Filhas do Império
Filhas do Império
Por: Lorany T Valenciano
Prólogo

Oii meus amores !!

Estou de volta com mais um livro para vocês !

Este livro é a sequência de Maldito russo, aqui vocês conhecerão a história de Malia Mikhailov e Zarina Ivanov Mikhailov.

Malia é filha de Zoya & Nikolai

Zarina é filha de Anastisa & Dmitri

Duas meninas destemidas e com vontade de serem independentes sem as amarras da máfia até onde elas conseguem ir ?

Venha saber e conhecer o que elas irão viver juntas nesse livro !!

Agora, oficialmente casada, sinto-me como uma ave engaiolada, mas pelo menos ele não ousou invadir meu espaço pessoal. Meus olhos pousam sobre a mesa central do quarto, onde repousa uma garrafa de champanhe dentro de um balde de gelo. Com um suspiro, levanto-me da cama e envolvo-me em meu roupão de cetim rosa dourado, dirigindo-me até a bebida. Despejo-a em uma taça, contemplando o líquido efervescente enquanto pondero sobre minha situação.

Ao chegar à janela, observo os imponentes portões da entrada da casa, onde os soldados que servem ao meu marido, o idiota, patrulham. Seus olhares curiosos sobre mim são irrelevantes; pouco me importa o que pensam. Quando os portões da mansão Monti se abrem e o carro do meu marido parte, lanço um olhar ao relógio na cabeceira da cama: 8:00 em ponto.

— Filho da puta !! — Murmuro, compreendendo finalmente por que ele não veio me importunar durante a noite.

Se ele pensa que me transformará em uma esposa submissa da Camorra, está muito enganado. Antes de ser uma Monti, sou uma Mikhailov, e ele vai aprender o que isso significa.

Viro o restante da taça, sentindo o amargor de meu destino, mas decido ignorar minha própria inquietação mental.

Despojo-me do roupão, revelando um baby doll delicado e ligeiramente transparente na região do busto. Se ele quer jogar, vamos jogar. Ele entenderá que, neste jogo, sou quem dita as regras.

Com passos decididos, atravesso o quarto em direção à sua ala pessoal, sentindo os olhares surpresos dos empregados sobre mim. Até mesmo a governanta ousa me abordar, tentando suavizar sua preocupação com uma sugestão de mudança de vestuário.

— Agradeço sua preocupação, mas ele não dita minhas escolhas — respondo com firmeza, sem me deixar abalar pela tentativa de manipulação.

Ao descer as escadas, percebo Etore seguindo o olhar perplexo de seu subordinado até que nossos olhares se encontram. Seu semblante fecha, enviando um leve arrepio pela minha espinha, mas recuso-me a ceder ao medo.

— Que diabos você está vestindo? — sua voz retumba pela sala quando me vê.

Avanço em passos lentos em direção à cozinha, ignorando sua provocação. Mas ele não me deixa escapar tão facilmente, agarrando meu braço quando passo ao seu lado.

— Eu estou falando com você, droga! Que porcaria é essa? — ele insiste, cada vez mais irritado.

— Teve uma boa noite, querido? — deixo escapar, o deboche atravessando minhas palavras enquanto a raiva se avoluma dentro de mim.

— Ciúmes tão cedo, minha querida esposa? — ele responde no mesmo tom.

— De você? — solto uma risada mordaz. — Coitadinho. Não se iluda, Etore. Onde eu venho, respeito é uma via de mão dupla. Se você sai à noite e volta pela manhã, eu também tenho o mesmo direito. Se você frequenta bares, eu também vou. Se você se envolve com outras mulheres, eu também o farei. Se você me trair, pagarei na mesma moeda.

Seus olhos faíscam com fúria, enquanto seu subordinado exibe uma expressão mista de choque e vontade de rir, ao testemunhar o confronto entre nós dois.

O ódio transborda no rosto de Etore, sem que uma palavra precise ser dita. Ele me pega no colo bruscamente, lançando-me como um saco de batatas.

— Que diabos você pensa que está fazendo?

— Grito para ele, mas sou ignorada. O short do meu pijama sobe, revelando metade da minha polpa.

— Tenha uma boa visão da minha bunda, subordinado, e bons sonhos — Debocho, entrando em um jogo perigoso demais.

— Alex, se ousar olhar para a bunda da minha esposa, terei o prazer de arrancar seus olhos. — Ele grita para seu subordinado, sua voz ecoando com uma ameaça feroz.

Dou uma risada triunfante, sentindo-me vitoriosa mais uma vez. 2x0, com mais um ponto para mim.

— O que foi, Etore? Ciúmes tão cedo? Ai, que fofo, ele tem um coração — Falo com sarcasmo, provocando-o ainda mais.

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