Estou aqui Amor!Miguel parou ao lado da cama, fitando Clara como se a desejasse mais do que o ar que respirava. Ele a virou de costas com delicadeza, mas a firmeza em seus movimentos deixava claro o quanto ele estava perdido no desejo. Suas mãos deslizaram pela curva de suas costas até os quadris, guiando-a para a ponta da cama.— Quero você assim, Clara... — ele murmurou, a respiração pesada. — Quero te sentir inteira, sem pressa, mas com tudo o que tenho.Clara apoiou-se sobre os cotovelos, sentindo o calor do olhar de Miguel que parecia queimar sua pele. Quando ele a penetrou, um gemido profundo escapou dos lábios de ambos. O ritmo começou lento, quase como uma dança, mas a intensidade aumentava a cada movimento.Miguel segurou firme nos quadris dela, inclinando-se sobre o corpo dela, beijando suas costas e murmurando entre gemidos:— Deus... Clara, você é tão perfeita. Tão gostosa... Cada parte de você me deixa louco. Eu quero mais... sempre mais.Os movimentos ficaram mais rápid
A dor de perder você. Miguel a apertou contra si, deixando as lágrimas caírem livremente. — Você não sabe o quanto eu sofri... em saber que levaram você. Clara, você é minha vida. Eu não posso viver sem você. Eu quero viver aqui, eu, você, nossa filha... pra sempre. Felizes pra sempre. Clara olhou para ele, os olhos também marejados. Ela sabia o quanto aquele momento foi traumático para ele, e saber que ele ainda carregava esse peso a fazia querer protegê-lo. — Nós vamos ser felizes, Miguel. Já somos. Eu estou aqui, e eu não vou a lugar nenhum. — Ela acariciou o rosto dele, plantando um beijo suave nos lábios. Ele a beijou de volta, mas logo o beijo se aprofundou. Miguel a deitou na cama com cuidado, os corpos ainda se ajustando um ao outro em uma necessidade urgente de reconexão. A Entrega na Escuridão Miguel as mãos firmes em sua cintura, e a penetrou devagar, com intensidade. Cada movimento era carregado de desejo, de medo, de amor — um turbilhão de emoções que ambos compar
Hoje, Apenas Nós DoisClara despertou primeiro, com os primeiros raios de sol entrando pela janela e iluminando o quarto. Ela olhou para Miguel, ainda adormecido ao seu lado, o rosto dele tranquilo, como se o peso dos anos finalmente tivesse se dissipado. Com um sorriso suave, ela deslizou para fora da cama, caminhando descalça até o banheiro. O som da água do chuveiro ecoou pelo quarto enquanto ela tomava um banho revigorante.Após vestir um vestido leve e confortável, Clara desceu até a cozinha, os cabelos ainda molhados caindo sobre os ombros. O aroma de café fresco logo começou a encher a casa, trazendo uma sensação de aconchego. Enquanto colocava o café na xícara, ouviu passos leves descendo as escadas.Miguel surgiu, descalço, vestindo apenas um roupão, com os cabelos úmidos do banho. Ele parou por um momento, observando Clara na cozinha, e sorriu. Aproximou-se silenciosamente, puxou os cabelos dela para o lado e beijou suavemente seu pescoço.— Que cheirinho gostoso de café — e
Conversas, Promessas e Momentos InesquecíveisMiguel colocou a mão no queixo, fingindo pensar, e depois respondeu com um sorriso travesso:— Além da senhora Alencar? Quem sabe um bife acebolado com batata frita e um arroz à grega?Clara riu, balançando a cabeça enquanto separava os itens necessários.— Perfeito. Então vamos de bife acebolado com batata frita e arroz à grega.Enquanto ela colocava os ingredientes na mesa, Miguel abriu a geladeira e encontrou uma garrafa de vinho.— Hum, tem vinho. Onde ficam as taças? — perguntou, ainda explorando a casa.Clara apontou para um armário acima do balcão.— Ali, senhor Alencar. Ainda está conhecendo a casa, né?Miguel pegou duas taças, serviu o vinho e entregou uma a Clara. Ela levantou a cabeça de repente e falou em voz alta:— Alexa! Música Torneró!O som suave da música começou a preencher o ambiente, e Miguel parou por um momento, surpreso.— Eu amo essa música! Você sabia que eu escutava ela pensando: “Onde será que ela está?”Clara o
