoito, me tornei modelo fotográfico e na casa dos vinte e um, abri minha própria agência de modelos. Pois é, posso dizer que me dei muito bem nessa profissão! O problema, é que sou ganancioso, quanto mais ganho, mais quero ganhar e foi assim que entrei para o ramo de tráfico de pessoas. A minha primeira vez me rendeu quinze milhões de dólares. Um russo que assistia as minhas modelos na passarela me fez uma oferta e eu não pude recusar.Nessa pro
— Acabou o pesadelo, Rose Falcão, durma em paz! — falo e sinto-me aliviado, finalmente me livrei desse encosto maldito e a próxima será Anabelle Sampaio. Já tenho conhecimento do seu esconderijo. Com ela será mais fácil. Um gás ligado e um incêndio seguido de uma explosão deve resolver esse problema. Ando a passos largos, direto para a saída, mas paro abruptamente ao ver Adriana Dias parada na minha frente e apontando uma arma para mim. Sorrio para a garota metida a valente e seguro a minha arma, apontando-a para ela, mas dou alguns passos lentos, caminhando de volta para a sala de cirurgia.— Adriana, a quanto tempo? — Ela me encara com fúria nos olhos. — Sabe, eu sinto falta da sua irmã. Ela era bem animada, gostosa pra caramba e linda pra caralho! — Provoco-a. — Uma pena a minha irmã tê-la matado, eu teria ganho uma grana preta com ela. &m
UM MAR DE TRANQUILIDADE.O som das risadas dos rapazes ecoam no barzinho, no centro deNY.Estamos acomodados em uma mesa reservada, tomando o terceirodrinkdessa noite e lembrando dos momentos de euforia no bloco cirúrgico doMont Sinai.— Cara, eu nunca senti tanto prazer na vida em revidar com alguém. Sério. Nem faz parte da minha política de vida, mas devolver aqueles tiros no peito do desgraçado, lavou a minha alma! — Marcos diz com um sorriso largo e ergue seu copo em um brinde. Os homens ao redor da mesa o acompanham, erguendo seus copos na sequência e os copos tilintam. Mais risadas se espalham pelo ambiente.— O meu papel foi curto nisso tudo, mas adorei ver aquele filho da puta seguir direto para o inferno, com passagem só de ida! — Luís ralha, tomando um gole da sua bebida. Todos rimos da sua festividade.— Sério, pow? — Ele se di