Zarina

Horas e horas dentro daquele avião, meu coração se aperta quando a aeromoça anuncia que aterrissamos em Londres. Meu corpo gela por não saber o que vou encontrar aqui, por temer o que me espera.

Nunca fui de quebrar regras, por mais que vontade não faltasse. Sempre pedi permissão antes de fazer qualquer coisa em minha vida, mas agora era diferente. Eu tinha quebrado a maior regra da máfia: fugir, me tornar uma bastarda em nome da liberdade, da minha liberdade.

As pessoas começam a sair de seus assentos, mas eu continuo ali, feita uma estátua, me perguntando como será esse amigo de Ettore e por que ele aceitaria ajudar uma fugitiva grávida da máfia.

Eu não sei nada sobre ele e temo o que posso descobrir.

O avião já estava quase todo vazio, e não tinha mais como fingir. Eu teria que encarar o meu futuro de frente e lidar com as consequências de cada escolha feita por mim.

Finalmente, me levanto com as pernas trêmulas e sigo em direção à alfândega. Eles olham para minha identidade.

— Sen
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