Amei a série Luna Nera da Netflix. Acho que foi a primeira série que consegui gostar de cada segundo, de cada detalhe. Cenário, trilha sonora, personagens, história, arco dramático… Enfim, essa série está entre as que mais gostei até hoje. Quando eu crescer, quero escrever roteiros assim.
São poucos episódios e fácil de maratonar, já que a história te prende. Não tenho hábito de fazer grandes maratonas de série, então vi esta em dois dias. Mas dá para ver em apenas um dia e ficar com mil assuntos para conversar.
Fiquei pensando nisso por causa do filme Brilho Eterno de uma Mente sem Lembrança. O filme é de 2004, mas para quem já viu, vale a pena ver novamente. Teve a direção de Michel Gondry e roteiro de Charlie Kaufman. Recebeu vários prêmios, inclusive Oscar de Melhor Roteiro Original. A ideia do filme é fantástica, isto é, o que somos capazes de fazer para esquecer um grande amor? Sab
Finquei zonza ao assistir ao filme Bacurau de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, parece que tomei um golpe, um golpe de realidade. Um lugar que tem nome de pássaro com hábitos noturnos é uma metáfora fantástica e cheia de poesia, não só no grande momento de virada do filme como em todo seu desenvolvimento. O filmeQue horas ela volta?de Anna Muylaert me tocou como me tocam as histórias de amor. Este é um daqueles filmes que me deixa cheia de orgulho do cinema nacional. O amor em questão não é aquele sentido por casais, mas por mães e filhas ou filhos. E estes querem saber quando a mãe retorna, seja do trabalho, seja de caminhos que não comportam ter os filhos por perto. Que horas o amor termina?
Eu poderia dizer que a culpa foi dele, que foi egoísta tomando-me como se eu fosse a lua e ele, o céu sem fim. E se fosse assim, meu brilho só se espalharia em seus olhos e se perderia no espaço. Caso a culpa fosse dele, estaria explicada a beleza que me invade, a palavra que não se cala e tudo que me desperta a paixão outra vez. Foi ele que com seu estilo vaidoso e infantil não teve medo de criar poesia, nem de mudar meus caminhos sem minha autorização. Perdida de amor foi como fiquei após assistir o filmePerdidos em Paris. O filme tem roteiro e direção de Fiona Gordon e Dominique Abel e passa a maior parte do tempo em Paris, como o nome sugere. No filme vemos o trio Fiona, Martha e Dom em encontros e desencontros cheios de humor. Tudo começa quando Fiona decide ajudar a tia Martha que não quer morar num asilo, mas a tia desapareceu e ela conhece Dom, um morador de rua. “Doce como os animais”.Penso nessa frase toda vez que vejo o personagem Newt Scamander no filme “Animais Fantásticos e Onde Habitam”, dirigido por David Yates. Ele é um tipo de protagonista que, embora seja um magizoólogo (especialista em animais mágicos), não apresenta vaidade e não se impõe como um tipo de autoridade. Ao contrário, ele é tímido, compreensivo e humilde. Apaixonado por animais, ele cuida com Perdidos de Amor
Doce como os animais
Assim que soube que conseguiria tirar férias junto com o marido, ela telefonou:— Amor, eu consegui. Vamos viajar?— A gente não tinha planejado uma obra? A pia do banheiro, lembra?A esposa entendeu o recado. Desligou concordando, mas começou a mandar mensagens pelo celular. “Já que a gente não vai viajar, vamos quebrar o banheiro?”
— Qual é a nota? — perguntava meu professor, sem paciência.— Lá? — Era o que eu dizia.— Não. A gente retoma amanhã.Último capítulo