Explosão de Sentimentos e Ecos do PassadoClara e Miguel, agora sentados no chão, sob o Carvalho Branco, entregavam-se um ao outro com uma intensidade tranquila, como se o tempo tivesse parado apenas para eles. Miguel acariciava a pele dela, os dedos deslizavam pelos ombros e braços, descendo até a curva das costas, enquanto seus lábios traçavam um caminho de beijos suaves pelo pescoço dela.Clara fechou os olhos, sentindo o toque dele, cada beijo despertando nela um arrepio e uma sensação que era ao mesmo tempo familiar e nova. Lentamente, ela se afastou um pouco e, com um sorriso leve e cúmplice, levou as mãos à camisa de Miguel, desabotoando-a com cuidado. Ele a observava com uma ternura indescritível, os olhos acompanhando cada gesto dela.Quando a última peça caiu, Clara se inclinou para ele, seus lábios tocando o pescoço dele com delicadeza, deixando uma trilha de beijos que descia lentamente, percorrendo o peito dele, o toque da boca suave e apaixonado, carregado de saudade. Mi
Explorando o Passado e Vivendo o PresenteDepois de alguns minutos sob o Carvalho Branco, ainda respirando o frescor da noite, Miguel segurou a mão de Clara e levantou-se com ela. Ele olhou para a casa imponente que se erguia à frente, com suas linhas elegantes e presença marcante. Clara o guiou até a porta, e, ao entrar, Miguel foi tomado pela surpresa.Ele se lembrava da casa como uma pequena cabana simples, onde Clara vivia com sua mãe. Agora, o lugar havia se transformado em uma mansão de dois andares, espaçosa, arejada, mas mantendo uma essência acolhedora e charmosa. O ar ali parecia mais leve, quase como se a casa fosse uma extensão do espírito de Clara: uma mistura de força, dedicação e beleza.Os olhos de Miguel vagaram pelo amplo salão de entrada. O chão de madeira polida refletia a luz suave de um grande lustre central. As janelas amplas deixavam a luz da lua entrar, iluminando o espaço de forma natural. Clara, com um sorriso, observava sua reação.— Você transformou este l
Eu sou Sua...Clara, com os braços ao redor do pescoço dele, deixou as lágrimas se misturarem com a água que escorria por seu rosto. Seus dedos deslizaram pelos cabelos molhados de Miguel, e ela sussurrou com a voz embargada:— Eu nunca deixei de te amar, Miguel. Nem por um segundo. Mesmo quando achei que você não voltaria, mesmo quando achei que te tinha perdido pra sempre. Eu te amei em cada momento de dor, em cada lembrança. E agora... agora que estamos aqui, eu sinto que nunca mais quero te perder.Miguel fechou os olhos por um instante, como se quisesse gravar aquelas palavras no fundo da alma. Quando os abriu novamente, havia uma determinação inabalável.— E você nunca vai me perder, Clara. Nunca mais. Eu sou seu. Seu de um jeito que ninguém mais pode ser.Ele a beijou profundamente, como se aquele momento fosse a única coisa que importava. O mundo desapareceu, e tudo o que existia era o toque, o calor, o desejo que consumia os dois.— Você é tudo o que eu sempre quis, — Clara m
Estou aqui Amor!Miguel parou ao lado da cama, fitando Clara como se a desejasse mais do que o ar que respirava. Ele a virou de costas com delicadeza, mas a firmeza em seus movimentos deixava claro o quanto ele estava perdido no desejo. Suas mãos deslizaram pela curva de suas costas até os quadris, guiando-a para a ponta da cama.— Quero você assim, Clara... — ele murmurou, a respiração pesada. — Quero te sentir inteira, sem pressa, mas com tudo o que tenho.Clara apoiou-se sobre os cotovelos, sentindo o calor do olhar de Miguel que parecia queimar sua pele. Quando ele a penetrou, um gemido profundo escapou dos lábios de ambos. O ritmo começou lento, quase como uma dança, mas a intensidade aumentava a cada movimento.Miguel segurou firme nos quadris dela, inclinando-se sobre o corpo dela, beijando suas costas e murmurando entre gemidos:— Deus... Clara, você é tão perfeita. Tão gostosa... Cada parte de você me deixa louco. Eu quero mais... sempre mais.Os movimentos ficaram mais rápid
