Malia

Etore coloca a mão na minha cintura, me levando para o elevador. Os toques de seus dedos no espaço vazio da minha roupa, roçando em minha pele, me causam um arrepio por todo o corpo. Quando estamos prestes a entrar no elevador, a porta do bar é aberta bruscamente e o nome dele é dito por uma mulher.

A ruiva que estava lá dentro com ele pouco tempo antes grita novamente.

— Etore, você vai mesmo me deixar aqui? — Ela diz com a voz manhosa, que chega a dar enjoo.

Mas não deixo ele responder, passo por ele, indo em direção a ela.

— Você se acha digna de ser mulher da Camorra? — Pergunto a ela. Quando ela abre a boca para responder, eu a interrompo. — Não, você não é digna de ser esposa de um Don. Toda vez que você me ver, lembre-se das minhas palavras: Ele até pode dormir na sua cama, mas sou eu que participo dos jantares em família. Ele até pode dormir na sua cama, mas sou eu que seguro suas mãos e sou apresentada para o mundo. Ele pode até dormir na sua cama, mas sou eu que serei a mãe
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