Todos os soldados olham para mim, e com um sorriso angelical, finjo que quase caio quando o mesmo soldado à minha frente tenta me segurar.Assim que suas mãos tocam em meu quadril, olho para ele, aproximando minha boca de sua orelha e sussurro.— Imagina se meu marido sonhar que você encostou em sua esposa? O que seria de você? Se quer manter todos os seus membros no lugar, te aconselho a me deixar passar sem me interromper.— Senhora, mas não foi isso que aconteceu.— Você acha que ele acreditaria em quem? — Digo, firme.— O patrão liberou a saída dela, deixem-na passar.— Sabia escolha. — Digo a ele, entrando no meu carro e dando-lhe uma piscadela.Enquanto dirijo pelas ruas iluminadas da cidade, sinto uma mistura de adrenalina e determinação. Hoje é o dia em que tudo mudará. Meu marido vai aprender que não pode me enganar impunemente.Assim que saio pelos portões da mansão, uma mensagem chega em meu telefone: a localização enviada pela minha mãe. Coloco o aplicativo para me mostrar
Etore coloca a mão na minha cintura, me levando para o elevador. Os toques de seus dedos no espaço vazio da minha roupa, roçando em minha pele, me causam um arrepio por todo o corpo. Quando estamos prestes a entrar no elevador, a porta do bar é aberta bruscamente e o nome dele é dito por uma mulher.A ruiva que estava lá dentro com ele pouco tempo antes grita novamente.— Etore, você vai mesmo me deixar aqui? — Ela diz com a voz manhosa, que chega a dar enjoo.Mas não deixo ele responder, passo por ele, indo em direção a ela.— Você se acha digna de ser mulher da Camorra? — Pergunto a ela. Quando ela abre a boca para responder, eu a interrompo. — Não, você não é digna de ser esposa de um Don. Toda vez que você me ver, lembre-se das minhas palavras: Ele até pode dormir na sua cama, mas sou eu que participo dos jantares em família. Ele até pode dormir na sua cama, mas sou eu que seguro suas mãos e sou apresentada para o mundo. Ele pode até dormir na sua cama, mas sou eu que serei a mãe
Até parece um sonho: ela finalmente está aqui.Malia senta em meu colo, deslizando sua mão pelo meu pescoço e beijando minha boca de forma calma e envolvente. Essa menina é um furacão, meu furacão particular, e quando digo que ela ainda vai me enlouquecer, não estou brincando.Deito-a na cama e começo a beijar todo o seu corpo, sem deixar uma parte sequer de fora. Ouço ela gemer baixinho, o que aumenta ainda mais o meu desejo. Malia é o fogo que acende a minha vida, o furacão que destrói tudo por onde passa.Beijo seu pescoço, dando leves mordidas, e vejo ela fechar os olhos.— Olhe para mim, Malia. Hoje eu quero que você veja tudo o que farei com você.Ela abre seus olhos verdes como o mar e olha nos meus. Então, começo a beijar seu corpo, descendo minha boca até seus seios e começo a mamalos. Beijo, lambo e mordo os bicos deles, alte ndo de um para o outro.— Aaaaah, isso. — Ela geme para mim.— Porra, Malia, assim você fode minha vida.Desço a boca para sua barriga, intercalando co
Deito-me na cama com meu pau ainda duro feito pedra. Ela se posiciona em cima de mim, colocando uma perna de cada lado, encaixando perfeitamente sua buceta no meu pau.Assim que entra, acabamos gemendo juntos.Então ela começa a se movimentar. No começo, é lento, quase como uma tortura, mas logo ela começa a aumentar o ritmo, cavalgando como uma verdadeira amazona.Conforme meu pau bate no fundo, ela joga seu corpo para trás, entregando-se totalmente ao prazer.— Malia, você é... incrível... — murmuro, sentindo-me à beira da loucura.Ela continua a se mover, suas mãos firmes em meu peito para se apoiar. Cada movimento dela me leva mais perto do limite. Sinto seu corpo tremer, e seus gemidos se intensificam.— Etore, eu... eu vou gozar... — Ela avisa, a voz embargada pelo prazer.Essa cena nunca sairá da minha mente.Ela cavalga mais e mais, apoiando suas mãos em meu peito e gemendo cada vez mais alto, me enlouquecendo cada vez mais.Ela segura em meu pescoço, passando as unhas nele e
