Malia

Acordo sentindo meu corpo pesado e me lembro que agora estou oficialmente casada, mas a alegria que deveria existir não existe apenas sinto-me como um passaro engaiolado, mas pelo menos ele não ousou invadir meu espaço pessoal. Meus olhos pousam sobre a mesa central do quarto, onde repousa uma garrafa de champanhe dentro de um balde de gelo. Mesmo que minha cabeça esteja latejando com a ressaca de ontem com um suspiro, levanto-me da cama e envolvo-me em meu roupão de cetim rosa dourado, dirigindo-me até a bebida. Despejo-a em uma taça, contemplando o líquido efervescente enquanto pondero sobre minha situação.

Ao chegar à janela, observo os imponentes portões da entrada da casa, onde os soldados que servem ao idiota do meu marido, patrulham. Seus olhares curiosos sobre mim são penetrantes mas pouco me importa o que pensam. Quando os portões da mansão Monti se abrem e o carro do meu marido entra, lanço um olhar ao relógio na cabeceira da cama: 8:00 em ponto.

— Filho da puta !! — Murmur
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