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Naquele dia eu estava muito feliz. Depois de tantos ensaios e buscas de espaços para tocar, um amigo me convidou para fazer o show de abertura na inauguração do bar que ele comprou. Mas meu pai parecia não ter o mesmo sentimento, ele vinha pegando no meu pé há algum tempo e não perdeu a oportunidade de me desagradar: — Carta para CarrieO filme Carrie, a estranha me tocou ao ponto de eu querer mandar uma carta para a protagonista, como se ela fosse real. O filme de 1976 foi dirigido por Brian De Palma e é uma adaptação do livro homônimo de Stephen King. É classificado nos gêneros de terror e drama. Não tive as emoções que os filmes de terror costumam causar. Todavia, fui tocada pelo drama em função do bullying que ela sofria dos amigos, bem como pela violência psicológica praticada pela mãe. Tive um estranho desejo de mandar uma carta para a protagonista antes do fim do filme. E resolvi compartilhar o texto por aqui, afinal, dFeito pra Amar - Crônicas de Cinema e Contos do Coração!
Recentemente, tive a felicidade de rever o filme “Tempos Modernos” de Charlie Chaplin, desta vez, em família. Ver um filme de humor em casa nos traz a possibilidade de maior descontração. Além do divertimento possibilitado pelo filme, temos o riso solto causado pelas graças dos familiares que com risos ou comentários participam do filme trazendo mais uma camada de humor. É claro que esta participação prejudica, um pouco, a observação do filme, especialmente quando se tem criança em casa. Os pequenos vibram verdadeiramente e, por isso, são ótimos termômetros do que funciona. É claro que Chaplin não precisa de avaliação. Ao contrário, ele é um grande professor, sobretudo para quem como eu estuda o humor. Assim como assisti
Viajei nos braços de Fellini e me encantei com sua forte e doce Cabíria. O filme é protagonizado por uma mulher que se prostitui num bairro pobre de Roma. É uma produção de 1957 e ganhou Oscar de melhor filme estrangeiro, assim como Giulietta Massina ganhou o prêmio de melhor atriz pela belíssima interpretação de Cabíria. Cabíria me fez pensar na força das mulheres apesar da vida nem sempre se apresentar tão alegre quanto nossas esperanças. Quero compartilhar que sempre vi certo glamour nas prostitutas. Elas parecem ser livres, trabalham de n
Este ano tive a felicidade de participar do WIS—Workshop Internacional da Escola de Séries. O evento é promovido pela Escola de Séries e este ano foi online por causa da pandemia. Foram cinco dias com estrelas nacionais e internacionais como roteiristas, produtores, diretores e vários profissionais que trabalham para que tenhamos tantas séries na televisão. Além disso, tivemos dois dias de pitching onde vários projetos de série foram apresentados e receberam importantes feedback.
Quando chega dezembro parece que o mundo se apressa para o Natal. As lojas vendem artigos e alimentos pensando nesta época, as decorações natalinas se espalham por todo lugar e temos que arrumar fôlego e organização para participar de amigo-oculto, festas do trabalho e/ou da escola, comprar presentes, tudo com uma urgência como se o mundo fosse acabar. Vivenciar essa urgência das compras, dos encontros e da preparação da ceia faz parte de um ritual da nossa sociedade. Quem não é muito festivo ou não gosta de Natal diz que todo ano é tudo igual. Mas pra quem gosta e tem crianças em casa, não adianta querer dar motivos rac
Não estou falando de menstruação, mas da série Bom dia, Verônica. Esta associação pode ser ainda muito recorrente, mas está longe de identificar todas as mulheres e infelizmente sangramos muito por violência. Os dados sobre violência doméstica e feminicídio mostram essa dura realidade. Desde já, aviso que tem spoilers. Caso você não tenha visto, vale muito a pena maratonar naNetflix
Amei a série Luna Nera da Netflix. Acho que foi a primeira série que consegui gostar de cada segundo, de cada detalhe. Cenário, trilha sonora, personagens, história, arco dramático… Enfim, essa série está entre as que mais gostei até hoje. Quando eu crescer, quero escrever roteiros assim. São poucos episódios e fácil de maratonar, já que a história te prende. Não tenho hábito de fazer grandes maratonas de série, então vi esta em dois dias. Mas dá para ver em apenas um dia e ficar com mil assuntos para conversar.