Matteo tem demonstrado todos os dias desde que nos reencontramos que ele mudou. Ele não tem ido mais às festas, tem estado presente nas consultas médicas e, mesmo eu dizendo que ainda era cedo por não sabermos se realmente ficaríamos juntos, ele montou um quarto para o bebê em meu apartamento.É bom ver que ele realmente tem tentado, mas sempre que penso em dar uma chance a ele, o medo de me machucar novamente me consome. Ainda me lembro das noites em que ficava acordada esperando por ele, apenas para descobrir que ele estava em outra festa, esquecendo-se de mim e do que tínhamos. Agora, sua mudança é evidente, mas o medo permanece enraizado.Mesmo sabendo que não tenho escapatória, pois meus pais e a máfia nunca permitiriam que eu fosse uma mãe solo, provavelmente, enquanto estou tendo esses pensamentos, eles estão discutindo sobre o meu futuro em algum lugar. A máfia controla cada aspecto de nossas vidas, e eu sou apenas mais uma peça no jogo deles.Eu tinha vontade de mudar o mundo
Era de manhãzinha quando meu telefone começou a tocar incessantemente. Sinto os braços fortes de Etore enrolados ao meu corpo e, quando abro os olhos devagar, vejo-o todo esparramado pela cama, grudado em mim.Pego meu telefone para que o barulho não o acorde e vejo o nome de Zarina no visor.Tiro seus braços de mim levemente, para que ele não acorde, e vou até a varanda.Zarina me conta que pensa em fugir para não ter que se rebaixar às leis da máfia, e eu, como uma boa prima, a ajudarei. Queria poder confiar 100% em meu marido para que ele me ajudasse, mas sei que ainda não posso confiar nesse nível.Desligo o telefone com Zarina e olho para Etore, que ainda continua a dormir. Então, ligo para Kira.— Oi gatinha, preciso de um favor. Ainda está em Paris?— Oi amiga, estou sim. O que precisa?— Preciso de um novo passaporte para Zarina, com nome falso e identidades novas para hoje ainda. Ninguém pode saber, apenas eu e você. Me ajuda?— Sempre, amiga. Vou ligar para uns contatos e, à
Ele solta um suspiro e me puxa mais perto, sua expressão séria e determinada.— Vamos lá, ligue para essa menina e diga que não vai precisar mais. Não confio em passaportes assim. Se quer fazer isso, será do meu jeito. Não gosto de erros. E ligue para Zarina e peça para desfazer as malas. Vou mandar comprar tudo onde ela for, assim levantará menos suspeitas. E você, mocinha, não sairá daqui sem seguranças. Está me ouvindo? Se você quer ajudar sua prima, essas são minhas exigências.A firmeza na voz dele é inconfundível, mas não consigo deixar de provocá-lo. Pergunto, com um sorriso desafiador:— Se eu descumprir, o que acontece?Ele responde com um brilho perigoso nos olhos:— Será punida.Meus olhos brilham de volta enquanto sorrio, mordendo o lábio.— Dependendo de que punição irá me dar, aceito de bom grado.Ele me coloca no chão suavemente, mas não sem antes me puxar para um beijo possessivo. Sua voz é um sussurro firme em meu ouvido:— Não teste minha paciência, Malia. Agora vá,
Estou deitado na cama com a Malia, ela está de costas para mim, e algo não está certo. Sinto a tensão no ar, e mesmo que ela ache que não percebi, sei que está chorando silenciosamente. Não sei ao certo o que ela está sentindo, nem o motivo de suas lágrimas.Tenho vontade de perguntar, mas também sinto medo da resposta. É estranho como nunca me senti assim com ninguém antes. Ouvir o choro dela está mexendo com algo dentro de mim, despertando uma preocupação e uma sensação de impotência que não sei como lidar.— Malia... — Sussurro baixinho, e sinto o corpo dela travar. O silêncio pesado preenche o espaço entre nós, e por um momento, me sinto perdido em meio às emoções desconhecidas que essa situação desperta.Ela não responde imediatamente, e por um instante, o silêncio paira sobre nós como uma nuvem carregada de incerteza. Minha mente está cheia de perguntas, mas também estou ciente da fragilidade deste momento. Não quero pressioná-la, mas também não consigo ignorar o desejo de enten