Um Passado de Segredos e uma Verdade que LibertaTodos estavam reunidos na sala, ainda absorvendo a intensidade do reencontro. As emoções continuavam à flor da pele, mas agora, era o momento de compreender tudo o que havia acontecido, de desvelar os segredos e esclarecer as perguntas que pairavam sobre todos.Miguel respirou fundo, olhando para cada rosto ao seu redor. Ele sabia que devia uma explicação, principalmente à mãe. Isabel o encarava com um olhar misto de alívio e confusão, como se ainda tentasse entender a profundidade de tudo o que presenciara.Miguel tomou a mão dela com carinho e começou:— Mãe, antes de qualquer coisa, eu preciso te pedir perdão… — Ele fez uma pausa, os olhos baixos por um momento, antes de encará-la novamente. — Eu escondi de você que eu já não estava mais na cadeira de rodas. Fiz isso por um único motivo: precisava agir sem levantar suspeitas e encontrar uma maneira de salvar Clara. Sabia que, para isso, tinha que fazer Cecília e Henrique acreditarem
Corações Jovens e a Benção de um PaiA conversa fluía animada na sala, mas Fábio, com as mãos trêmulas e suando frio, sentia o coração bater mais rápido do que o normal. Ele respirou fundo, reunindo coragem, e levantou-se de repente, pedindo licença. Miguel e Ana olharam para ele surpresos, mas com um sorriso encorajador, curiosos para saber o que ele tinha a dizer.Com o rosto corado, Fábio começou a falar, gaguejando um pouco no início.— Senhor Miguel… desde o aniversário de 15 anos da Luna, eu senti algo diferente… algo especial… nascer aqui dentro — ele disse, apontando para o peito, enquanto as palavras saíam de forma hesitante. — Desde então, nós estamos sempre juntos na escola… e agora, também na empresa Alencar. Eu fui efetivado recentemente na área de RH, com a orientação da minha mãe.Ele fez uma pausa, enxugando as mãos nervosas na calça, enquanto Luna sorria para ele, encorajando-o. Todos na sala pareciam divertir-se com sua timidez, mas também reconheciam a sinceridade d
Sob o Carvalho Branco, um Amor se RenovaAna olhou para o relógio, percebendo que a noite já estava bem avançada. Com um sorriso carinhoso, virou-se para Fábio e disse:— Filho, está tarde. Amanhã temos trabalho, e precisamos descansar. Vamos?Fábio, ainda com o coração acelerado pelo pedido e pela emoção do momento, assentiu. Ele se aproximou de Luna e, timidamente, deu um selinho carinhoso nela.— Boa noite, Luna — ele sussurrou, com um sorriso. — Até amanhã.— Boa noite, Fábio. — Luna respondeu, retribuindo o sorriso, o olhar cheio de afeto e de novas promessas.Ana e Fábio se despediram de todos, saindo sob os olhares felizes da família reunida.Miguel, então, se aproximou de sua mãe, Isabel, e a abraçou.— Mãe, que tal eu te levar para casa? Está na hora de descansar também.— Sim, filho, mas não vá me esquecer de novo por tanto tempo! — Isabel brincou, abraçando-o com força.Clara, ao lado, sorriu e Miguel a convidou para ir com eles. Todos se despediram calorosamente, e Miguel
Explosão de Sentimentos e Ecos do PassadoClara e Miguel, agora sentados no chão, sob o Carvalho Branco, entregavam-se um ao outro com uma intensidade tranquila, como se o tempo tivesse parado apenas para eles. Miguel acariciava a pele dela, os dedos deslizavam pelos ombros e braços, descendo até a curva das costas, enquanto seus lábios traçavam um caminho de beijos suaves pelo pescoço dela.Clara fechou os olhos, sentindo o toque dele, cada beijo despertando nela um arrepio e uma sensação que era ao mesmo tempo familiar e nova. Lentamente, ela se afastou um pouco e, com um sorriso leve e cúmplice, levou as mãos à camisa de Miguel, desabotoando-a com cuidado. Ele a observava com uma ternura indescritível, os olhos acompanhando cada gesto dela.Quando a última peça caiu, Clara se inclinou para ele, seus lábios tocando o pescoço dele com delicadeza, deixando uma trilha de beijos que descia lentamente, percorrendo o peito dele, o toque da boca suave e apaixonado, carregado de saudade. Mi