A dor de perder você. Miguel a apertou contra si, deixando as lágrimas caírem livremente. — Você não sabe o quanto eu sofri... em saber que levaram você. Clara, você é minha vida. Eu não posso viver sem você. Eu quero viver aqui, eu, você, nossa filha... pra sempre. Felizes pra sempre. Clara olhou para ele, os olhos também marejados. Ela sabia o quanto aquele momento foi traumático para ele, e saber que ele ainda carregava esse peso a fazia querer protegê-lo. — Nós vamos ser felizes, Miguel. Já somos. Eu estou aqui, e eu não vou a lugar nenhum. — Ela acariciou o rosto dele, plantando um beijo suave nos lábios. Ele a beijou de volta, mas logo o beijo se aprofundou. Miguel a deitou na cama com cuidado, os corpos ainda se ajustando um ao outro em uma necessidade urgente de reconexão. A Entrega na Escuridão Miguel as mãos firmes em sua cintura, e a penetrou devagar, com intensidade. Cada movimento era carregado de desejo, de medo, de amor — um turbilhão de emoções que ambos compar
Hoje, Apenas Nós DoisClara despertou primeiro, com os primeiros raios de sol entrando pela janela e iluminando o quarto. Ela olhou para Miguel, ainda adormecido ao seu lado, o rosto dele tranquilo, como se o peso dos anos finalmente tivesse se dissipado. Com um sorriso suave, ela deslizou para fora da cama, caminhando descalça até o banheiro. O som da água do chuveiro ecoou pelo quarto enquanto ela tomava um banho revigorante.Após vestir um vestido leve e confortável, Clara desceu até a cozinha, os cabelos ainda molhados caindo sobre os ombros. O aroma de café fresco logo começou a encher a casa, trazendo uma sensação de aconchego. Enquanto colocava o café na xícara, ouviu passos leves descendo as escadas.Miguel surgiu, descalço, vestindo apenas um roupão, com os cabelos úmidos do banho. Ele parou por um momento, observando Clara na cozinha, e sorriu. Aproximou-se silenciosamente, puxou os cabelos dela para o lado e beijou suavemente seu pescoço.— Que cheirinho gostoso de café — e
Conversas, Promessas e Momentos InesquecíveisMiguel colocou a mão no queixo, fingindo pensar, e depois respondeu com um sorriso travesso:— Além da senhora Alencar? Quem sabe um bife acebolado com batata frita e um arroz à grega?Clara riu, balançando a cabeça enquanto separava os itens necessários.— Perfeito. Então vamos de bife acebolado com batata frita e arroz à grega.Enquanto ela colocava os ingredientes na mesa, Miguel abriu a geladeira e encontrou uma garrafa de vinho.— Hum, tem vinho. Onde ficam as taças? — perguntou, ainda explorando a casa.Clara apontou para um armário acima do balcão.— Ali, senhor Alencar. Ainda está conhecendo a casa, né?Miguel pegou duas taças, serviu o vinho e entregou uma a Clara. Ela levantou a cabeça de repente e falou em voz alta:— Alexa! Música Torneró!O som suave da música começou a preencher o ambiente, e Miguel parou por um momento, surpreso.— Eu amo essa música! Você sabia que eu escutava ela pensando: “Onde será que ela está?”Clara o
Miguel fez uma expressão pensativa, colocando a mão no queixo. — Olha, a gente faz o seguinte: das oito às onze, você é senhora Alencar na minha empresa. Depois a gente sai para almoçar juntos. Da uma às cinco, eu deixo você trabalhar só um pouquinho. E, às dezoito horas, eu te busco, e você é toda minha. O que acha? Clara estreitou os olhos, segurando o riso. — E o que vamos fazer das dezoito até a meia-noite? Miguel segurou-a pela cintura, puxando-a para mais perto. — Nós vamos nos amar muito. Toda hora, todo instante. Quero recuperar todos esses anos perdidos com você. Clara passou os braços ao redor do pescoço dele, com um sorriso provocador. — Hum… vou cobrar. Mas, Miguel, eu só quero uma coisa. — O quê? — perguntou ele, curioso. — Fazer de você o homem mais feliz do mundo. Miguel segurou o rosto dela com as duas mãos e respondeu, com um sorriso cheio de amor: — E eu quero te fazer a mulher mais feliz do mundo. Clara sorriu, emocionada. — Combinado. Eles se beijaram,