Miguel fez uma expressão pensativa, colocando a mão no queixo. — Olha, a gente faz o seguinte: das oito às onze, você é senhora Alencar na minha empresa. Depois a gente sai para almoçar juntos. Da uma às cinco, eu deixo você trabalhar só um pouquinho. E, às dezoito horas, eu te busco, e você é toda minha. O que acha? Clara estreitou os olhos, segurando o riso. — E o que vamos fazer das dezoito até a meia-noite? Miguel segurou-a pela cintura, puxando-a para mais perto. — Nós vamos nos amar muito. Toda hora, todo instante. Quero recuperar todos esses anos perdidos com você. Clara passou os braços ao redor do pescoço dele, com um sorriso provocador. — Hum… vou cobrar. Mas, Miguel, eu só quero uma coisa. — O quê? — perguntou ele, curioso. — Fazer de você o homem mais feliz do mundo. Miguel segurou o rosto dela com as duas mãos e respondeu, com um sorriso cheio de amor: — E eu quero te fazer a mulher mais feliz do mundo. Clara sorriu, emocionada. — Combinado. Eles se beijaram,
Paz não se compra, se conquista.— Oi, minha princesa linda! Que bom ver você aqui.Luna correu até ela, dando-lhe um abraço apertado e caloroso.— Estava com saudade de você, vovó.Isabel sorriu, acariciando o rosto da neta.— Nossa, como é gostoso ouvir isso. Entra, Ana. Entra, Fábio.Eles entraram, e Isabel fechou a porta, olhando para todos com entusiasmo.— Que tal fazer um lanchinho comigo? — perguntou Isabel.Ana sorriu, balançando a cabeça.— Eu acabei de convidar a Luna para jantar lá em casa.Isabel, com um ar travesso, respondeu:— Um lanchinho não vai tirar o apetite para o jantar. Vamos?Ana riu, aceitando a ideia, e Fábio concordou com um sorriso. Todos seguiram para a cozinha. Isabel abriu a geladeira e pegou uma refratária com salada de frutas, colocando-a na bancada.— Vocês gostam? — perguntou Isabel.Luna arregalou os olhos, animada.— Uau, eu amo salada de frutas!— Hum, que bom! Está bem fresquinha — respondeu Isabel.A governanta trouxe taças e as colocou sobre a
Fragmentos de Memória A manhã chegou, e Miguel entrou no escritório do Grupo Alencar com determinação. Era o momento de desvendar o que Henrique havia feito e como ele havia se infiltrado na vida de sua família e da empresa. Com Clara ao seu lado, ele sentia que estava mais forte, mas sabia que não seria fácil reviver alguns dos momentos mais obscuros de seu passado.Miguel sentou-se na grande cadeira de couro e abriu a pasta de documentos que Ana havia separado. Clara estava ao lado, observando atentamente, pronta para ajudar. Ao abrir o primeiro envelope, ele percebeu algo estranho. As assinaturas de Rodolfo Alencar, seu pai, em alguns contratos importantes, estavam marcadas por pequenas rasuras.— Isso é estranho — disse Miguel, mostrando os papéis para Clara. — Meu pai era extremamente cuidadoso. Ele jamais deixaria algo com rasuras passar despercebido.Clara pegou os papéis, franzindo a testa.— Pode ser uma pista. Talvez Henrique tenha forçado ou manipulado seu pai de alguma fo
Descobertas DevastadorasMiguel ficou em choque, levantando-se abruptamente.— Você só pode estar brincando! Eu não vou fazer isso! Amo a Clara, pai. Vou voltar para ela, como prometi.Rodolfo fechou os olhos por um momento, como se esperasse por essa resposta. Quando os abriu, sua expressão era dura.— Se você for atrás dessa pobretona, esqueça nossa riqueza. Nenhum centavo será seu. Vai ter que se virar sozinho, sem o apoio da família, sem o nome Alencar. É isso que você quer?Miguel encarou o pai, o rosto ardendo de raiva e desespero.— Prefiro perder tudo do que me casar com alguém que não amo! Eu já decidi, pai. Vou voltar para a Clara!A porta do escritório abriu-se repentinamente, e Henrique entrou com um sorriso debochado.— Que bela declaração, Miguel. Então, você ama uma tal de Clara, hein? — disse ele, com um tom de sarcasmo.Miguel virou-se para Henrique, furioso.— Isso mesmo. Eu amo a Clara. E nada do que vocês fizerem vai me impedir de voltar para ela!Henrique deu uma