Explorando o Passado e Vivendo o PresenteDepois de alguns minutos sob o Carvalho Branco, ainda respirando o frescor da noite, Miguel segurou a mão de Clara e levantou-se com ela. Ele olhou para a casa imponente que se erguia à frente, com suas linhas elegantes e presença marcante. Clara o guiou até a porta, e, ao entrar, Miguel foi tomado pela surpresa.Ele se lembrava da casa como uma pequena cabana simples, onde Clara vivia com sua mãe. Agora, o lugar havia se transformado em uma mansão de dois andares, espaçosa, arejada, mas mantendo uma essência acolhedora e charmosa. O ar ali parecia mais leve, quase como se a casa fosse uma extensão do espírito de Clara: uma mistura de força, dedicação e beleza.Os olhos de Miguel vagaram pelo amplo salão de entrada. O chão de madeira polida refletia a luz suave de um grande lustre central. As janelas amplas deixavam a luz da lua entrar, iluminando o espaço de forma natural. Clara, com um sorriso, observava sua reação.— Você transformou este l
Eu sou Sua...Clara, com os braços ao redor do pescoço dele, deixou as lágrimas se misturarem com a água que escorria por seu rosto. Seus dedos deslizaram pelos cabelos molhados de Miguel, e ela sussurrou com a voz embargada:— Eu nunca deixei de te amar, Miguel. Nem por um segundo. Mesmo quando achei que você não voltaria, mesmo quando achei que te tinha perdido pra sempre. Eu te amei em cada momento de dor, em cada lembrança. E agora... agora que estamos aqui, eu sinto que nunca mais quero te perder.Miguel fechou os olhos por um instante, como se quisesse gravar aquelas palavras no fundo da alma. Quando os abriu novamente, havia uma determinação inabalável.— E você nunca vai me perder, Clara. Nunca mais. Eu sou seu. Seu de um jeito que ninguém mais pode ser.Ele a beijou profundamente, como se aquele momento fosse a única coisa que importava. O mundo desapareceu, e tudo o que existia era o toque, o calor, o desejo que consumia os dois.— Você é tudo o que eu sempre quis, — Clara m
Estou aqui Amor!Miguel parou ao lado da cama, fitando Clara como se a desejasse mais do que o ar que respirava. Ele a virou de costas com delicadeza, mas a firmeza em seus movimentos deixava claro o quanto ele estava perdido no desejo. Suas mãos deslizaram pela curva de suas costas até os quadris, guiando-a para a ponta da cama.— Quero você assim, Clara... — ele murmurou, a respiração pesada. — Quero te sentir inteira, sem pressa, mas com tudo o que tenho.Clara apoiou-se sobre os cotovelos, sentindo o calor do olhar de Miguel que parecia queimar sua pele. Quando ele a penetrou, um gemido profundo escapou dos lábios de ambos. O ritmo começou lento, quase como uma dança, mas a intensidade aumentava a cada movimento.Miguel segurou firme nos quadris dela, inclinando-se sobre o corpo dela, beijando suas costas e murmurando entre gemidos:— Deus... Clara, você é tão perfeita. Tão gostosa... Cada parte de você me deixa louco. Eu quero mais... sempre mais.Os movimentos ficaram mais rápid
A dor de perder você. Miguel a apertou contra si, deixando as lágrimas caírem livremente. — Você não sabe o quanto eu sofri... em saber que levaram você. Clara, você é minha vida. Eu não posso viver sem você. Eu quero viver aqui, eu, você, nossa filha... pra sempre. Felizes pra sempre. Clara olhou para ele, os olhos também marejados. Ela sabia o quanto aquele momento foi traumático para ele, e saber que ele ainda carregava esse peso a fazia querer protegê-lo. — Nós vamos ser felizes, Miguel. Já somos. Eu estou aqui, e eu não vou a lugar nenhum. — Ela acariciou o rosto dele, plantando um beijo suave nos lábios. Ele a beijou de volta, mas logo o beijo se aprofundou. Miguel a deitou na cama com cuidado, os corpos ainda se ajustando um ao outro em uma necessidade urgente de reconexão. A Entrega na Escuridão Miguel as mãos firmes em sua cintura, e a penetrou devagar, com intensidade. Cada movimento era carregado de desejo, de medo, de amor — um turbilhão de emoções que ambos compar